Minhas Três Esposas São Belas Vampiras. - Capítulo 237

237: Capítulo 237: O mundo se move. 237: Capítulo 237: O mundo se move. Localização atual, em algum lugar fora de Nightingale, em um local desconhecido.

Passo, Passo.

Ouvindo passos se aproximando, um homem virou e olhou para o homem que acabara de chegar:
“Você fez bem em recuar, Niklaus. Você perdeu seu título de Conde, e isso será algo difícil de recuperar, mas isso é o menor dos nossos problemas no momento.” O homem caminhou até Niklaus e olhou para onde ele estava olhando antes.

“O projeto é um fracasso, hein?” Por alguns segundos, a expressão do homem ficou irritada, mas logo desapareceu,
“Parece que desde que encontramos aquele homem, o destino tem sido uma cadela para nós.”

“…Theo, temos um problema.” Apesar de parecer neutro, Niklaus não parecia estar no clima para conversas. Na verdade, seu humor estava no pior.

“…” Theo ficou em silêncio e não respondeu nada. Ele apenas encarou a imagem à sua frente com um olhar sério que estava entediado e, ao mesmo tempo, calculando.

Ser ameaçado de morte é comum na vida de Niklaus, mas poucos seres têm a capacidade de colocá-lo em alerta…

Vlad, o rei dos vampiros, um monstro com mais de 5000 anos, era um desses seres.

Outro era o Rei Lobisomem, que era um monstro do mesmo nível que Vlad.

Junto com seu exército de lobisomens, esse homem era simplesmente alguém a quem ele deveria prestar atenção.

E outro ser que ele sentiu ameaçado apenas pelo nome era…

A Rainha Bruxa.

Essa mulher era simplesmente indecifrável, e ele estava extremamente cauteloso com ela. Afinal, do seu ponto de vista, as ações da mulher não faziam sentido algum.

Por que ela se isolou em seu reino?

Embora ela tivesse muitos contatos no mundo sobrenatural, considerando, hoje em dia ninguém poderia viver sem os produtos das bruxas. Eles tornaram a vida muito ‘fácil’ e ‘confortável’ para todos os seres sobrenaturais.

É o mesmo sentimento dos humanos que não podem viver sem um celular.

Essa mulher alcançou tal feito. Seres sobrenaturais não podiam mais viver sem os produtos que ela vende, então, de certa forma, ela conquistou o mundo através da economia. Ela tinha riquezas infinitas e contatos com várias facções, incluindo vampiros e lobisomens.

E mesmo com todo esse poder em mãos.

Ela não fez nada…

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Nada! Isso simplesmente era indecifrável para a mente de Niklaus, e por isso, ele tomou muito cuidado ao lidar com essa mulher.

Mas… Recentemente, mais alguém entrou nessa mesma categoria de seres para os quais ele deveria ter cuidado.

E esse homem era…

“Precisamos falar sobre ele, Alucard.”

Sim, Alucard… Precisamente falando, Victor Alucard, um gênio… Errado, é um insulto chamá-lo apenas de ‘gênio’. Afinal, gênios são seus filhos, até mesmo Annasthashia pode ser chamada de gênio.

Os herdeiros do Clã Neve, Clã Fulger e Clã Scarlett também eram gênios.

Agora…

Alucard?

Ele é um monstro em todos os sentidos possíveis, e nenhum vampiro pode fazer o que ele faz.

Ficar tão forte quanto um vampiro de 500 anos? Fácil.

Adquirir casualmente os poderes das três casas de vampiros mais poderosas? Fácil.

Tornar-se discípulo de Scáthach e ser aceito por Scáthach como marido de sua filha?

Melhor ainda, Scáthach ter um olhar diferente? Fácil.

Niklaus não conseguia entender como tudo parecia ser ‘fácil’ para o homem.

Apenas o que ele era?

Como ele pode ser aceito tão naturalmente por uma mulher como Scáthach e ter o interesse obsessivo de Annasthashia Fulger ao ponto de a própria mulher aniquilar seus três maridos anteriores da existência?

E para piorar sua compreensão, não eram apenas essas mulheres…

O próprio Rei Vlad também.

O progenitor de todos os vampiros simplesmente deu a esse homem o título de conde vampiro, e o próprio ato do rei fazer isso significa algo.

Ele reconheceu aquele homem…

Algo que só aconteceu 4 vezes em toda a existência de Vlad, ele só reconheceu 4 mulheres que mais tarde se tornaram as primeiras 4 condessas de Nightingale.

E se Vlad, o rei dos vampiros, reconheceu alguém, então é dever de todos os seres sobrenaturais prestarem atenção no novo Conde.

… E Niklaus entendeu isso desde o início.

‘Porque eu entendi isso, eu fiquei de olho nele, mas…’ Se lembrando do ser que viu naquele estranho lugar, Niklaus estremeceu um pouco.

‘O que foi aquilo…?’ Ele tentou usar a cabeça, mas não teve um pensamento plausível para a existência do que quer que fosse aquele ser dentro daquele homem.

