MMORPG: Renascimento como um Alquimista - Capítulo 821
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821: Escadaria para o Céu 821: Escadaria para o Céu “Uau, é isso?” Elena perguntou, sua voz tingida de admiração enquanto ela olhava para os altíssimos monolitos.
“Não vejo nada de estranho,” Evie comentou, franzindo a testa em confusão. “Isso é algum tipo de portal que nos transportaria para o Céu?”
Azazel riu, um profundo som de diversão ecoando pelo ar. “Claro que não, vão ter escadas. Muitas escadas.”
“Escadas?” Ren, Evie e Elena trocaram olhares perplexos, tentando processar a reviravolta inesperada de entrar no Céu.
Quem diria que envolveria escadas de todas as coisas?!
“Nós vamos subir de escadas?” A voz de Elena carregava um tom de exasperação. Ela já se sentia cansada só de pensar nisso.
“Podemos ir de elevador?” Evie comentou.
“Já sinto a encrenca,” Ren comentou secamente, um sorriso irônico se formando nos cantos de sua boca.
Desira bufou em concordância. “Esses anjos, sempre complicando as coisas.”
Malifira sorriu de canto. “Não serão anjos, e não seria o Reino Celestial se fossem facilitar para nós.”
“Mas onde estão as escadas?” Iraelyn perguntou, vasculhando a área em busca das escadas desaparecidas.
Vivi também olhou ao redor, estreitando os olhos enquanto tentava discernir qualquer sinal da escadaria entre os altos monolitos.
“Vamos ver…” Azazel se aproximou de um dos monolitos e passou a mão sobre sua superfície. “Pelo que sei, é preciso muita energia mágica para abrir as escadas em direção ao Céu.”
Quando a mão de Azazel fez contato com o monolito, um brilho fraco de energia percorreu sua superfície, fazendo com que runas intrincadas brilhassem suavemente ao luar.
Energia mágica negra girava em torno de Azazel como uma tempestade turbulenta, crepitando e pulsando com uma intensidade sobrenatural. O ar ao seu redor vibrava com poder puro enquanto um fluxo de energia mágica passava por ele, fazendo seu corpo inteiro zumbir com poder.
A aura negra que envolvia Azazel se intensificou, girando ao seu redor como um vórtice de energia maléfica, seus tentáculos se estendendo como se estivessem famintos para consumir sua própria essência.
Quando a mão de Azazel fez contato com a superfície do monolito, ela agiu como um buraco negro insaciável, sugando sua energia mágica com uma força implacável, puxando tudo dentro de seu alcance para suas profundezas.
“Senhor Azazel!” Desira e os outros exclamaram alarmados, suas vozes cheias de preocupação pelo amigo.
Mas Azazel os dispensou com um grito decidido. “Fiquem aí. Eu estou bem. Isso não vai me matar!”
A tensão de canalizar tanta energia mágica era evidente no rosto de Azazel, suas feições contorcidas em uma careta de esforço. Gotas de suor brilhavam em sua testa enquanto ele lutava para manter o controle sobre o redemoinho de poder que dele drenava.
“Isso não vai te matar, mas vai te deixar fraco por dias a fio,” Malifira comentou secamente, seus olhos estreitos enquanto observava a luta de Azazel.
“Não deveríamos ajudá-lo?” Ren perguntou, o cenho franzido de preocupação enquanto observava Azazel.
“Ele vai ficar bem,” interveio Iraelyn, sua voz calma e composta. “O Senhor Azazel sabe o que está fazendo e ele não seria morto por algo assim. É melhor que ele sozinho exausta sua magia enquanto o resto de nós permanece na força ótima caso algo aconteça.”
“Entendi…” Ren assentiu em compreensão, seu olhar nunca deixando Azazel enquanto o Senhor dos Demônios continuava a canalizar a energia escura no monolito.
Enquanto isso, o monolito brilhava com uma intensidade brilhante, iluminando a área ao redor com uma luz etérea.
O chão sob os pés de Azazel tremia enquanto a energia mágica passava pelo monolito, pulsando com um ritmo sobrenatural.
Com uma súbita explosão de poder, Azazel foi empurrado para trás, sua forma revertendo para a de uma criança conforme a energia mágica drenava suas reservas até o limite.
Apesar do esforço, Azazel se levantou e sorriu, seus olhos brilhando de deleite e alívio por seu plano ter funcionado ao ver a próxima cena.
Numa exibição deslumbrante de magia, as intermináveis escadas se materializaram diante de seus olhos, cada degrau cintilando com um brilho iridescente. A formação das escadas era um espetáculo por si só.
Quando o último degrau se encaixou, o monolito cessou seu brilho, retornando ao seu estado silencioso e imponente.
Azazel ficou diante das escadas, sua respiração ofegante e trabalhosa, mas um sorriso triunfante em seus lábios.
“Conseguimos,” Azazel declarou, sua voz cheia de orgulho e satisfação. “O caminho para o Céu agora está aberto para nós.”
Com um sentimento de temor e admiração, o grupo se aproximou das escadas e maravilhou-se com seu design intricado. Cada passo que davam parecia ressoar com os ecos da magia, guiando-os em direção ao seu destino final.
E enquanto começavam sua subida em direção ao Reino Celestial, Desira já estava reclamando.
“Aff… Minha roupa não é adequada para subir essas malditas escadas,” reclamou Desira, ajustando seu traje desconfortavelmente.
“Fiquem atentos, todos. Anjos ou bestas voadoras podem nos atacar,” alertou Iraelyn enquanto carregava o fraco Azazel nas costas.
Vivi soltou um suspiro. “Iraelyn, você pode me carregar também?”
“Eu poderia, mas subir essas escadas vai fortalecer suas pernas, então você tem que andar, Vivi,” respondeu Iraelyn de forma prática.
“Você está insinuando que minhas pernas são fracas?” Vivi retrucou com um toque de indignação.
“Quantas escadas será que tem?” ponderou Evie em voz alta. “Talvez se eu começar a contar, terei uma ideia de quantas escadas serão necessárias para chegar ao Céu.”
Ela riu para si mesma e começou a contar cada degrau com empolgação.
Ren apenas balançou a cabeça diante do seu peculiar senso de humor.
“Posso invocar o Tiki para nos carregar?” Elena perguntou, esperançosa. Não tinha como ela subir centenas de milhares de escadas! Ela morreria de tédio!
Os olhos de Vivi e Desira se iluminaram com empolgação. “Sério?”
“Ele é um lagarto, então subir será fácil para ele,” Ren respondeu.
Elena prosseguiu com a invocação de Tiki, ajustando seu tamanho para combinar com a largura das escadas e o comprimento necessário para acomodar o grupo.
Por fim, todos subiram nas costas de Tiki, preferindo a comodidade de ir cavalgando ao árduo trabalho de subir.
Sem mencionar que economizava tempo, já que Tiki poderia subir vários degraus de uma só vez e era notavelmente ágil.
“Nesse ritmo, chegaremos ao topo rapidinho,” comentou Azazel com uma risada, o vento bagunçando seus cabelos enquanto ascendiam pela escadaria para o Céu.