Minha Esposa é a Imperatriz Asura - Capítulo 57

57: Repreensão Materna 57: Repreensão Materna Ela ligou de novo… desta vez a chamada conectou.

“Rio?” Ela perguntou preocupada depois de saber que ele tinha saído da montanha nevada. Seu coração não estava estável ao ler a mensagem de que seu pequeno filho havia corrido um grande risco.

“Oiii… Eu queria entrar em contato, mas aí vi que você estava me ligando.” Ele respondeu nervosamente, espantado que ela descobriu tão cedo.

Ele podia imaginar que aquelas três pessoas no refúgio da torre amarela o expuseram antes mesmo de ele voltar para a terra.

“Por que você se infiltrou na terra de Asura sem me informar?” A voz irritada dela se ouvia no alto-falante do telefone, misturada com amargura e tristeza.

“Eu pensei que você não me deixaria ir, então essa foi a única opção. Eu também conheci uma garota lá que estava morando temporariamente naquele abrigo. Ela me ajudou a sair de lá.” Ele ofereceu a ela uma mentira descarada. Esperando que ela acreditasse.

Ele não queria entristecê-la, mas que outra opção tinha?

“E se ela não estivesse lá ou tivesse más intenções? E se tivesse uma fera novamente e você se machucasse? Você não deveria ser tão descuidado.” Ela o repreendeu com uma voz áspera, mas Rio não se sentiu mal, pois podia sentir o amor maternal em sua voz.

A maioria das crianças não gostaria se os pais gritassem com elas por serem descuidadas, mas o coração de Rio se aquecia e cócegas, pois isso era estranho para ele.

‘é assim que é ter uma mãe?’
Sua segunda mãe estava zangada com ele porque estava preocupada que ele pudesse ter se machucado por sua imprudência.

“Desculpe, eu errei.” Ele se desculpou, com um tom entristecido.

Ao ouvir sua voz triste, ela sentiu uma dor no coração. Isso fez sua raiva acalmar.

Ela falou de maneira doce, “Eu não quero te prender, filho… Mas você precisa entender que a vida é mais preciosa do que perseguir poderes. Você não pode simplesmente mergulhar porque quer ser forte. Não esqueça que há pessoas que desmoronariam se algo acontecesse com você.”

Seu coração se comoveu ao ouvir sua última frase.

Embora fosse uma mentira que ele estava preso em uma montanha nevada, Rio nunca teve alguém antes que chorasse por ele se um dia algo acontecesse com ele.

Mas agora, havia pelo menos duas pessoas, se não três, que ficariam tristes se ele morresse.

‘Lia, Segunda mãe e talvez Nyla?’
Ele entendeu o raciocínio dela e talvez não tivesse usado a cápsula do portal, como ela aconselhou, se esses perigos estivessem envolvidos.

Contudo, tudo era uma mentira fabricada e ele precisava corrigi-la. Não havia outra saída se ele quisesse ir à terra de Asura novamente.

“Sim, eu entendo. Não farei novamente.” Ele murmurou quieto.

A segunda mãe ouviu sua resposta, que veio tarde, como se ele tivesse dito depois de entender a sensibilidade do assunto.

“Você quer que eu venha até a torre amarela do Pária e te leve ao meu abrigo prateado?” Ela perguntou com uma voz adorável.

“Eu ainda estou no Estágio Amarelo. Você quer me ver me entendendo com essas feras mortais do estágio prateado?” Rio perguntou com tom sarcástico.

“Não se preocupe com isso, Pequeno Rio. Esta segunda mãe aqui pode levar você aos Refúgios de Estágio Amarelo e ajudá-lo a evoluir para um estágio superior.” Ela disse a ele com uma voz despreocupada.

“Nah… se você continuar me protegendo como uma galinha mãe, então eu não conseguirei crescer.” Ele recusou a oferta.

“Você é exatamente como sua mãe, não aceita ajuda de ninguém. Ok, faça o que quiser, mas você sempre pode me pedir qualquer coisa se precisar. Mas cuidado.” Ela disse em seu modo usual de cuidado.

“Obrigado.” Ele disse baixinho.

Ele podia sentir o afeto maternal em sua voz, pois ela genuinamente o mimava como uma mãe.

‘Quando descobrirei a verdade?’
Ele não conseguia entender por que ela o amava como se fosse seu próprio filho.

“Você deve estar cansado da longa jornada. Você deve descansar. Cuide-se, Rio.” Ela decidiu encerrar a chamada e não perturbá-lo mais.

Rio não sabia o que dizer, pois não falou nada. A linha de conexão foi encerrada.

Ele verificou seu telefone em busca de mensagens da garota recém-congelada, mas não havia nenhuma notificação de ninguém.

“Fico me perguntando se Nyla vai continuar fria comigo.” Ele suspirou interiormente.

Seus olhos se fixaram nas mangas que tinham manchas secas de sangue.

Ele franziu o rosto e foi em direção ao banheiro com passos rápidos.

Depois de tomar um banho relaxante e trocar de roupas, ele decidiu voltar.

Uma luz branca envolveu sua figura e ele desapareceu do quarto.

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Editado Por: TheWhiteSnow
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