MMORPG: Renascimento como um Alquimista - Capítulo 762
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762: Marcha das Sombras: Uma Sinfonia de Ameaça 762: Marcha das Sombras: Uma Sinfonia de Ameaça “Ei, Ren, você não vai jantar primeiro?” Leonel chamou da cozinha.
“Mais tarde.”
Leonel massageou as têmporas, observando a porta fechada de Ren. A determinação teimosa de Ren em sua busca por COVENANT fazia qualquer tentativa de arrastá-lo para o jantar parecer fútil.
Talvez, Leonel refletiu, Ren estivesse ansioso pela reunião com Evie.
Preocupação invadiu os pensamentos de Leonel enquanto ele considerava Ren esquecendo de comer novamente. A imagem de Ren desmaiando de fome cruzou sua mente.
Um suspiro profundo e outro mais leve depois, ele decidiu deixar pra lá. Ren era um homem adulto, totalmente capaz de fazer suas próprias escolhas e de cuidar de si mesmo… ele esperava.
Deixando a preocupação de lado, Leonel se concentrou na tarefa iminente que Ren lhe passou — explorar uma masmorra com Isolde, mais uma vez.
“Isolde…,” ele murmurou distraidamente. “O que será que ela está fazendo agora?”
Terminando sua refeição, a empolgação de Leonel aumentou com a perspectiva de entrar no jogo com ela.
Alguns segundos depois, Leonel correu ansioso para o seu quarto para mergulhar no jogo.
Ele pulou degraus, balançando as mãos, cercado por corações e purpurinas que pareciam dançar ao seu redor. Sua risada ecoou com um sorriso bobo no rosto.
Se ele tivesse um rabo, com certeza estaria abanando para lá e para cá.
Enquanto isso, de volta ao COVENANT, Ren e o grupo estavam navegando pelo riacho em direção a Crepúsculo Véu, a cidade onde Lethargia residia.
A curiosidade borbulhava dentro de Elena enquanto ela guiava Tiki pelo riacho que Desira apontava. “Que tipo de Senhor da Guerra é esse Lethargia, afinal?”
Vivi, com um dedo nos lábios, contemplou a questão. “Hmm… agora que você mencionou.” Ela lutou para lembrar de alguns detalhes específicos. “Não posso te dar uma resposta definitiva, mas ela faz jus ao nome.”
“Hã?” Ren e os outros disseram em coro. “O que você quer dizer?”
O sorriso de Azazel se alargou. “Isso significa que ela é super calma e controlada.”
“Você quer dizer preguiçosa e que não se incomoda, né,” Desira corrigiu.
Ren e os outros trocaram olhares.
“Então esperamos que ela não nos ataque e simplesmente nos entregue a corrupção e as receitas,” Evie murmurou.
Azazel riu alto. “Mais do que lutar, Lethargia provavelmente prioriza o sono e o relaxamento acima de qualquer coisa.”
Vivi concordou com um aceno. “Isso provavelmente vai acontecer.”
“Senhor Azazel…” Desira choramingou e se aconchegou ao lado dele. “Não fale dela como se você gostasse muito dela. Isso me deixa com ciúmes.”
Lorelai lhe deu um olhar de lado. “Ela com certeza é expressiva.”
Vivi deu de ombros. “Você se acostuma.”
Azazel sorriu amplamente e deu um tapinha na cabeça de Desira. “Eu gosto de todos vocês!”
O rosto de Desira ficou vermelho e ela abraçou Azazel em seu seio farto, abafando-o. “Ai! Hehehe! Você gosta tanto de mim, o suficiente para casar comigo, certo? Meu Senhor é tão adorável!”
“Eu não acho que foi isso que ele quis dizer,” Elena sussurrou, particularmente para ninguém.
Mas ninguém ofereceu mais comentários e escolheu ignorar a cena. A essa altura, Desira já estava perdida em sua ilusão, e seria um desperdício de saliva tentar trazer algum senso a ela.