‘Mesmo que ele seja especial por ter o sangue dourado, isso é ridículo.’
“…Eu sei, mas antes que cheguemos a isso, estou curioso, o que você falou para aquele homem?” Theo perguntou com um brilho curioso em seus olhos.

“…” Ouvindo o que Theo disse, Niklaus saiu de seus pensamentos e respondeu:
“Ele me cumprimentou.”

“Não me trate como um idiota, eu sei. Meu pai sabe. Todos sabemos que ele não apenas te cumprimentou.”

“…” Niklaus ficou em silêncio.

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Um momento de silêncio caiu no local, e logo o homem rompeu o silêncio:
“Digamos que ele só me mostrou um pouco da sua verdadeira personalidade.” Niklaus evitou a pergunta apenas dizendo isso. Ele não queria falar até entender melhor o que ‘aquilo’ era.

“…” Theo estreitou os olhos quando viu que Niklaus evitou sua pergunta.

“Tudo bem.” Theo se virou e caminhou em direção a uma cadeira, então se sentou e disse:
“Me fale do problema.”

Niklaus apenas apontou para uma parede à sua direita. “Olhe.”

Theo olhou para onde o homem apontou e viu uma parede se abrindo que revelou uma grande televisão.

E logo, uma imagem começou a aparecer na televisão.

“Me diga, qual é a sua relação com meu filho?”

A expressão inteira de Theo escureceu quando ele viu o ‘ser’ na tela, mais precisamente quando ele viu seu pai.

“…merda.”

“Ele sabe de tudo.” Niklaus falou.

“…” Theo tocou o queixo e começou a pensar.

Desde que era pequeno, Theo sempre teve certeza de algo. Seu pai não perdoava traidores. Então, no momento que decidiu traçar planos para assumir o controle de Nightingale, ele sabia dos riscos que estava correndo, mas não esperava que tivesse que enfrentar esses riscos mais cedo do que planejado.

“Se você e eu ainda estamos vivos, é porque meu pai ainda não descobriu quem é o nosso ‘patrocinador’, mas no momento que ele descobrir, estamos ferrados.”

“…Vlad amoleceu.” Niklaus ignorou o que Theo disse.

“Hã?”

“Embora você tenha virado as costas para ele, ele ainda não te matou, ou será esse o benefício de ser filho do rei?” Niklaus falou em um tom indiferente.

“…Niklaus, você sabe muito bem como meu pai pode ser aterrorizante, ele nem precisa sair do trono, e qualquer coisa que ele queira pode chegar às pontas dos dedos.”

“Sim, eu sei… Eu sei muito bem”
“Mas… você não se lembra?” Os olhos de Niklaus brilharam um pouco vermelho sangue.

“…?” Theo não entendeu a que Niklaus estava se referindo.

“Seu plano não funcionou, ele fracassou.”

“…” Theo ficou em silêncio.

“Eu devo dizer… O Clã Alioth é aterrorizante, ter o poder de ser capaz de isolar um mundo inteiro e alterar o tempo sem ninguém perceber.  Esse tipo de poder já não é mais um poder mortal…”

“Isso é mais como um trabalho divino…”

Niklaus apertou o punho, “O trabalho de um deus.”

“…” Theo ficou em silêncio, e ele não tinha muito a dizer sobre essa questão. Afinal, o Clã Alioth só servia ao rei.

EXCLUSIVAMENTE, somente ao rei.

Se os 4 Condes Vampiros… Se os 5 Condes vampiros eram especiais porque eram os pilares da sociedade vampírica.

O Clã Alioth era mais especial do que eles porque tinha contato direto com o próprio rei.

Nem mesmo os filhos de Vlad tinham tanta ‘influência’ quanto o Clã Alioth tinha.

“Especificamente, trabalho de Alexios.”

“…”

“A Mão Direita do Rei…”

“Sim. Eu não sei sobre os outros membros, mas Alexios é diferente… Ele é especial.”

“Outros membros?” Niklaus estreitou os olhos:
“Você já conheceu os outros membros deste clã?”

“Só uma… Natalia Alioth, a filha de Alexios. Eu a vi uma vez quando ela era mais jovem. Soube que ela está trabalhando como criada do Clã Neve agora.”

“…Huh? Alguém do Clã Alioth como criada? E especialmente a filha de Alexios…?” Niklaus tocou o queixo, imaginando se estava perdendo alguma coisa ali.

“….” Mais uma vez, o silêncio recaiu sobre os dois, já que ambos estavam em seu próprio mundo, pensando no que fazer.

Theo olhou para o homem enquanto parecia se lembrar de algo, “Niklaus… Por que você está tão longe de Nightingale?”

“Segurança.”

“O Clã Fulger?”

“Sim, e não apenas aquela mulher louca. Provavelmente o Clã Scarlett e possivelmente o Clã Neve.”

“…Bem, provocar Scáthach foi uma decisão estúpida.”

“…”

“O Clã Neve não fará nada já que aquela mulher estúpida está mais preocupada com o marido dela.”

“…Perséfone…”

“Sim, a deusa está ficando impaciente e ela quer o prêmio dela.”

“O que você fará?” Niklaus perguntou.

“Nada.” Theo respondeu.

