MMORPG: Renascimento como um Alquimista - Capítulo 13

333: Um Veículo para Dois 333: Um Veículo para Dois “Isso é . . .” Ren não sabia o que dizer sobre o novo carro da Evie. Era só que . . . já que Evie tinha um carro, para que ele precisaria do veículo que comprara?

Ren olhou para o lado para esconder sua decepção. “. . . Ótimo,” ele murmurou com um leve resmungo na voz. “O meu está encomendado.”

Evie assentiu, sem notar a decepção de Ren. “O meu é só de segunda mão,” ela repetiu com um tom animado.

Ren soltou um suspiro abafado. Claro, Evie não saberia. Ela não estava a fim dele. No máximo, a moça provavelmente apenas o admirava pelas suas habilidades no COVENANT. Mas quando se tratava de vê-lo como um interesse romântico, provavelmente não estava interessada.

Além disso . . . ele estava mesmo pronto para um relacionamento?

Ele gostava dela — obviamente — e estava cansado de mascarar seus sentimentos por culpa. Em sua vida passada, ele provavelmente já havia desenvolvido interesse por ela apesar de só tê-la visto em fotos, mas estava ocupado demais buscando uma promoção para notar o que sentia.

Agora que tinha uma segunda chance, ele queria compensar. No entanto, ele estava preocupado com o que poderia acontecer. Ela fugiria, se esconderia ou o rejeitaria se ele contasse o que sentia?

O Conquistador Mundial estava apenas em sua fase inicial e ainda precisava de muito trabalho, e ele não sabia se poderia lidar com a reação da Evie. Estava pronto para enfrentar o fardo emocional que acompanhava aquela confissão?

A resposta era não . . . Ren estava confortável com o que eles tinham agora. Não havia necessidade de pressa. Ainda tinham muitos dias pela frente.

Tendo pensado nisso, a paz retornou ao seu sistema.

Mas Evie era má, devastando suas emoções mais uma vez.

“Estava pensando que talvez você quisesse ir comigo de carro para a escola antes e depois das aulas, para não termos de nos apressar todos os dias no trem até que seu carro esteja pronto.”

Ren virou rapidamente a cabeça na direção de Evie, com os olhos arregalados e a boca aberta. “Hã?”

Ele sabia que parecia um idiota agora, mas não se importava. Sua mente girava rapidamente com as possibilidades do que ela quis dizer com aquelas palavras. Quando a garota de quem ele gostava dizia coisas assim, inevitavelmente sua mente superaquecia.

Ren ficou perplexo com a proposta dela. Ela queria ele ao lado dela? Era um sentimento bom, mas ele não tinha certeza se ela falava sério ou não.

O que ela disse mesmo? O que ela poderia estar querendo dizer com isso? Será que ela queria dizer que eles iriam para casa juntos todos os dias? Ela queria ficar com ele também? Será que significava que ela também gostava dele?

Porém, não demorou muito para que seus pensamentos se tornassem um vazio diante da face inexpressiva de Evie com uma flor brotando no topo de sua cabeça.

Ren sentiu uma dor aguda na boca do estômago quando a viu sorrir. Ele foi puxado de volta à realidade. A garota apenas perguntou sem nenhum significado por trás das palavras.

Mas isso era mais duro, pois reforçava sua crença de que Evie realmente não estava a fim dele.

Teria sido melhor se ela mostrasse algum nojo, pois ele pelo menos saberia onde se posicionar.

Apesar de sua mente dizer outras coisas, seu coração era uma coisa volúvel. Sua mente divagava, mas seu coração estava cheio.

Ren nem percebeu que estava sorrindo até notar Evie corar e desviar o olhar.

“Isso parece ótimo,” Ren disse com um sorriso. “Eu adoraria.” Ele não conseguiu dizer não no final.

Evie já tinha uma resposta pronta. Ela olhou para o lado e respondeu, “Mas não espere andar de limusine, tá bom? O meu é só um Toyota antigo.”

“Ahh . . .” Ren falou, pensativo. “Tudo bem, desde que tenhamos um transporte. Mas você sabe dirigir?” ele provocou. “Se quiser, posso te levar.”

Evie assentiu e sorriu. “Claro que sei dirigir. Não teria comprado um carro se não soubesse.”

Parecia que o mundo havia parado por um segundo enquanto seus olhos se encontravam. E o único som que eles podiam ouvir era a batida de seus corações.

“Aliás. O que Dmitri queria?” perguntou Ren.

Ao lembrar, o rosto de Evie se tornou sério, divertindo Ren. Sua mudança repentina de atitude também era fofa.

“Nada importante. Ele queria saber se eu era a Evie no Conquistador Mundial.”

“E o que você disse a ele?”

“Disse que não,” ela descartou e suspirou. “Talvez eu devesse tingir meu cabelo no jogo?”

“Boa ideia. Acho que os salões estão abertos nas cidades.”

“Talvez preto caia bem em mim,” ela murmurou.

Imaginar Evie de cabelos pretos foi o suficiente para o sangue subir ao nariz de Ren. Ele imediatamente desviou o olhar e cobriu metade do rosto com a mão.

Não importa de que cor ela pintasse o cabelo, Evie ficaria bem. Ren queria dizer isso a ela, mas parou quando alguém invadiu o quarto deles.

Os cabelos dourados e ondulados da garota esvoaçavam enquanto ela caminhava. Seu corpo poderia enfeitar qualquer revista masculina, mas era o rosto que roubava toda a atenção. O séquito atrás dela também era formado por garotas bonitas.

“Olá, pessoal. Meu nome é Silvia Rutherford,” ela anunciou com uma voz confiante, exalando uma aura imponente. “Estou aqui hoje para convidá-los formalmente para o meu vigésimo aniversário na ilha da Fênix Dourada. Espero que todos possam vir. Teremos bebidas para as senhoras e os senhores.”

Ela piscou e acrescentou rindo, “. . . e água com açúcar especial e com borbulhas para os menores de idade.”

Ame-a ou odeie-a, ninguém pode negar que Silvia era uma mulher carismática, e mesmo os corações mais invejosos não podiam deixar de idolatrá-la.

Pamela e Lucia, as acompanhantes, entregavam convites a todos enquanto Silvia se dirigia pessoalmente a Ren e Evie.

“Espero que vocês dois possam vir,” ela disse com muito significado em seus olhos e um sorriso que dizia que os conhecia.

Então, ela sussurrou, “É daqui a uma semana. É um evento na praia, então vocês dois se certifiquem de que têm seus trajes de banho, tá bom?~”
( . . . continuação em NOTAS)