MMORPG: Renascimento como um Alquimista - Capítulo 735
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735: A Rocha Inabalável 735: A Rocha Inabalável [Ragnar, Sumeri e Nikolai]
Num piscar de olhos, Ragnar, Sumeri e Nikolai foram arrancados das paisagens familiares de Covenant e lançados em uma dimensão completamente diferente.
A transição abrupta os deixou desorientados enquanto se encontravam em pé sobre uma rocha de aparência peculiar que desafiava as leis da realidade convencional.
A rocha, diferente de qualquer uma que tivessem encontrado antes, emanava uma energia de outro mundo. Sua superfície parecia ondular com brilhos etéreos tênues, projetando uma atmosfera sinistra, porém hipnotizante.
Uma única entrada de caverna se abria diante deles, levando para baixo, em direção às profundezas misteriosas da rocha.
Ao redor do local onde estavam, havia uma extensão de oceano sem fim que se estendia até onde a vista alcançava.
As ondas, colossais em tamanho, chocavam-se contra a rocha com um estrondo ensurdecedor. Cada onda parecia carregar uma energia única, como se estivesse carregada de forças místicas que ressoavam pelo ar.
O céu acima era um espetáculo por si só. Em vez dos familiares tons de azul, os céus estavam perpetuamente cobertos pela escuridão.
A lona celeste não tinha traço algum de luz do dia; apenas o brilho assustador de uma lua cheia pairava alto acima do espaço índigo. Sua luminescência prateada lançava um resplendor etéreo sobre os arredores, revelando as bordas irregulares da plataforma rochosa onde se encontravam.
O luar refletia sobre a vasta extensão do oceano, criando um jogo de sombras e reflexos na superfície da água.
As ondas, iluminadas pela luz pálida, assumiam uma qualidade quase espectral conforme se chocavam contra a rocha, criando um padrão sempre mutável de luz e sombra.
O ar em si estava carregado com uma energia arcana, carregando um aroma sutil de sal e mistério.
Ao olharem para o abismo, Nikolai jurava ouvir sussurros tênues carregados pelos ventos, como se a própria dimensão em que se encontravam guardasse segredos esperando para serem desvendados.
A entrada da caverna os atraía com um fascínio enigmático, seu interior envolto em escuridão.
Ragnar, Sumeri e Nikolai trocaram olhares, incerteza marcada em seus rostos. Era claro que eles não estavam mais no reino de Covenant; este era um lugar intocado por qualquer jogador até então.
“É isso?” Nikolai perguntou.
“Deve ser isto, e aquela deve ser a entrada mais adentro do Covil de Cthulhu,” disse Sumeri.
“Onde estão os outros?” Nikolai perguntou. “Parece que me lembro que os cultistas foram jogados no portal junto conosco.”
Sumeri deu de ombros. “Eles devem estar lá dentro.”
“Então vamos,” disse Ragnar e liderou o caminho para baixo. “Quero que esta missão acabe logo.”
Sumeri abafou uma risada. “Isso está se prolongando mais do que pensávamos.”
Com uma decisão coletiva, eles entraram na misteriosa caverna, o caminho os levando para o coração do Covil de Cthulhu.
À medida que desciam, o ritmo ensurdecedor das ondas e o brilho assustador da lua acima gradualmente desapareciam, substituídos pelos mistérios desconhecidos ocultos nas profundezas da caverna.
O grupo aventurou mais fundo na misteriosa caverna e se encontrou no abraço ameaçador da Primeira Sala.
As paredes de pedra escura pareciam absorver toda luz, criando uma escuridão opressiva que se apegava a cada passo deles.
As gravuras alienígenas esculpidas na pedra exalavam uma aura de outro mundo, sua geometria estranha aparentemente desenhada para desafiar os limites da mente humana.
Enquanto Ragnar e os outros examinavam cautelosamente os estranhos glifos, uma tensão inquietante enchia o ar.
Qualquer tentativa de ler ou compreender os símbolos exigia [INT] específica. Os glifos resistiam à compreensão, frustrando as tentativas dos jogadores de obter informações sobre o ambiente se não possuíssem a [INT] necessária.
Entre eles, apenas Sumeri atingiu o requisito.
Sumeri conseguiu decifrar as inscrições enigmáticas e descobriu informações valiosas:
“A sala em que estamos é um túmulo, construído para abrigar um grande ser conhecido como ‘sonhador’, começou Sumeri. “As portas do túmulo só cederiam ao chamado esquivo de ‘O Chamado do Mestre’. Pistas adicionais apontavam para a natureza de Cthulhu, a entidade misteriosa que buscávamos.”
“Bem… isso não acrescentou nada à mesa,” Ragnar comentou com um tom entediado.
“São para ser charadas e pistas. Não são projetadas para ser fáceis,” Sumeri respondeu, defendendo os glifos misteriosos que tinham encontrado.
“Vamos para a próxima sala. Não vamos encontrar mais nada aqui,” Ragnar sugeriu, ansioso para progredir.
“Mas onde está a entrada para a próxima sala?” Nikolai questionou, olhando para uma grande rocha na câmara. “Só tem uma rocha aqui.”
Sumeri examinou a rocha, uma expressão séria em seu rosto. “Acho que deveríamos quebrar essa rocha. Senti ar do outro lado.”
“Me permitam,” Ragnar declarou com confiança, equipando seu martelo e desferindo um golpe poderoso na rocha.
A caverna vibrou com a força do impacto, e todos ficaram surpresos ao notar um valor de PV (Pontos de Vida) exibido na superfície da rocha.
“5.000.000 de PV?” Sumeri exclamou, surpresa. Ela recuou e riu um pouco. “Essa rocha tem PV. É a primeira vez que vejo algo assim.”
“Acho que devemos continuar batendo nela até seus PV chegarem a zero,” Niko sugeriu, juntando-se a Ragnar em seus esforços para desgastar a formidável rocha.
Mas as defesas da rocha eram formidáveis. A missão de sair da Primeira Sala mostrou-se uma tarefa formidável, exigindo que os personagens rompessem as sólidas paredes de pedra.
Desconhecido para o grupo, glifos de proteção ocultos dentro da rocha possuíam um potencial explosivo, criando uma camada adicional de perigo.
Sumeri suspirou, com sua vara na mão. “Afastem-se.”
Com uma explosão de magia, as rochas tremeram, e seus PV diminuíram.
“Parece ter defesa mágica também,” comentou Ragnar com uma expressão séria.
Uma veia pulsou na testa de Sumeri. “Heh. Não há defesa que eu não possa transpassar. Hoi, Nikolai, Ragnar, vamos quebrar essa coisa!”
Conforme Sumeri bombardeava a rocha com ataques mágicos, Ragnar e Nikolai trocaram olhares irônicos. Parecia que Sumeri estava determinada a enfrentar o desafio de uma rocha aparentemente resiliente.
Os dois não tinham nada a fazer, exceto seguir o ritmo de Sumeri, desencadeando inúmeros ataques e feitiços para desgastar os formidáveis PV da rocha.