MMORPG: Renascimento como um Alquimista - Capítulo 809
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809: Ainda Curto 809: Ainda Curto Quando Evie recuperou a consciência, ela se encontrou suando dentro de sua cápsula.
Ofegante por ar, ela emergiu rapidamente da cápsula, desorientada e abalada pela vivacidade de sua experiência.
Enquanto recuperava o fôlego, Evie não conseguia se livrar da sensação de que algo significativo acabara de acontecer.
“Isso foi um sonho?” ela se perguntou em voz alta, sua mente agitada com perguntas não respondidas e a inquietante sensação de que as palavras de seu tio continham mais verdade do que ela ousava acreditar.
Mas quando Evie sentiu algo duro e frio em sua mão, ela se assustou ao encontrar-se segurando o Cartão Verde.
“Mas o quê–!” ela exclamou surpresa, jogando rapidamente o cartão longe em choque.
Após um momento de hesitação, Evie recuperou o cartão cautelosamente e o examinou atentamente, segurando-o contra a luz.
O cartão parecia comum à primeira vista, assemelhando-se a vidro verde frágil com fios intrincados e luzes pulsantes dentro.
Ele parecia futurista.
Evie não conseguia se livrar da sensação surreal que a dominava enquanto as palavras de seu tio ecoavam em sua mente.
‘Eu vim do futuro…’
Será que seu tio havia perdido a razão? Ele sofreu algum tipo de lesão cerebral? Ou estava falando em enigmas, mergulhando nos reinos da ficção científica e da loucura?
A noção de viagem no tempo, evolução e apocalipse parecia completamente absurda, ainda assim, a seriedade dele deixava uma dúvida persistente na mente de Evie. Ela lutava para conciliar o homem diante dela com as reivindicações fantásticas que ele fazia.
Evie lutava para entender o que acabara de acontecer.
Se ela possuía este Cartão Verde, isso significava que ela realmente havia encontrado seu tio no jogo, e suas palavras não eram apenas um sonho.
Tremendo levemente, Evie sentia uma sensação de inquietação tomando conta dela, embora não pudesse identificar a fonte de seu medo.
Decidindo manter o cartão e seu encontro com o tio em segredo por enquanto, Evie resolveu voltar ao jogo assim que seu [Time Off] terminasse.
Ela precisava de respostas e precisava ver seu tio novamente. Se ele realmente fosse um dos desenvolvedores de COVENANT, então seria no jogo que ela o encontraria novamente.
Com uma resolução determinada, Evie guardou o Cartão Verde em segurança, sua mente zumbindo com perguntas e incertezas enquanto se preparava para mergulhar novamente em COVENANT, que detinha a chave para desvendar os mistérios que cercavam seu tio.
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A manhã seguinte amanheceu com um senso de urgência enquanto Ren se reunia com Lamir e os outros no salão da guilda para discutir a questão da dívida da Evie.
O ambiente estava tenso, cada membro presente plenamente consciente da gravidade da situação.
O coração de Ren afundou enquanto Lamir revelava o valor assustador ainda devido, apesar dos esforços de Ren em arrecadar fundos através de leilões e outros meios.
Ele esperava quitar a dívida da Evie antes do casamento iminente dela, mas a realidade da situação era muito mais sombria do que ele havia antecipado.
“Ainda faltam centenas de milhões,” Ren murmurou, sua voz carregada de desespero.
Não era apenas o dinheiro que o perturbava; era a tarefa assustadora de acumular uma soma tão vasta em tão pouco tempo. Com menos de uma semana até o casamento, Ren sentia o peso do prazo o esmagando como um peso esmagador.
“Como isso aconteceu?” Evie exigiu, seus olhos faiscando de frustração enquanto se voltava para Lamir em busca de respostas.
Lamir suspirou, passando a mão pelos cabelos em frustração. “Não olhe para mim, querida. Isso é artimanha deles, alegando que é tudo em nome dos juros.”
“Juros?!” Sumeri exclamou incrédulo, a descrença evidente em sua voz. “Os juros estão acumulando a cada dia? Como pôde escalar para uma quantia tão exorbitante em menos de um mês?”
“Deve haver algum engano!” Leonel interrompeu, sua testa franzida com preocupação enquanto tentava entender a situação.
Mas apesar de seus protestos e descrença, os números permaneciam inalterados, pairando ominosamente no livro-razão diante deles.
A realização afundou como um peso de chumbo no estômago de Ren — o tempo estava se esgotando, e eles estavam ficando sem opções.
Roz virou-se para Lamir com uma expressão esperançosa. “Você não pode fazer nada a respeito?”
Lamir balançou a cabeça, um olhar derrotado em seus olhos. “Eu esgotei todas as minhas opções. Eu aumentei os preços no Leilão, fiz greve de fome, até saí de casa para fazer um ponto, e até trouxe essa questão para o meu pai, o que eu não faço, eu nunca falo com meu pai até agora, mas . . .” Sua voz se calou, dominada pela emoção. “Desculpe, Ren . . . Evie . . .”
Lágrimas brotaram nos olhos de Lamir, sua resolução desmoronando sob o peso de sua situação.
Enquanto isso, Ren permaneceu em silêncio, sua mente buscando qualquer solução possível que pudesse salvar sua situação dentro do prazo cada vez menor.
A enormidade da dívida pesava fortemente nos ombros de Ren. Parecia inconcebível que, mesmo com as vastas somas de dinheiro que ele havia acumulado, ainda faltasse.
A realização de que seus esforços até então não haviam sido suficientes apenas aumentava sua frustração.
Mas, justo quando o desespero ameaçava consumi-lo, Ragnar avançou com uma expressão resoluta, cruzando as mãos e declarou.
“Chega de caras fechadas,” Ragnar declarou, sua voz cortando a atmosfera pesada. “Você só precisa de algumas centenas de milhões, certo? Eu lhe emprestarei o dinheiro. Problema resolvido.”
Isolde concordou com um aceno, um sorriso surgindo em seus lábios. “Eu também entro nisso, Ren. Considere como um empréstimo.”
A oferta repentina de ajuda pegou Ren desprevenido, e ele olhou ao redor para os outros, suas expressões uma mistura de surpresa também. Sumeri e Nikolai estavam boquiabertos para Ragnar e Isolde, enquanto Roz congelou no lugar diante de sua oferta repentina como se algumas centenas de milhões não fossem algo importante.
“Bem, vocês dois são ricos, então. . . algumas centenas de milhões não os incomodariam. . . ,” Leonel falou, sua voz tingida com um toque de amargura enquanto contemplava mais uma vez a disparidade gritante entre suas situações financeiras e as de Isolde.