MMORPG: Renascimento como um Alquimista - Capítulo 797
- Home
- MMORPG: Renascimento como um Alquimista
- Capítulo 797 - 797 Hubrion o Senhor da Soberba 797 Hubrion o Senhor da
797: Hubrion, o Senhor da Soberba 797: Hubrion, o Senhor da Soberba [ATENÇÃO! Capítulo de Enchimento!]
[Hubrion]
Hubrion, o Senhor da Soberba, nasceu em um mundo que zombava dele a cada passo. Sua aparência, um paradoxo de força masculina e traços delicados, marcava-o como um pária entre seus pares demônios.
Seu físico musculoso e a linha de seu maxilar esculpido eram invejados por muitos demônios, mas o contraste com seus grandes olhos brilhantes, lábios vermelhos e carnudos, e um rubor perpétuo em suas bochechas criava um espetáculo bizarro que convidava à ridicularização.
O que mais assombrava Hubrion, entretanto, era sua voz aguda, uma completa diferença dos tons profundos e ameaçadores esperados de um demônio de sua estatura.
A dissonância entre seu físico imponente e sua voz tornou-se uma fonte de tormento constante, uma piada cruel jogada pelos poderes infernais que existiam.
Nos primeiros anos de sua existência, Hubrion buscava consolo na única coisa que parecia entendê-lo e não o trairia – treinamento e a busca por força.
Dia e noite, ele aprimorava suas habilidades, levantando pesos colossais e balançando seu poderoso machado em uma incansável busca para se tornar a personificação da força.
O eco de seu treinamento incansável reverberava pelos corredores do Reino Inferior, um testemunho de sua determinação em superar a zombaria que enfrentava.
Os demônios ao seu redor, inicialmente divertidos pela incongruência da aparência e voz de Hubrion, logo aprenderam a temê-lo.
À medida que ele ficava mais forte, o riso se transformava em sussurros abafados e olhares cautelosos. A presença intimidadora de Hubrion incutia medo nos corações daqueles que uma vez o haviam diminuído.
Contudo, em meio ao medo e respeito que acumulava, Hubrion permanecia assombrado por um sentimento de isolamento. Ele ansiava por uma conexão, um companheiro que pudesse enxergar além do exterior e entender a dor que se escondia sob a fachada de força.
Então veio Obsidian X, um demônio cuja própria essência parecia desafiar as convenções.
Ao contrário dos outros que o julgavam pelas aparências, Obsidian X viu Hubrion pelo que ele realmente era. Seu encontro marcou um ponto de virada na existência de Hubrion.
Obsidian X não zombou da voz ou da aparência de Hubrion. Em vez disso, ele reconheceu a dor que persistia sob a superfície.
Pela primeira vez, Hubrion sentiu uma conexão genuína, um laço forjado nas chamas das lutas compartilhadas.
Obsidian X tornou-se mais do que um companheiro; ele se tornou o catalisador de uma transformação profunda. Ele se tornou um irmão e família.
Em Obsidian X, Hubrion encontrou um propósito maior do que sua busca incansável por força.
Obsidian X viu potencial além do físico, reconhecendo a habilidade de Hubrion com o machado e sua determinação inabalável.
Juntos, tornaram-se uma dupla formidável, a astúcia de Obsidian X complementando a pura força de Hubrion.
A aceitação e compreensão de Obsidian X preencheram o vazio que anos de isolamento haviam cavado na alma de Hubrion. A dupla se tornou inseparável, seu vínculo transcendendo os julgamentos superficiais de seus pares demônios.
Unidos por um propósito compartilhado, Obsidian X, Hubrion e os outros embarcaram em uma jornada para conquistar os reinos, deixando um rastro de adversários derrotados em seu caminho.
O machado de Hubrion fendia os oponentes mais ferozes, enquanto os poderes de Obsidian X guiavam suas conquistas.
Os demônios que uma vez ridicularizaram Hubrion agora tremiam apenas ao ouvir seu nome. Sua jornada com Obsidian X e os outros Senhores da Guerra tornou-se uma saga, um conto de triunfo sobre a adversidade e a descoberta da verdadeira força que transcendia as aparências físicas.
