MMORPG: Renascimento como um Alquimista - Capítulo 839
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839: Emaranhamentos Inesperados 839: Emaranhamentos Inesperados Azazel examinou Pamela com uma expressão séria, fazendo-a se mexer desconfortavelmente sob seu olhar.
“Ei, se você é realmente uma Deusa, então faça um milagre agora mesmo,” Azazel desafiou com um sorriso, cruzando os braços em expectativa.
Pamela hesitou, sem certeza de como responder. “Uhm . . . meus poderes não funcionam desse jeito,” ela admitiu relutantemente.
Azazel inclinou a cabeça para o lado, claramente confuso. “Então como é que funciona?”
“Acontece . . . naturalmente,” Pamela respondeu sinceramente, sua voz mal passando de um sussurro.
“Hã?” A confusão de Azazel era evidente enquanto ele tentava entender a explicação de Pamela.
“Os poderes dela são como os de Lethargia então,” Vivi exclamou.
Desira deu um passo à frente, sua desconfiança evidente em seu tom de voz. “Então faça alguma magia única para nós. Mostre-nos o que uma deusa pode fazer.”
Pamela se encolheu sob os olhares expectantes deles, sentindo o peso da antecipação pressionando-a. Ela queria chorar, por alguma razão, se sentindo sobrecarregada pela pressão de provar a si mesma.
“Eu posso . . . ler suas fortunas, e eu sou extremamente sortuda,” Pamela ofereceu timidamente, sua voz tingida de incerteza.
Inicialmente, não houve reação dos senhores da guerra, deixando Pamela se sentir ainda mais exposta e vulnerável.
Enquanto todos suspiravam juntos, Pamela sentiu o peso da decepção coletiva pressionando seu espírito. Com frustração fervendo dentro dela, ela não pôde evitar de explodir.
“Não é minha culpa! É assim que eu sou!”
“Nosso primeiro encontro com uma Deusa e somos recebidos com isso,” Desira comentou, colocando a língua para fora em insatisfação.
“Bem, me desculpe por ser tanta decepção!” Pamela lamentou, suas bochechas corando de embaraço. “Mas eu sou só uma deusa menor! O que mais eu posso fazer?!”
“Acho que tem um monte de deuses menores por estas bandas,” Azazel comentou casualmente, seu tom despretensioso.
“Até que fomos animados por nada,” Iraelyn suspirou, sua decepção palpável. “Tem algum inimigo digno aqui?”
“Não estamos aqui para duelar!” Ren berrou, sua voz cortando a tensão no ar. “Estamos aqui para encontrar Lorelai e quanto antes a encontrarmos, mais rápido nossa missão termina e mais rápido vocês podem fazer o que quiserem.”
“Por que não pedimos a ajuda dela?” A sugestão de Vivi atraiu a atenção de todos para Pamela.
Pamela pausou, atônita com o súbito foco sobre ela. “E-eu?” ela gaguejou, ainda processando a ideia.
“De quem mais estamos falando aqui?” Desira perguntou, seu tom pingando de sarcasmo. “Ela realmente é uma deusa? Parece mais uma cabeça oca neste ponto. O Céu realmente deveria melhorar o seu jogo e ter deuses melhores governando este lugar, ou ele pode ser tomado por demônios em breve.”
“Egh! D-demônios?!” Pamela exclamou, horrorizada que alguém se atreveria a mencionar aquelas criaturas vis aqui. “Não diga nada sobre demônios aqui! Eles são tabu!”
Desira sorriu, claramente se divertindo com o desconforto de Pamela. “Ah é? E o que você vai fazer sobre isso então?”
Pamela mordeu o lábio, sentindo uma onda de frustração e impotência. “Eu . . . Eu . . .” ela hesitou antes de reunir sua resolução. “Eu vou denunciar vocês para os guardas!”
Azazel e seus senhores da guerra trocaram um olhar antes de explodir em risadas.
Pamela estava perplexa com a audácia dessas almas. A maioria das almas que ela encontrava ou estavam perdidas, atordoadas, confusas, submissas, ou simplesmente desatentas ao seu redor. Elas não ousariam falar com um deus, muito menos desafiar um para uma luta.
Mas Ren tinha matado um deus sem pensar duas vezes, e esses reclamões pareciam mais ousados e perigosos, agindo como se pudessem dizer o que quisessem e fazer o que quiserem sem consequências.
Eles tiveram sorte de encontrá-la, mas se tivessem encontrado deuses maiores, talvez não tivessem sido tão afortunados.
O pensamento fez Pamela arrepiar, e ela não pôde deixar de sentir uma pontada de pena por essas almas perdidas.
“Vá em frente e chame seus guardas ou o que for. Posso enfrentá-los a qualquer momento,” Desira provocou, exibindo uma atitude arrogante enquanto conferia suas unhas por tédio.
“Não zoe muito com ela. Ela vai chorar,” Elena adicionou, tentando defender Pamela.
“Tudo bem, chega,” Ren interveio, seu tom firme enquanto ele se voltava para Pamela. “Você é uma deusa, certo? Então você deve conhecer este reino.”
Pamela hesitou, incerta de como responder, mas antes que pudesse reunir seus pensamentos, Azazel já tinha tomado uma decisão por ela.
“Certo. Esta Deusa vem conosco. Não a intimidem demais mesmo que ela seja uma refém, certo?” Azazel declarou, com um indicativo de diversão em sua voz.
“R-refém?” Pamela gaguejou, surpresa com a reviravolta súbita. Ela sentiu um nó formar em seu estômago ao perceber que agora estava presa com eles, cativa contra a sua vontade.
Inicialmente, ela tinha dificuldades com a ideia de infiltrar no grupo de Ren para chegar a Lorelai, mas após testemunhar o formidável poder de Ren, ela teve segundas ideias.
Agora, ela se encontrava em uma situação que não tinha previsto, e não pôde deixar de se perguntar como tudo tinha chegado àquele ponto.
Por que sua sorte não funcionou desta vez quando ela mais precisava? Pamela lamentou silenciosamente.
Talvez sua sorte realmente tivesse funcionado, poupando-a de ser morta por Ren e seus companheiros.
“Certo, vamos lá, Deusa, nos leve ao Pico Sussurrante onde encontraremos a Deusa da Fofoca,” Azazel disse, tirando Pamela de suas reflexões.
Pamela parou e olhou para os outros. “A Deusa da Fofoca?” ela repetiu incrédula, percebendo a audácia do pedido deles.
“O que diabos vocês estão dizendo?! Vocês não sabem que ir lá e procurar pela Deusa da Fofoca é um pecado, e vocês podem ser excomungados por isso?!” Pamela exclamou, sua voz misturada com incredulidade e medo.
Essas almas realmente deviam ser malucas, Pamela pensou consigo mesma, sua mente girando com descrença. Ela tinha antecipado uma missão de resgate direta para Lorelai, talvez enfrentando alguma resistência de uma ou duas divindades menores.
Mas jamais em seus sonhos mais selvagens ela esperava que a Deusa da Fofoca aparecesse de repente na história.
Se ela soubesse então o que sabe agora, Pamela teria saído dessa situação antes que escalasse ainda mais.
Mas infelizmente, a retrospectiva era um luxo que ela não possuía no momento.
O que sua sorte e fortuna lhe arranjaram dessa vez?