“Oh, chegamos.” Vivi apontou quando emergiram do riacho, recebidos por uma paisagem completamente nova.
Comparado às terras desérticas ao sul, este lugar tinha grama verdejante, uma brisa suave e tempo ameno e agradável que os fazia ter vontade de tirar uma soneca.
“Hmm… esse lugar me dá vontade de deitar na grama e dormir,” disse Evie.
Ren concordou. “Essa paisagem combina com Lethargia, então.”
“Lá está a cidade onde ela reside,” Vivi apontou para um único assentamento no centro do campo de grama.
A cidade no território do Senhor da Guerra da Preguiça exalava um ambiente encantador, ainda que letárgico. Edifícios com inspiração arquitetônica em madeira e pedra pontilhavam a paisagem, caracterizados por seus designs curvos.
As ruas serpenteavam, sem pressa, contornando jardins verdejantes onde as flores desabrochavam no seu próprio ritmo.
Os moradores se moviam lentamente, e o ar estava espesso de tranquilidade, induzindo uma calma sonolência nos visitantes.
Redes balançam gentilmente entre as árvores, convidando qualquer um que passe a tirar um momento e sucumbir ao ritmo lento da cidade.
Mesmo a praça central, com sua fonte, parece jorrar água em um ritmo medido e sem pressa.
Cafés e casas de chá margeiam as ruas, seus frequentadores relaxando em almofadas confortáveis, saboreando suas bebidas com sorrisos satisfeitos.
O mercado da cidade, embora ativo, opera em um ritmo tranquilo, cada vendedor levando seu tempo para exibir suas mercadorias sem pressa alguma.
A arquitetura era esteticamente agradável, com uma mistura de tons terrosos e materiais naturais que criavam uma atmosfera harmoniosa e descontraída.
Ao anoitecer, a cidade é banhada por um crepúsculo sereno, lançando longas sombras que se estendiam preguiçosamente pelas ruas de paralelepípedos.
Embora a cidade possa parecer idílica, há uma corrente subjacente de letargia que faz tudo se mover no seu próprio ritmo desacelerado, como se o próprio tempo tivesse decidido tirar uma soneca no território de Lethargia.
“Que surpresa,” Elena comentou.
“É, eu pensei que seria deprimente como as outras cidades,” Lorelai comentou.
“Eu quero ficar aqui,” Evie expressou.
Ren sorriu ironicamente. “Nós não podemos. Teremos que encontrar Lethargia, pegar as receitas e seguir para o próximo Senhor da Guerra.”
“Você quer dizer pegar a corrupção primeiro, certo?” Desira corrigiu.
“Ei, o que é aquilo?” Vivi apontou em direção ao horizonte.
No vasto horizonte, um espetáculo se desdobrava que enviava calafrios pela espinha daqueles que observavam.
Uma ameaçadora assembleia de cavalos de guerra, cujos cascos poderosos levantavam nuvens de poeira, liderava a carga. Esses guerreiros equinos variavam em tamanho e cor, com pelagens que iam do preto carvão ao vermelho fogo, cada um adornado com armaduras elaboradas que cintilavam de forma sinistra à luz do sol.
Montados sobre esses formidáveis corcéis de oito patas estavam uma variedade de demônios, cada um mais aterrorizante que o último. Seres com chifres e asas de couro estendidos largamente, lançando sombras sinistras sobre a paisagem.
Alguns demônios tinham escamas que brilhavam com um brilho sobrenatural, enquanto outros exalavam uma escuridão etérea que parecia engolir a própria essência da luz.
Entre as fileiras desta cavalaria infernal estavam criaturas grotescas vindas do submundo, suas formas torcidas encarnando a personificação de pesadelos.
Algumas se assemelhavam a amálgamas grotescas de diferentes animais, com cabeças rosnando e membros alongados, enquanto outras deslizavam com a graça de serpentes, deixando um rastro de sibilos sobrenaturais.