MMORPG: Renascimento como um Alquimista - Capítulo 794

794: Ecos de Desafio 794: Ecos de Desafio “Gyahahaha! Pateticamente fraco! Quem é o próximo?” Hubrion rugiu triunfalmente, sua voz ecoando pela arena e ressoando com os aplausos sedentos de sangue da plateia.

Enquanto a voz triunfante de Hubrion ressoava pelo colossal coliseu, uma estranha mistura de reações percorria os espectadores reunidos.

Ren e Evie se encontravam em uma situação precária, segurando desesperadamente o riso que ameaçava explodir.

A ironia da presença comandante de Hubrion, com seu físico massivo e masculino, combinado com um rosto alegre e uma voz surpreendentemente aguda, criava um contraste gritante que os deixava perplexos.

Em um lugar onde o poder demoníaco e a ferocidade eram celebrados, a discordância inesperada entre a aparência exterior de Hubrion e seus tons vocais era suficiente para fazer até os mais sérios caírem na risada.

Ren não pôde deixar de se perguntar se Hubrion havia sido intencionalmente projetado de maneira tão paradoxal ou se era uma peculiaridade bizarra dos desenvolvedores.

“Essa é realmente a voz dela?” Evie perguntou a ninguém.

Vivi respondeu, “De fato, pode parecer engraçado, mas é melhor não comentar com ele. Hubrion leva sua voz aguda muito a sério.”

“Ah, uma vez houve um demônio que zombou de sua voz,” Avaris começou, casualmente mastigando alguns grãos infernais, “e ele desapareceu das páginas da história em segundos.”

Desira expressou sua decepção com um balançar de cabeça. “Eu me ofereci para consertar sua voz uma vez, mas ele recusou veementemente. Ele acredita que alterar sua voz comprometeria um aspecto natural de seu corpo e seu orgulho não permitiria isso –– ou algo assim. Seja lá o que isso signifique.”

Enquanto a contribuição de Lethargia para a conversa foi um ronco alto.

Contudo, um silêncio sinistro se instalou sobre a arena enquanto a declaração de Hubrion ecoava, a antecipação pairando densa no ar.

Foi uma pausa momentânea, uma breve calmaria antes da tempestade, enquanto demônios e diabos observavam o espetáculo com atenção absorta.

Então, cortando a quietude, uma única voz perfurou a atmosfera.

“Eu enfrentarei você!”

Ren e os outros, inicialmente absortos em sua contemplação dos atributos únicos de Hubrion, de repente voltaram sua atenção.

A voz parecia estranhamente familiar, e a confusão marcou suas expressões.

Elena foi a primeira a expressar sua suspeita. “Espere… essa voz me parece familiar.”

À medida que redirecionavam seu foco para o palco, seus olhos se arregalavam em descrença. O novo desafiante, de pé audaciosamente diante de Hubrion, era nada menos que Azazel.

Ren, Evie e o resto do grupo tiveram que esfregar os olhos e olhar novamente, como se a visão diante deles fosse algum tipo de ilusão demoníaca.

Eles não conseguiam entender como Azazel havia passado de seu assento para o centro do palco sem que ninguém percebesse.

O espaço vazio onde Azazel estivera sentado momentos atrás enfatizava que ele realmente estava no palco e não era uma ilusão.

A arena, antes silenciosa, irrompeu em sussurros e murmúrios enquanto a plateia lidava com a reviravolta inusitada dos eventos.

“Quem é aquele demônio?”

“Eu não sei.”

“Ele é só uma criança.”

“Ele não sabe que é uma luta até a morte?”

“Sinto pena dele.”

Azazel estava de pé, exalando uma aura de superconfiança e orgulho enquanto fixava os olhos em Hubrion.

O demônio com aparência de centauro, por um momento, pareceu genuinamente surpreso pelo desafio inesperado. Sua expressão mudou de uma arrogância segura para uma curiosidade divertida.

“Você se lembra de mim, Hubrion?” A voz de Azazel ecoou desafiadoramente.

Hubrion silenciou por um momento, seus olhos se estreitando em direção a Azazel. “Você é… não pode ser…”

“Parece que a corrupção dentro de você está reagindo a mim,” Azazel riu, sua voz ecoando na atmosfera tensa da arena demoníaca. “Mas tenho que te elogiar. Você não deixou que a corrupção manchasse sua mente. Parece que você ainda é você… exceto pelo fato de estar matando demônios na arena.”

Hubrion silenciou por um momento, sua forma massiva projetando uma sombra sobre o palco. Então, inesperadamente, ele irrompeu em uma risada estrondosa, deixando a plateia atônita.

Foi a primeira vez que testemunharam a risada de Hubrion em muitos anos, e o mero som dela reverberou pelo coliseu.

“Isso é maravilhoso!” Hubrion comentou, ainda rindo. “Eu nunca pensei em você como morto! Você é o demônio que está acima de mim! Não há como você estar morto!”

Sua risada ecoou, ressoando com uma energia alegre que parecia fora de lugar no ambiente.

Entretanto, o momento de leveza foi breve, pois a expressão de Hubrion de repente mudou, sua postura se tornando séria.

Com um movimento rápido, ele lançou seu grande machado na direção de Azazel. “Presumo que você queira a corrupção dentro de mim? É por isso que você está aqui, não é, Senhor Azazel?” Hubrion indagou, seus olhos brilhando com uma mistura de desafio e expectativa.

“Hã? O que ele disse? Senhor?”

“Eu não entendi direito.”

“Cale-se. Não consigo ouvi-los.”

Os murmúrios e especulações enchiam a arena, mas Hubrion e Azazel permaneciam envoltos em seu próprio mundo de conversa.

Azazel sorriu, revelando um vislumbre de dentes. “Isso mesmo. Você vai me entregar?”

Hubrion riu mais uma vez, um som profundo e ressonante que parecia reverberar no próprio cerne do coliseu. “Gyahahaha! Pode pegar!”

A mudança súbita no comportamento de Hubrion pegou o público de surpresa, e uma onda de sussurros se espalhou entre os observadores demoníacos.

Hubrion continuou, seu rosto voltando a ficar sério novamente, seus olhos brilhando com uma intensidade vermelha. “Mas só se você me derrotar em combate.”

Azazel ficou em silêncio por um momento, seu sorriso se alargando como se saboreasse o desafio. “Então que assim seja.”

“Gyahahaha! Esse é o espírito, Senhor Azazel! Homens devem ter seu orgulho! Você não pode apenas implorar por algo; você tem que conquistá-lo como um verdadeiro homem!” Hubrion declarou, sua voz ecoando pela arena, e a multidão irrompeu em aplausos diante da perspectiva de outra batalha.

Desira, normalmente rápida em suas respostas, se encontrou momentaneamente sem palavras. Seus olhos saltavam entre Azazel e Hubrion. “Senhor Azazel…”

“Ele ainda não está em seu pleno poder,” Vivi disse com um tom preocupado. “Será que ele vai ficar bem, eu me pergunto?”

“Ele vai ficar bem,” Avaris disse, acenando com a mão de forma displicente. Em seguida, seu rosto se contorceu de medo. “Eu espero…”