MMORPG: Renascimento como um Alquimista - Capítulo 743
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743: O Segredo Desvendado 743: O Segredo Desvendado “Desculpe, mas me parece que você está aumentando o prazer desta cidade e de todos que vêm aqui. E segundo você a corrupção intensificou o que você quer. Então é isso que o seu coração deseja?”
Um silêncio tenso e pesado se assentou entre o grupo.
Vivi abriu a boca para dizer algo, mas Azazel a impediu, balançando a cabeça com uma expressão séria.
Ren estava calado à margem e apenas observava a situação enquanto Lorelai e Desira se enfrentavam.
Desira estava quieta antes de ela respirar fundo e sorrir docemente. “Ara~ Eu não disse que a corrupção não me afeta. Eu apenas selei metade dela, para não ser totalmente controlada por ela.
“No entanto, ainda tenho a outra metade dentro do meu corpo, e mesmo que eu negasse que ela não está me afetando, está . . .”
Lorelai cruzou os braços. “Essa é a sua desculpa?”
Desira então virou e caminhou à frente. “Não vou me declarar inocente do que estou fazendo agora. No entanto, em minha defesa, foram aquelas criaturas que vieram para cá primeiro, sabendo o que é esta cidade. Nunca pedi para que viessem.”
“Então você vai fingir que nada está errado nesta cidade?”
“Eu também não disse isso,” Desira riu, e Lorelai começou a pensar em recorrer à violência.
“O que isso significa?” Lorelai perguntou com um rosto sombrio.
“Acalme-se,” disse Azazel e sorriu. “Você não precisa se preocupar com nada. Uma vez que eu pegar a corrupção dela, tudo voltará ao normal.”
Lorelai não se convenceu. “Por que ela não pode fazer tudo voltar ao normal agora?”
“É a corrupção. Não é culpa da Desira,” Vivi entrou na conversa. “E como o Senhor Azazel disse, uma vez que ele a recuperar, Desira voltará ao normal.”
Os olhos de Lorelai se estreitaram, mas ela não disse nada enquanto continuavam a caminhar pelos corredores mal iluminados.
A jornada os levou a uma porta colossal, adornada com símbolos antigos que pareciam pulsar com uma energia de outro mundo.
À medida que Desira a empurrava, o grupo entrou em sua sala do trono secreta, um lugar intocado pelos olhares curiosos do Submundo.
A sala estava banhada em um brilho sinistro, emanando da flora bioluminescente que adornava a câmara. No centro, havia um trono distorcido, esculpido em obsidiana e adornado com ossos de criaturas caídas.
Azazel, Ren, Lorelai e Vivi hesitaram no limiar, incertos do que esperar neste espaço clandestino.
“Que lugar é esse?” Vivi perguntou.
“Minha sala do trono,” disse Desira, de costas para eles. “É aqui que eu recebia meus clientes que queriam esquecer o dia a dia e apenas se entregar aos seus luxos e desejos.”
Ren e os outros sentiram a atmosfera sinistra. A sala estava banhada em luz de velas tremulantes e difusas que projetavam longas sombras através da decoração ornada e decadente.
As paredes estavam adornadas com tapeçarias escuras retratando cenas de decadência e desejos proibidos. O ar estava pesado com uma mistura de incenso e um perfume indefinido e perturbador.
No centro da sala havia um trono majestoso, feito de madeira enegrecida e enfeitado com entalhes intricados e sinuosos que pareciam ondular com vida própria.
O trono exalava uma energia ameaçadora, um testemunho silencioso das negociações escuras que haviam ocorrido nas suas proximidades.
A própria sala parecia pulsar com uma maldade suprimida, como se as próprias paredes retivessem os ecos de segredos e confissões sussurradas.
O ar estava carregado com uma tensão não dita, e um peso invisível pressionava aqueles que ousavam entrar, como se a própria atmosfera detivesse uma memória sinistra de indulgências passadas.
Quando Desira se virou para encará-los, sua silhueta contra o pano de fundo escurecido apenas intensificou a aura misteriosa da sala do trono.
A combinação perturbadora de opulência e presságio preparou o palco para as revelações que aguardavam no coração deste santuário sinistro.
“Desira . . . Qual é o significado disso?” Azazel perguntou, com o rosto escurecido.
Ren sentiu que algo não estava certo.
A risada de Desira ecoou pela sala. “Não quer a corrupção? Aqui está ela.”
De repente, luzes piscaram pela área, iluminando violentamente um local específico na sala.
Acima do teto, gaiolas pendiam de forma ameaçadora, cada uma aprisionando numerosos demônios e diabos. As luzes cintilantes revelaram uma cena caótica dentro dessas gaiolas, enquanto os habitantes se debatiam e contorciam em loucura, suas formas torturadas delineadas pelo brilho intenso.
A corrupção os havia consumido inteiramente, evidente em suas feições distorcidas e expressões frenéticas e selvagens. Uivos sobrenaturais e gritos guturais ecoavam pela sala, criando uma cacofonia de desespero que intensificava a atmosfera ameaçadora.
A iluminação dos flashes pintava sombras grotescas nas paredes, enfatizando a natureza distorcida dos seres presos nas gaiolas.
O ar carregava um sentimento palpável de angústia, como se a própria essência da corrupção tivesse se infiltrado na atmosfera.
Os demônios e diabos aprisionados arranhavam as barras das suas gaiolas, seus olhos em chamas com o fervor corrompido que se apoderara deles.
A sala parecia pulsar com a energia obscura emanando das entidades atormentadas, criando um balé perturbador de sombras e figuras distorcidas.
Desira ficou no meio desta exibição de pesadelo, com um sorriso sinistro que parecia se deliciar com o caos que ela havia orquestrado.
A repentina revelação dos seres corrompidos suspensos acima lançou uma sombra assustadora sobre a sala, deixando claro que a verdadeira natureza da “sala do trono” de Desira era muito mais malévola do que alguém poderia ter previsto.
O grupo se acomodou em um silêncio inquieto enquanto Desira se dirigia às suas perguntas não ditas.
“Você . . .” Lorelai estava chocada demais para mesmo formular uma palavra.
Azazel não conseguiu conter sua raiva e falou primeiro, “Desira, o que você fez?!”
Desira apenas deu de ombros. “Eu apenas fiz o que precisa ser feito. Eles ofereceram suas almas como pagamento para mim, para que pudessem esquecer seus problemas e se divertir neste bar.”
“Isso não é você! A corrupção está te devorando! Deixe-os ir! Retorne-os ao normal agora mesmo e me devolva a corrupção!” Azazel disse, enquanto Vivi segurava seu manto e se escondia atrás dele.
Os olhos de Desira vacilaram com uma mistura perturbadora de emoções. “Azazel, você está enganado. A corrupção não está me devorando; está revelando a verdadeira essência dentro de mim. Esta é quem eu sou, desmascarada e indomada.”