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- Capítulo 353 - 353 Rio Presente para Grace 353 Rio Presente para Grace Ao
353: Rio Presente para Grace 353: Rio Presente para Grace Ao entrarem na vila, foram recebidos por uma fila de pessoas bloqueando seu caminho. Olhares desconfiados eram lançados em direção a Grace, e era claro que sua presença não era bem-vinda. Os moradores cochichavam entre si, seu descontentamento evidente.
O rosto de Leo ficou sério assim que ele notou um homem de meia-idade e cabeça calva, de pé entre os aldeões. O olhar severo do homem estava fixo neles, seus olhos se estreitando em reprovação.
“Por que você está viajando com aquela garota?” o homem exigiu, sua voz preenchida de desprezo.
A expressão de Leo endureceu, embora um vislumbre de vulnerabilidade cintilasse em seus olhos. “Porque ela é minha amiga… uma amiga com quem quero ficar pelo resto da vida,” ele respondeu firmemente. Ele nunca esperava encontrar seu pai ali. Quando recebeu a carta para voltar para casa, ele a ignorou, pensando que eles o queriam casado com a filha de seus amigos.
Os olhos do homem calvo brilharam de raiva. “Mas eu já decidi com quem você vai se casar. Como você pode tomar essa decisão por si mesmo?” ele declarou em um tom gélido.
A determinação de Leo vacilou, mas ele manteve sua posição. “Eu não posso me casar com outra mulher. Grace é a única com quem vou me casar,” ele disse em um tom moderado. Ele temia seu pai, mas estava determinado a se posicionar pelo que lhe era caro.
“Você perdeu o juízo?” o homem calvo gritou, fazendo Leo recuar ligeiramente. “Aquela garota não tem antecedentes familiares e nem magia. Ela não é digna de se tornar parte da família Cliffbow.”
Grace ficou em silêncio, seus olhos abaixados, um ar entristecido em seu rosto. Ela sabia que era a razão para a miséria de Leo. Se apenas ela tivesse magia, talvez pudesse mudar isso.
“Por favor, fale da minha irmã com respeito se você quer que sua cabeça permaneça intacta,” Lia se adiantou, sua presença uma onda congelante que cobriu toda a vila. Seu olhar sozinho parecia capaz de abater todo o vilarejo. Alguns dos homens até se ajoelharam no chão, incapazes de suportar a pressão.
Embora ela não pudesse usar seu mana, sua força inata permanecia inalterada. Lia ainda era capaz de despedaçar montanhas com seu poder bruto. Vendo como Grace estava sendo insultada pelo pai de Leo, ela decidiu intervir.
Ela avisou o pai de Leo sem esconder sua ameaça crua, sua aura fria e arrepiante envolvendo a vila, fazendo todos tremerem no lugar. Até Leo e Grace sentiram como se estivessem sendo esmagados por uma força insuperável, dificultando a respiração.
O rosto do homem calvo se contorceu sob a pressão que a dama de cabelos brancos estava canalizando. Ele falou com mais polidez agora, “Eu me desculpo pelo meu comportamento rude. Por favor, retraia sua aura, ou eles vão se machucar.” Ele apontou para alguns dos homens mais velhos que estavam ajoelhados no chão, ofegantes por ar.
Lia retraiu sua intenção assassina, mas seu olhar frio permaneceu fixo no pai de Leo.
“Eu sou Hylos Cliffbow. Quem é você?” o pai de Leo perguntou, seu tom agora respeitoso.
A voz de Lia era fria como gelo. “Eu sou Lia Devlin. Grace Hazewood é minha prima.”
Os aldeões murmuraram entre si, claramente perturbados com a poderosa presença que Lia havia demonstrado. Hylos, tentando recuperar alguma compostura, acenou lentamente. “Entendo. Então você deve compreender nossas preocupações.”
“Só entendo que Leo escolheu a Grace,” Lia respondeu afiadamente. “E essa escolha merece respeito.”
Hylos olhou ao redor, vendo a resolução em seus rostos. Seus ombros caíram levemente, e o fogo em seus olhos se apagou. “Se essa é a sua decisão, Leo,” ele disse, sua voz agora cansada e resignada, “então que seja. Mas não espere minha bênção.”
As palavras cortantes de Hylos atingiram Leo como um golpe físico, congelando-o no lugar. Até Grace sentiu seu coração doer com a declaração de Hylos de que ele não lhes daria sua bênção, mesmo que se casassem.
