MMORPG: Renascimento como um Alquimista - Capítulo 835
- Home
- MMORPG: Renascimento como um Alquimista
- Capítulo 835 - 835 Nuvens de Conflito Aeolus vs. Pamela 835 Nuvens de
835: Nuvens de Conflito: Aeolus vs. Pamela 835: Nuvens de Conflito: Aeolus vs. Pamela À medida que Ren e Pamela continuavam sua jornada pela Floresta Nebulosa, a densa neblina parecia engrossar a cada passo que davam.
O incessante falatório de Pamela havia se tornado um pano de fundo constante para suas viagens, sua voz ecoando pela neblina como um interminável fluxo de palavras.
Com Pii liderando o caminho, eles faziam progresso constante em direção à saída da Floresta Nebulosa.
Ren não pôde deixar de sentir um alívio ao alcançarem o ponto médio, sabendo que estavam um passo mais próximos de escapar da perigosa floresta.
Ren verificou o progresso dos outros, apenas para descobrir que eles estavam se movendo a passo de cágado. Parecia que eles estavam aproveitando o doce tempo para atravessar a floresta.
“Ótimo”, Ren murmurou baixinho, frustração evidente em sua voz. Azazel e os outros devem estar explorando a floresta com o objetivo de fazer turismo.
Desviando sua atenção para Evie, Ren sentiu uma onda de alívio ao vê-la avançando de forma constante para fora da floresta. Apesar de estar sozinha, Evie parecia estar se saindo muito bem.
Com um suspiro de alívio, Ren percebeu que pelo menos um membro do grupo estava progredindo.
Ele não pôde deixar de sentir um certo orgulho sabendo que Evie estava se virando na floresta, não que ele duvidasse dela, nem um pouco.
“Estamos perto da saída?” Pamela choramingou.
Ren havia perdido a conta de quantas vezes ela havia feito aquela pergunta, mas sempre que respondia, ela tomava isso como um sinal para iniciar mais uma rodada de histórias.
Mas, bem quando eles estavam prestes a continuar, uma súbita rajada de vento varreu a floresta, formando nuvens que se coalesceram na forma de um menino. De pele escura e vestido com uma armadura feita de nuvens, com um cabelo cheio de nuvens. Ele sorria de orelha a orelha enquanto se apresentava.
“Eu sou Aeolus, o Deus das Nuvens”, ele declarou, sua voz ecoando pela neblina. “E parece que vocês tropeçaram em meu domínio.”
Ren ficou tenso diante da visão do deus à frente deles, sua mão instintivamente alcançando sua arma.
Pamela, por outro lado, parecia não se abalar com a súbita aparição de Aeolus. Apesar das nuvens ameaçadoras se formando ao redor dele, ela franziu a testa e o cumprimentou casualmente, “Olá, Aeolus. Como vai?”
No entanto, Aeolus pareceu ignorar completamente sua presença, sua atenção focada somente em Ren, como se Pamela não fosse mais do que uma brisa passageira.
“Hoi! Não me ignore!” Pamela rosnou, sua frustração evidente em sua voz.
Aeolus finalmente desviou o olhar de Ren e se virou para enfrentar Pamela, sua expressão mudando de indiferença para irritação.
“Ah, é você”, ele comentou com desprezo.
“Como assim, ‘é você’? Sou uma deusa, sabia?” Pamela retrucou, sua voz subindo em indignação.
Aeolus soltou um suspiro exasperado e revirou os olhos. “Suponho que sim. Uma deusa menor com atributos fracos ainda é uma deusa, pelo menos formalmente”, ele concedeu, embora seu tom estivesse carregado de condescendência.
Veias começaram a saltar na testa de Pamela enquanto ela ficava irritada com o tom condescendente de Aeolus. “Hã? O que você está dizendo? Você é apenas um deus menor também! Estamos no mesmo nível!”, ela retrucou, latindo de volta.
Ren observava o intercâmbio em silêncio, notando a tensão que pairava no ar entre os dois seres divinos.
Embora fosse verdade que tanto Pamela quanto Aeolus tinham atributos fracos comparados aos deuses maiores, seus domínios de poder únicos em seu território, que era exclusivo para eles, os tornavam formidáveis em seus próprios direitos.
Apesar do bravado de Pamela, Ren não pôde deixar de sentir uma sensação de inquietação. Deuses e deusas tinham influência sobre seus respectivos territórios, e o domínio de Aeolus sobre as nuvens apresentava um desafio considerável nesta Floresta Nebulosa, especialmente para alguém tão impulsivo quanto Pamela.
Como se sentisse a apreensão de Ren, a expressão de Aeolus escureceu, seus olhos se estreitando em direção a Pamela. “Não se compare a mim, sua coisa desprezível,” ele cuspiu, sua voz pingando de desprezo.
“Eu tenho um território, enquanto você está apenas à deriva no nada. Não sou como você. Posso ser um deus menor, mas meus poderes são mais potentes que os seus, especialmente aqui no meu domínio.”
Pamela apertou os punhos, sua raiva chegando à superfície. Ela sabia que as palavras de Aeolus continham alguma verdade, e ela o ressentia por isso.
Ela não podia negar que seus poderes eram limitados em comparação aos dele, especialmente dentro dos confins da Floresta Nebulosa.
Mas ela se recusou a deixar Aeolus diminuí-la, não quando havia chegado tão longe em sua jornada.
Com um sorriso confiante, Pamela escondia sua arma secreta, sabendo que uma vez que recuperasse Lorelai de Ren e dos outros, ela ascenderia a se tornar a deusa mais poderosa neste reino.
Sua risada silenciosa ecoava em sua mente, mas o brilho maligno ainda dançava em seus olhos enquanto ela escondia suas verdadeiras intenções. O sorriso conseguiu escapar por seu rosto e ela parecia assustadora enquanto ria sorrateiramente.
Tanto Ren quanto Aeolus a olharam de forma estranha.
Pamela pigarreou, endireitou os ombros e encarou Aeolus de frente. “Você pode ter seu domínio, Aeolus, mas não subestime o poder da sorte e da fortuna”, ela declarou enquanto se escondia atrás de Ren.
“Vamos fingir que ela não está aqui,” Ren sugeriu, lançando um olhar direto para Pamela antes de virar sua atenção para Aeolus. “Há algo que você quer de nós?”
A testa de Aeolus se franziu levemente com o tom desdenhoso de Ren, mas seu sorriso logo voltou. “Não gostei do som do seu tom. Você é apenas uma alma insignificante; aprenda o seu lugar. Você está falando com um Deus!”
Com um estalar de seus dedos, Aeolus convocou nuvens para se coalescerem em direção a Ren, suas massas fofas visando sufocá-lo com seu peso.
À medida que as nuvens se aproximavam de Ren, ele podia sentir o peso opressivo de até mesmo uma única delas, como se cada nuvem pesasse centenas de quilos. Elas também eram surpreendentemente pegajosas, grudando nele como cola.
Ren sabia que se se deixasse ser envolto por essas centenas de pequenas nuvens, com certeza seria esmagado até a morte.
Os sentimentos de um Deus são realmente uma coisa frágil. Ren disse a si mesmo.