“…huh?”

“Meu pai não me matará até saber quem é o nosso patrocinador. Ele não consegue tirar informações de mim porque nem eu mesmo conheço esse homem ou mulher. A melhor coisa a fazer agora é ficar quieto e esperar a poeira baixar.”

Niklaus estreitou os olhos, “Meu amigo, me diga a verdade. Nós dois sabemos que você não é um homem de ficar sentado sem fazer nada.”

“…Tsk… Ouvir você me chamar de amigo me faz estremecer de nojo.”

“…” Niklaus continuou a observar o homem em silêncio,
“…Eu vou procurar o experimento número zero.”

“…” Niklaus permaneceu em silêncio.

“Isso mesmo, devido à sua negligência, esse experimento escapou.”

“Você quer usar o experimento número zero como material para completar o híbrido?” Niklaus perguntou em tom neutro, enquanto não se mostrava nem um pouco incomodado por ser insultado por Theo.

“… Isso também… Mas…” O sorriso de Theo cresceu um pouco.

“Todos sabem que essa raça é bastante famosa por espalhar doenças… E eu adquiri uma informação interessante…”

“Os dois líderes do inferno cristão estão em guerra.”

“…” Niklaus estreitou enquanto começou a pensar sobre por que este homem falava essa informação agora.

“…Você quer vender o experimento número zero como uma arma?”

“Correto.”

“Com qual propósito?”

“Lacaios.”

“Você é louco.”

“Só o rei do inferno pode comandar demônios, e fazer um contrato com um único demônio é aceitável, mas milhares deles?”

“Você teria que fazer um contrato com o próprio… Ah…”

O sorriso de Theo cresceu ainda mais.

“Você parece ter entendido, Niklaus.”

“…Sim, é um bom plano.” Niklaus achou que não era um plano ruim. Se ele conseguisse um contrato exclusivo com um rei do inferno, poderia invocar os demônios subordinados daquele rei. Esse plano tinha muitas pontas soltas, mas com a ajuda dele, era fácil resolvê-las.

“Mas… Este plano dependerá da sua competência em encontrar o experimento ou não.”

“…” Theo perdeu o sorriso.

“Contar tudo isso para mim é ótimo, mas você deve colocar este plano em ação se quiser que ele seja realizado.”

“Eu sei.” Theo se levantou e caminhou em direção à saída.

“…Theo.”

“Hmm?”

“Se esse plano funcionar… Não se esqueça.”

“Nunca faça um contrato com um demônio chamado ‘Asmodeus.'”
“Nunca.”

“…por quê?”

‘Ele é um espírito maligno da mais alta categoria, você é atualmente corruptível, e com sua mentalidade fraca, será consumido, e um inferno se abaterá sobre este mundo… Literalmente.’ Ele queria dizer isso, mas ficou em silêncio:
“Bem…” Niklaus fez uma cara estranha, já que não sabia como explicar para Theo qual era o problema sem dizer a verdade.

“Apenas lembre-se do meu aviso.” Ele não sabia como explicar e, por causa disso, apenas deixou um aviso amigável. Depois disso, cabia ao próprio homem decidir se ouviria ou não.

“… Ok.” Theo virou e continuou caminhando.

…

Em uma sala escura, uma bruxa estava de pé segurando seu bastão de osso.

“Diga-me, minha filha.”

Ela ouviu uma voz por todo o lugar, de repente.

Fushhhhhhhhhhhhh.

O local inteiro se iluminou, e vários círculos mágicos começaram a aparecer na sala.

E a imagem de uma mulher apareceu na frente dela.

“Rainha Bruxa.” Ela abaixou seu bastão e fez uma reverência em sinal de respeito.

“Diga-me… Diga-me sobre o novo conde.”

A mulher parou de se curvar e olhou diretamente para frente, vendo a projeção de uma mulher sentada em um trono. Curiosamente, seu rosto estava sendo coberto por uma espécie de mancha preta.

Mas ela sabia que aquela mulher era sua mãe.

‘Por que ela está sendo tão cautelosa? Ninguém pode invadir e assistir a este diálogo.’
“….”

Percebendo que ela estava em silêncio por algum tempo, ela disse:
“Eu ainda não o encontrei.”

“…Mentira.” A voz de uma criança brincalhona foi ouvida.

“Mentiras não funcionam comigo, então me diga a verdade, Selena.”

“…” Selena sentiu vontade de suspirar, não mentiu, mas não deu todas as informações:
“Eu ainda não o conheci ‘pessoalmente’.”

“Verdade…” A mesma voz de criança falou.

Selena olhou em volta da sala e viu várias luzes pequenas.

‘Espíritos malditos, calem a boca.’ Selena queria exterminar esses pequenos espíritos, pois eles eram muito irritantes.

“Me diga mais… Eu quero sua opinião sobre o novo conde.”

Um círculo mágico dourado apareceu e logo uma ‘janela’ foi criada, e dessa janela, a imagem de Victor aparecendo para interferir na luta foi vista.

“…Sinceramente, ele é…estranho.”

…

Editado por: DaV0 2138, IsUnavailable
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