MMORPG: Renascimento como um Alquimista - Capítulo 757
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757: Ressurgência Silenciosa 757: Ressurgência Silenciosa “C-co . . . como você consegue se mover no meu domínio?” Desira perguntou incrédula.
Ren e os outros, com a saúde perigosamente baixa, só podiam assistir em suspense enquanto Azazel enfrentava Desira frente a frente.
O ar estava carregado de expectativa, a névoa parecia segurar a respiração, e o resultado deste confronto inesperado permanecia incerto.
“Você esqueceu, Desira?” Azazel perguntou com uma gravidade que cortava o caos. “Eu sou o Senhor dos Demônios, e a corrupção foi inicialmente minha. Mesmo que eu não exerça meu poder total, seu domínio não terá controle sobre mim.”
“O quê?” Lorelai expressou sua perplexidade. “Se ele podia fazer isso desde o início, deveria ter simplesmente destruído a prisão e poderíamos ter escapado. Ou melhor, deveria ter destruído esse domínio.”
“Não é tão simples quanto parece,” Vivi esclareceu. “A verdade é que custou muito para o Senhor Azazel apenas resistir ao domínio de Desira. Ele nem possui um terço de seu poder total ainda. O que ele está empregando é a corrupção que adquiriu de mim para contrariar a influência de Desira, mas utilizar esses poderes só aceleraria sua corrupção e mancharia sua mente.”
À margem, Ren observava silenciosamente a situação se desenrolar. Sua intuição anterior sobre Azazel ser a peça central deste Arco da História estava se provando verdadeira, enfatizando a importância de garantir a sobrevivência de Azazel como sua prioridade agora.
Ren reconhecia a impotência coletiva de seu grupo contra os Senhores da Guerra no Submundo, impedidos tanto pelo domínio quanto pela corrupção que enfrentavam.
A responsabilidade de navegar por essa situação perigosa repousava firmemente nos ombros de Azazel. Cabia a ele encontrar uma resolução com seus Senhores da Guerra e desemaranhar a complexidade de seu predicamento.
Desira zombou de Azazel. “Ha! Você está blefando! Sei que você está no seu limite! Este é o fim, Azazel!”
À medida que a frustração e a raiva de Desira se intensificavam, ela convocava todas as energias sombrias à sua disposição, aproveitando a própria essência do Submundo.
Seus olhos brilhavam com uma intensidade sinistra enquanto ela se concentrava em aumentar sua magia, o próprio ar a sua volta pulsando com uma energia ameaçadora.
Com um gesto comandante, Desira desencadeou uma torrente de feitiços, sombrios e caóticos, esperando subjugar o avanço de Azazel.
O ataque mágico era implacável, com feixes de energia etérea irrompendo de suas mãos estendidas como uma dança malévola de serpentes espectrais. Cada feitiço carregava o peso de sua angústia e sentimentos não correspondidos, buscando consumir qualquer coisa em seu caminho.
No entanto, à medida que os feitiços se precipitavam em direção a Azazel, uma barreira invisível parecia envolvê-lo. A magia sombria se fragmentava e se dissipava ao contato com um escudo imperceptível, deixando Azazel intocado.
Era como se uma fortaleza intangível o cercasse, repelindo os ataques de Desira sem esforço.
A frustração de Desira se aprofundava e, em uma tentativa desesperada de parar o avanço de Azazel, ela conjurava uma névoa espessa e sufocante que avançava em direção a ele.
A névoa, carregada de energia sombria, girava e se enrolava como um vórtice malévolo, visando enredar Azazel e arrastá-lo para longe.
No entanto, apesar de sua ferocidade, a névoa parecia se partir ao redor de Azazel, criando um caminho claro para ele continuar seu avanço.
O medo cintilou nos olhos de Desira quando ela recuou involuntariamente, percebendo que seus mais potentes ataques mágicos estavam se mostrando ineficazes contra a força peculiar protegendo Azazel.
“Eu avisei, não avisei?” Azazel disse solenemente. “Eu sou o Senhor dos Demônios, e seu domínio não terá poder sobre mim.”
“Isso não é possível . . .” Desira murmurou, dando passos hesitantes para trás.
Por um momento, ela foi envolvida pelas memórias da presença formidável do Senhor dos Demônios anterior, Obsidian X, cujo imenso poder e aura pareciam consumi-la inteiramente.
Ela havia momentaneamente esquecido que o Senhor dos Demônios era o ser mais poderoso do Submundo.
“Não se aproxime mais!” Desira continuou a lançar feitiços com crescente desespero, disparando raios de energia sombria e convocando ventos arcanos para desviar o curso dele, mas era como se uma mão invisível guiasse Azazel através do caos, tornando-o imune a danos.
Em contraste, Azazel avançava, de olho em Desira. Seu sorriso característico havia desaparecido e seu rosto não tinha traço do garoto inocente e travesso de antes. Seu olhar agora possuía um foco peculiar que parecia cortar a turbulência mágica.
Cada passo que dava perturbava o próprio tecido da magia de Desira, causando ondas de distorção nas correntes etéreas ao redor deles.
O campo de batalha se tornou um tableau surreal de forças opostas — uma, uma tempestade implacável da magia de Desira; o outro, uma presença inabalável na forma de Azazel, avançando contra o temporal.
O ar crepitava com tensão, as energias mágicas colidiam e se fundiam, e Desira se encontrava presa em uma luta que transcendia o plano físico.
Era um espetáculo de poderes contrastantes, onde a proteção inexplicável ao redor de Azazel desafiava as próprias leis do Submundo.
O desespero marcava o rosto de Desira conforme ela se dava conta da futilidade de seus ataques mágicos implacáveis. Seus feitiços sombrios, infundidos com a angústia de sentimentos não correspondidos, pareciam passar por Azazel como se ele fosse um espectro insubstancial.
O pânico a tomava, e ela gritava freneticamente, “Fique longe! Fique longe!”
Contudo, Azazel desafiava seu apelo, avançando com uma calma perturbadora.
As tentativas fúteis de Desira de afastá-lo com suas forças mágicas apenas intensificavam a atmosfera opressiva.
O ar estava denso com energia sombria, como se protestasse contra a intrusão de Azazel.
Antes que Desira pudesse compreender o que estava acontecendo, Azazel já estava bem na frente dela, sua proximidade súbita pegando-a desprevenida.
Um surto de névoa escura e opressora irrompeu do exato local onde ele estava, envolvendo o entorno imediato.
A névoa se contorcia e se enrolava em uma dança de outro mundo, formando um manto impenetrável ao redor de Desira.
A tempestade de forças mágicas se intensificava, fazendo Desira fechar os olhos, preparando-se para o ataque iminente de Azazel.
A névoa opressiva a pressionava, criando um silêncio ominoso que pairava no ar.
O coração de Desira palpitava em seu peito enquanto ela aguardava o golpe inevitável.
Conforme os segundos se estendiam em suspense, Desira abria cautelosamente os olhos, meio esperando a devastação.
Para sua surpresa, a cena diante dela não era de destruição, mas de profunda transformação. A névoa e a fumaça, em vez de anunciar uma força destrutiva, começaram a se dissipar, revelando Azazel ali de pé com a mão estendida.
O sorriso característico de Azazel havia retornado ao seu rosto, uma mistura peculiar de travessura e empatia.
A atmosfera antes opressiva agora carregava uma calma enigmática, como se uma tempestade tivesse passado, deixando para trás uma tranquilidade fantasmagórica.