MMORPG: Renascimento como um Alquimista - Capítulo 856
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856: Jantar com o Lich 856: Jantar com o Lich [Capítulo de Enchimento]
[Leonel, Isolde, Roz, Avaris, Lethargia]
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Quando Niccoli foi embora, Avaris lançou um olhar cortante em direção a Leonel, sua expressão misturava frustração e exasperação.
“Hoi. Eu pensei que tinha te avisado para não abrir a boca na presença dele? Você não percebe que toda vez que você fala, coloca a gente em perigo?” Avaris repreendeu.
A resposta de Leonel foi defensiva, suas palavras saíram atropeladas. “Eu não consigo evitar! Minha boca automaticamente abre quando estou nervoso e tenso.”
Avaris suspirou profundamente, beliscando a ponte do nariz em frustração. “Quantas vezes eu preciso explicar a todos vocês que Niccoli é volátil? Apenas uma palavra, uma palavra errada, e ele pode explodir.”
“Nicc—”
Antes que Leonel pudesse terminar sua réplica, Avaris o interrompeu com um olhar cortante. “Não, Leonel. Já discutimos isso. Não podemos provocá-lo.”
Isolde interveio. “É justamente por isso que deveríamos eliminá-lo. Niccoli é uma bomba-relógio. Ele tem o temperamento de um nobre mimado, a arrogância de um adolescente e o poder de causar estragos em larga escala. Não podemos correr o risco de mantê-lo por perto.”
Avaris abriu a boca para argumentar, mas se viu sem palavras. A lógica de Isolde era sólida e, no fundo, ele sabia que ela estava certa.
Niccoli dava mais trabalho do que valia a pena.
“Então vamos votar,” sugeriu Leonel, quebrando o silêncio tenso que se abateu sobre o grupo. “Quem é a favor de simplesmente nos livrarmos dele?”
Isolde ergueu a mão sem hesitar, fazendo com que Leonel, relutantemente, fizesse o mesmo. Roz hesitou por um momento antes de também levantar a mão.
Avaris sentiu um aperto no estômago ao perceber que estava em minoria. Ele sabia que não podia argumentar contra a decisão da maioria.
“Pessoal, não sejamos precipitados,” Avaris implorou, sua voz tingida de desespero. “Se conseguirmos ter Niccoli ao nosso lado sem recorrer à violência, então essa é a melhor forma de agir.”
Leonel balançou a cabeça, sua expressão conflituosa. “Eu não acho que Niccoli seja do tipo que aceita ordens. Ele não vai se juntar a nós voluntariamente.”
Roz e Isolde assentiram em concordância, suas expressões refletindo as dúvidas de Leonel.
Avaris suspirou, sentindo-se derrotado. “Bem . . . nenhum demônio gosta de receber ordens então . . .”
“Hoi! Lethargia! Acorda! Eu preciso de você aqui! Diga-nos qual o melhor caminho a seguir!”
Justo quando Avaris estava prestes a acordar Lethargia para ouvir sua opinião, o mordomo interrompeu o debate com um anúncio.
“Com licença, meu senhor e senhoras. O jantar está pronto.”
Isolde comentou sobre a súbita do anúncio, enquanto o rosto de Leonel empalidecia com a menção de comida.
“Eu acho que vou ficar doente,” ele murmurou em voz baixa, seu rosto tornando-se azedo e esverdeado.
“Não vamos deixar o jovem mestre esperando. Não seria educado,” disse Avaris, carregando Lethargia em suas costas mais uma vez.
Enquanto caminhavam para a sala de jantar, Isolde não pôde evitar de provocar Avaris pela sua falta aparente de assertividade.
“Quem é o senhor da guerra aqui? Você não tem orgulho de ser um dos demônios mais poderosos do Inferno? Você está agindo como se tivesse medo de uma criança.”
Avaris se irritou com a provocação, mas permaneceu composto. “Eu só não quero conflitos desnecessários. Prefiro lidar com as coisas diplomaticamente.”
Isolde e os outros reviraram os olhos, não convencidos.
“O que você disser.”
Ao entrarem na área de jantar, o estômago de Leonel revirou com apreensão. Ele não conseguiu evitar a sensação de pavor ao ver Niccoli, sentado no centro com sua família, cercado por outras figuras grotescas que Leonel custava a encarar.
“Ah, estão bem na hora, todos vocês. Venham e juntem-se a mim para o jantar com minha família. Aliás, pai, mãe, estes são os aventureiros de quem eu estava falando,” Niccoli anunciou com um tom que beirava o escárnio.
A voz do pai era mal audível ao dar-lhes as boas-vindas, enquanto o tom da mãe parecia emanar das profundezas da terra.
A irmã os observava com olhos curiosos, os lábios perpetuamente virados para baixo, contribuindo para a atmosfera sinistra.
Enquanto isso, o avô sorria amplamente, seu rosto demoníaco apenas aumentando a sensação de desconforto.
Enquanto Leonel e os outros repudiavam a cena diante deles, Avaris manteve a compostura, acostumado com as visões do Submundo, e ele os apresentou novamente de forma suave.
“Eu acho . . . que não estou com vontade de jantar . . .” Leonel engasgou as palavras, seu estômago revirando de nojo.
“Sente-se,” Niccoli ordenou, e todos tomaram seus lugares relutantemente.
Enquanto a conversa fluía ao redor da mesa, Leonel e os outros não conseguiam se concentrar por causa da comida.
O estômago de Leonel se retorceu quando viu que o prato servido a ele consistia em órgãos de algum tipo, com um olho de cereja por cima, piscando para ele.
A gota d’água veio quando a tampa foi retirada de uma grande tigela de sopa, revelando uma cabeça flutuante dentro.
“O que há de errado? Não gostou da comida? Eu pedi especialmente ao chef para cozinhar mortais como seu alimento! Entendeu?!” Niccoli riu, claramente se divertindo com o desconforto de Leonel e dos outros.
Isolde respirou fundo e sussurrou para o lado, “Então era isso que ele quis dizer com comida mortal. Devo dizer, ele tem um senso de humor bem doentio.”
“Eu . . . acho que vou ficar doente. Posso deslogar agora?” O estômago de Leonel revirava com náusea, ameaçando expulsar seu conteúdo a qualquer momento.
Roz permaneceu calmo e imperturbável, em contraste com o desconforto sentido pelos outros.
Estava claro que a única intenção de Niccoli nesse encontro era deixá-los o mais desconfortáveis possível. Ele serviu comida grotesca e envolveu sua família em conversa mórbida, garantindo que ninguém deixasse a mesa sem contribuir para a atmosfera macabra.
Para aumentar o efeito, a comida era apropriadamente nojenta, adequada para uma família de mortos-vivos centenária.
“A comida não está do seu agrado?” a mãe perguntou, seu sorriso mal escondendo seu divertimento.
“Elas são deliciosas,” a irmã opinou. “Especialmente os olhos; seus sucos são excelentes.”
“Os cérebros são mais deliciosos,” acrescentou o pai. “Não podemos ter sopa de cérebro sem uma cabeça inteira como ingrediente. Isso mantém os cérebros frescos, macios e suculentos.”
“Membros . . . são mais satisfatórios que qualquer coisa. A carne e os ossos compõem uma refeição completa,” finalizou o avô.
Leonel não aguentou mais e prontamente vomitou ao lado da mesa.
BaAmM!