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Capítulo 482: Capítulo 482 Onde Estão Suas Coisas
Por alguma razão, a mulher na frente dele era obviamente muito gentil, mas Charlie estremeceu.
Quando aquelas palavras saíram da boca dela, o significado por trás delas parecia ter mudado.
Ela parecia o grande lobo mau perguntando à Chapeuzinho Vermelho, “Chapeuzinho Vermelho, onde estão suas coisas? Apresse-se e entregue-as para que eu possa te devorar!”
Charlie ficou chocado com sua fértil imaginação.
Fiona foi paciente e perguntou, “Apresse-se e fale, garoto. Você é realmente Charlie? As coisas estão com você?”
Charlie assentiu.
“Oh…” A expressão de Fiona mudou. Já que ela havia encontrado seu alvo, então não era mais da sua conta.
Fiona sinalizou para seus homens abrirem a porta do carro.
Charlie estava prestes a entrar no carro quando Fiona o parou.
“S-Senhorita…”
“Como você pode ser um garoto tão ignorante?” Fiona sorriu e acariciou a cabecinha de Charlie. Ela separou os lábios vermelhos e disse cruelmente, “Você não é a pessoa que estou procurando.”
“Sim eu sou!”
Charlie ficou atordoado. Ele não sabia o que havia acontecido durante aquela breve conversa. Houve um mal-entendido? Por que a expressão do supervisor que veio buscá-lo mudou de repente?
Ele só podia segurar firmemente a barra da saia de Fiona e argumentar desesperadamente, tentando explicar sua identidade. “Eu sou Charlie Bailey. Eu sou o que você está procurando!”
Fiona agiu como se não tivesse ouvido e o afastou com um olhar de desgosto.
“Cai fora!”
“Eu sou mesmo Charlie. Eu tenho a droga que meu pai me deu e os resultados da pesquisa! Se você não acredita em mim, posso te dizer o nome completo do meu pai. Ele é professor no Instituto de Pesquisa nº 9, e o nome dele é Sawyer Bailey!”
Seu grito foi tão alto que atraiu a atenção de muitas pessoas ao redor.
O que Charlie não sabia era que assim que ele tomou a iniciativa de caminhar em direção a Fiona, havia incontáveis olhos observando cada movimento seu no escuro.
Quando ele mencionou precisamente o Instituto de Pesquisa nº 9 e Sawyer Bailey…
Foi como se uma pedra fosse jogada em um lago calmo. Camadas de ondas apareceram, e os arredores pareciam cair em silêncio por um segundo.
Fiona entrou no carro e ordenou aos seus homens, “Não há nada aqui. Vamos para outro lugar.”
“Sim!”
O carro começou a andar.
Então, ela lentamente saiu sob o olhar desesperado de Charlie.
“Não vá, não vá! Você não disse que me protegeria…”
A voz de Charlie estava rouca, e foi só então que ele percebeu.
Parecia que ele tinha sido descartado.
Não era que o supervisor não acreditasse na identidade dele. Eles estavam apenas fingindo ignorância. Depois de confirmar sua identidade, permaneceram indiferentes… e o deixaram sozinho!
Charlie correu atrás do carro e correu por alguns metros. De repente, uma força forte veio por trás e o pressionou no chão violentamente.
Ruídos invadiram seus ouvidos de todas as direções.
“Eu o peguei! É ele!”
“Onde está? Entregue!”
Charlie lutou para virar a cabeça, e suas pupilas se contraíram levemente.
A pessoa na frente dele era o assassino que o perseguiu durante toda aquela noite chuvosa.
Ele estava acabado.
Charlie ficou em pânico e quis pedir ajuda aos transeuntes, mas quando olhou ao redor, suas palavras morreram na garganta.
O mercado noturno inicialmente barulhento estava vazio. Obviamente, tinha sido discretamente esvaziado. Não havia mais ninguém por perto.
Charlie fechou os olhos em desespero.
Desde que ele foi capturado por esses assassinos, eles fariam o possível para conseguir a droga e os resultados da pesquisa, mesmo que tivessem que arrancar sua pele. Ele não conseguiria proteger as coisas que seu pai havia confiado a ele…
No final das contas, ele ainda era uma criança. Não importa o quão calmo e corajoso além de sua idade ele fosse, ao enfrentar uma situação assim, ele não pôde evitar derramar lágrimas.