Ao balançar seu poderoso machado, ele não buscava mais validação ou aceitação daqueles que o julgavam. Seu propósito estava claro – ser o portador de machado mais forte em todo o mundo demoníaco.
As aclamações, os aplausos e as vitórias tornaram-se a nova melodia que abafava os ecos de seu passado assombroso.
O passado de Hubrion, outrora carregado de tristeza e isolamento, havia se transformado em um conto épico de amizade e triunfo.
Os demônios que outrora riram dele agora inclinavam-se diante dele, e Hubrion se mantinha imponente, sua aparência não mais uma fonte de zombaria, mas um símbolo de força indomável.
Os ecos de sua risada agora ecoavam pelo Reino Inferior, um testemunho do demônio que havia se elevado acima do tormento e esculpido seu próprio legado nos anais da história demoníaca.
No entanto, a morte de Obsidian X, um momento crucial no Submundo, enviou ondas de choque através do próprio tecido de sua existência.
Hubrion, o Senhor da Soberba, foi profundamente afetado pela perda de seu amigo, irmão, e aquele que deu sua vida para salvar os reinos da corrupção.
O sacrifício de Obsidian X não apenas salvou inúmeras vidas, mas também levou seu motivo de viver.
No rescaldo do falecimento de Obsidian X, Hubrion encontrou-se à deriva, seus sonhos de se tornar o demônio portador de machado mais poderoso perdendo seu brilho.
A paixão outrora ardente que alimentava sua busca incessante por força agora parecia inconsequente diante do vazio deixado por seu camarada caído.
O eco da ausência de Obsidian X reverberava no próprio ser de Hubrion, lançando uma sombra sobre sua resolução outrora inabalável.
O propósito que havia impulsionado Hubrion à grandeza de repente parecia vazio e insignificante. Ele lutava com o peso do vazio, buscando encontrar um significado em um mundo que havia sido para sempre alterado pelo sacrifício de Obsidian X.
O sonho que eles haviam compartilhado, as batalhas lutadas lado a lado, todas se tornaram memórias distantes, desvanecendo como os restos de um pesadelo vencido.
Para lidar com a dor e o vazio avassaladores, Hubrion buscava refúgio na única constante que restava – lutar.
A cada dia, ele descia ao coliseu demoníaco, onde os aplausos e vaias da plateia se tornavam uma cacofonia que abafava o silêncio assustador de seus próprios pensamentos.
A arena, uma vez um lugar de triunfo e glória, tornou-se o santuário de Hubrion, um campo de batalha onde ele poderia tentar preencher o vazio deixado por Obsidian X.
Nos confrontos impiedosos dentro da arena, Hubrion buscava reacender o espírito das lutas que ele e Obsidian X haviam compartilhado.
Cada balanço de seu poderoso machado, cada confronto com um oponente formidável, era uma tentativa de evocar a memória de seu camarada caído.
A plateia, inicialmente alheia à turbulência subjacente dentro de Hubrion, deliciava-se no espetáculo das batalhas implacáveis do Senhor da Soberba.
Cada golpe de Hubrion ecoava com a ressonância de sua luta interna, um grito silencioso que reverberava pelo coliseu.
O orgulho que o definira agora assumia uma forma diferente – uma tentativa desesperada de mascarar a dor que roía o cerne de seu ser.
À medida que Hubrion enfrentava adversário após adversário, o vazio dentro dele parecia intransponível.
Os aplausos da plateia, as vitórias dentro da arena, eram meros ecos que falhavam em preencher o vazio deixado pela ausência de Obsidian X.
Cada triunfo se sentia oco, uma distração passageira da realidade que roía a alma de Hubrion.
A arena se tornou um campo de batalha não apenas para proeza física, mas para a própria essência da identidade de Hubrion. No embate de armas e no rugido da multidão, ele buscava consolo, um momento fugaz de alívio do peso de seu luto.
O Senhor da Soberba, outrora impulsionado por um sonho inabalável, agora lutava não por glória ou conquista, mas para encontrar um vislumbre de propósito no rastro da perda.
O sacrifício de Obsidian X havia criado um vazio que nenhuma vitória na arena poderia verdadeiramente preencher.