MMORPG: Renascimento como um Alquimista - Capítulo 841
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841: Fugas Frustadas e Perseguições Implacáveis 841: Fugas Frustadas e Perseguições Implacáveis Elena respirou fundo, tentando dissipar a tensão. “Parem com isso, todos vocês. Ela só está com medo.”
“Não sabia que Deidades podiam ficar assustadas,” Vivi murmurou para Malifira.
Malifira deu de ombros. “É o que eles fazem, pelo visto.”
“Não é não!” Pamela retrucou, limpando o ranho do nariz.
Elena moveu-se em direção a Pamela, oferecendo conforto com um toque gentil em suas costas. “Desculpa por esses caras, mas eles não querem fazer mal.”
Pamela olhou para cima, de seu rosto banhado em lágrimas, surpresa com a gentileza de Elena. “S-sério?”
“Sim,” Elena afirmou, seu olhar se suavizando antes de desviar o olhar. “Pelo menos, nem todos nós.”
Pamela soltou um suspiro trêmulo, seu comportamento borbulhante de antes reduzido ao de um bebê chorão se encolhendo diante da aspereza de todos.
Essas almas são realmente insolentes e más! Pamela fervilhou, desejando silenciosamente que eles nunca reencarnassem e apodrecessem no Submundo para sempre.
“Chega, vamos continuar antes que escureça”, Ren instigou, sua voz cortando a tensão.
“Bom ponto. Minha beleza não merece dormir ao relento nesse úmido,” Desira comentou, jogando o cabelo para trás enquanto balançava à frente.
Conforme o grupo seguia em frente, eles nunca se distraíam do caminho, seguindo a orientação hesitante de Pamela com alerta em seus olhos.
A maioria do grupo mantinha seus sentidos afiados, escaneando os arredores por quaisquer sinais de perigo ou surpresas que o Reino Celestial poderia ter preparado para eles.
Azazel, no entanto, parecia estar em seu elemento, correndo para lá e para cá com curiosidade sem limites, ansioso para descobrir coisas novas e explorar cada canto de seus arredores.
Por outro lado, Iraelyn esperava que muitos inimigos aparecessem, seus músculos tensos em antecipação, preparada para entrar em ação assim que o problema surgisse.
A paisagem se estendia sem fim diante deles, com árvores altas projetando longas sombras pelo caminho à medida que o sol começava seu declínio.
De vez em quando, um desvio aparecia na estrada, fazendo o grupo parar e consultar o mapa junto à opinião de Pamela.
Ren franzia a testa em concentração, estudando o mapa atentamente, enquanto os outros se reuniam ao redor, trocando comentários sussurrados e apontando para vários marcos.
Enquanto isso, Pamela não conseguia evitar uma sensação de inquietação roendo suas entranhas. Com cada milha que passava, o desejo de escapar crescia dentro dela, mas ela sabia que tinha que esperar sua vez, aguardando a oportunidade perfeita para escapar despercebida.
No entanto, suas tentativas de fuga eram sempre frustradas pelos olhos atentos de seus companheiros.
Uma vez, ela tentou fugir enquanto eles estavam distraídos com um cavalo voador que passava apenas para ser pega por Ren, que estava casualmente encostado em uma árvore, seus olhos nunca a deixando.
Outra vez, ela tentou se misturar a um grupo de viajantes que passavam, disfarçando-se com um manto improvisado de folhas, mas Desira a avistou instantaneamente, seu olhar agudo penetrando a tentativa frágil de enganação de Pamela.
Então, houve a vez que ela tentou fingir estar doente, esperando ganhar simpatia e escapar sob a desculpa de precisar descansar.
No entanto, Malifira, sempre observadora, rapidamente viu através de seu truque, sua intuição afiada deixando Pamela se sentir exposta e vulnerável.
Nem mesmo a cobertura da escuridão podia proteger Pamela de seus companheiros vigilantes.
Uma noite, quando o grupo se acomodou para descansar, Pamela aproveitou a oportunidade para fugir sob o manto do anoitecer.
Mas Iraelyn, com seus sentidos aguçados, percebeu a tentativa de fuga de Pamela e rapidamente alertou os outros, resultando em uma perseguição cômica pela floresta, com Pamela tropeçando em raízes e galhos em sua tentativa desesperada de liberdade.
E então tinha Vivi, cuja curiosidade inocente frequentemente a levava a encontrar os esconderijos de Pamela por acidente, suas exclamações de surpresa revelando o paradeiro de Pamela antes que ela pudesse sequer tentar fugir.
Apesar de seus melhores esforços, Pamela via-se continuamente frustrada a cada tentativa, suas tentativas de fuga tornando-se nada mais do que uma fonte de diversão para seus incansáveis companheiros.
E enquanto viajavam, Pamela não podia deixar de se perguntar se ela algum dia encontraria uma maneira de se libertar de seus grilhões e recuperar sua independência mais uma vez.
“Será que os outros estão indo bem?” Evie perguntou, rompendo o silêncio enquanto continuavam a jornada pela paisagem desconhecida.
Até agora, sua aventura havia sido relativamente tranquila, com apenas encontros ocasionais com feras e anjos que estavam alheios à ameaça que enfrentavam.
“Com certeza eles estão bem,” Ren respondeu confiante, seus olhos então se estreitando. “Especialmente com os artefatos e itens que eu lhes dei. Espero nada menos que a perfeição.”
Evie riu baixinho. “Isso é tão a sua cara, sempre buscando a perfeição.”
“Ei, olhem! Vejo uma cidade lá!” Vivi exclamou, apontando animada para os prédios distantes pontilhando o horizonte.
“Finalmente, uma cidade,” Desira suspirou aliviada. “Estou cansada de dormir em vilas e pequenas estalagens.”
“Cuidado,” Pamela alertou, sua voz tingida de cautela. “Essa é a Cidade dos Sorrisos, governada pela Deusa dos Sorrisos e da Felicidade.”
“Sorrisos e felicidade?”
“Parece uma cidade pacífica,” Azazel comentou, seus olhos brilhando de curiosidade.
Elena gargalhou. “Eu me pergunto como é lá.”
“Do que devemos nos cuidar?” Iraelyn questionou. “O nome da cidade já parece fraco.”
Pamela suspirou interiormente, perplexa com a atitude despreocupada dessas almas blasfemas. “Pode parecer que a cidade é pacífica e sempre feliz, mas existem regras que vocês devem seguir estritamente.”
“Como quais?” Ren perguntou, seu interesse aguçado.
“Você tem que sorrir e estar feliz mesmo que não esteja,” Pamela explicou de forma direta.
Todos trocaram olhares incertos, tentando compreender o estranho requisito.
“Como você faz isso?” Evie perguntou, rindo como se fosse uma piada.
Pamela gesticulou em direção aos seus lábios e forçou um sorriso, erguendo os cantos da boca para cima. “Sorrindo o tempo todo, claro, e sempre dizendo coisas felizes e pensando pensamentos felizes.”
Evie olhou para Ren com uma expressão impassível. “Isso seria um desafio para nós dois.”
Ren concordou com a cabeça. “Então vamos evitar essa cidade por enquanto.”
“Ah?” Desira reclamou. “Mas eu quero fazer compras e conferir as lojas.”
“Não temos tempo para turismo. Estamos indo para o Pico Sussurrante, então sem desvios,” Ren declarou firmemente, seu tom não deixando espaço para discussão.