Em meio ao silêncio tenso, Lia trocou um olhar com Rio, que assentiu levemente e então deu um passo à frente. Sua abordagem foi mais diplomática que a de Lia. “Olá, Senhor,” Rio começou, dirigindo-se a Hylos com um tom respeitoso. “Posso perguntar o porquê de não poder estender sua bênção caso eles escolham se casar? Quais são suas preocupações em relação à nossa amiga Grace?”
Hylos, ainda visivelmente abalado pela exibição anterior de Lia, respondeu, “Aquela jovem não tem magia, e se permitirmos que ela se junte à família Cliffbow, nossos descendentes também podem nascer sem magia,” ele explicou, seu tom agora carregando um indício de respeito por Grace, claramente sem intenção de provocar a mulher de cabelos brancos.
Rio soltou um suspiro profundo, “É tolo pensar que Grace não tem magia. Pelo que entendo, ela tem escondido seu poder o tempo todo,” ele revelou calmamente.
Essa declaração enviou ondas pelo público, franzindo sobrancelhas em confusão e dúvida, não apenas entre os aldeões e Hylos, mas também causando choque a Leo e Grace ao olharem para Rio.
No entanto, Rio, mantendo sua compostura, usou seu alto nível de energia espiritual para sussurrar algumas palavras na mente de Grace, garantindo que apenas ela pudesse ouvir sua mensagem. Os outros observaram, curiosos e incertos, enquanto Rio então recuou, pegou Grace pelo pulso gentilmente e a trouxe para o centro da reunião.
Leo assistiu essa interação sem protesto. Embora Rio estivesse segurando a mão de Grace, Leo entendeu a necessidade do gesto. Rio não era apenas um amigo, mas um messias naquele momento, crucial para resolver essa questão profundamente enraizada.
Conforme Grace ficou ao lado de Rio, sua expressão mudou sutilmente, um indício de confiança surgindo dentro dela. Rio se virou para a assembleia, sua voz clara e audível. “Observem atentamente, pois o que vocês acreditavam sobre Grace está prestes a mudar.”
Então, enquanto todos observavam, Rio pegou uma pedra do chão e fez um corte longo e afiado em sua própria mão. Sangue começou a pingar no chão.
Os olhos de Grace se encheram de lágrimas enquanto ela sussurrava, “Você é um idiota?”
Os aldeões, Hylos e Leo ficaram atônitos. Eles nunca esperavam que esse louco se machucasse. As três garotas assistiram em silêncio, já avisadas para não se moverem.
Todos viram a mão de Grace brilhar com uma luz dourada, e o ferimento na mão de Rio começou a fechar e curar por si só.
Rio então se virou para Hylos, balançando sua mão agora curada. “Ela curou meu ferimento fresco instantaneamente. É tolice até pensar que a prima de minha esposa não tem magia.” A revelação fez todos verem Grace sob uma nova luz.
Até Hylos não pôde deixar de repensar sua posição. Aquela garota havia realmente escondido sua força dos outros.
Leo, alheio a tudo isso, correu até Grace. “Ei, você consegue usar magia? Nem me disse?”
Grace olhou para o chão, sua voz suave. “Meu avô me disse para não revelar meus poderes para os outros.” Ela estava claramente mentindo, uma mentira que Rio havia pedido para ela contar. Era uma mentira que ela tinha que manter até mesmo de Leo se eles quisessem continuar vivos.
Quando Rio havia agarrado seu pulso para levá-la à frente, ele já havia instruído ela a mentir sobre essa história. Ele havia dito que ela tinha que manter isso entre eles, e em troca, ele abençoaria ela com magia curativa. Enquanto segurava seu pulso, ele também passou o anel, dizendo que este anel permitiria que ela lançasse um feitiço de cura – uma magia que não é possível para ninguém além dela.
Leo olhou para ela surpreso, mas depois seu rosto se iluminou enquanto ele segurava sua mão e olhava para seu pai, que ainda estava profundamente pensativo. As novas habilidades adquiridas por Grace haviam mudado tudo, e agora os aldeões a consideravam com respeito.
“Vocês vão agora dar a bênção se eles se casarem?” Rio perguntou, dirigindo a pergunta a Hylos. Todos esperaram pela resposta do pai de Leo, que anteriormente se recusara a dar sua bênção a Leo, embora o permitira casar-se com Grace. Leo prendeu a respiração, enquanto Grace também ficou em silêncio, esperando pela decisão que determinaria a felicidade deles.
[NotaNeve]
Olá,
Faz um tempo desde que postei um capítulo. Me avisem se vocês ainda estão interessados em ler essa história. Mais comentários nos dois primeiros dias após a postagem deste capítulo me encorajarão a postar mais capítulos.
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