Minha Esposa é a Imperatriz Asura - Capítulo 323

323: A Mulher Misteriosa e Seus Fiéis Seguidores na Câmara Pouco Iluminada 323: A Mulher Misteriosa e Seus Fiéis Seguidores na Câmara Pouco Iluminada À medida que se uniam como um só, uma luz radiante envolvia seus corpos e uma tatuagem materializava-se em cada um de seus ombros.

Uma flor brotou no ombro de Rio, espelhando a que ele tinha com Lia, mas desta vez, nenhum juramento foi necessário para que ele proclamasse seu amor por Layla, e ela não precisou retribuir com uma promessa semelhante.

Era como se eles sempre estivessem destinados a ser um casal, e simplesmente tivessem ativado o interruptor final que os unia. Parecia que suas almas haviam sido criadas uma para a outra, destinadas a se unirem em amor por toda a eternidade e em inúmeras vidas.

Esse reconhecimento divino de sua devoção inabalável um pelo outro manifestou-se na forma de bênçãos celestiais, reconhecendo seu destino de estarem juntos.

Talvez fosse também a razão pela qual eles estavam unidos desde a infância; mesmo quando Rio foi separado de Layla por ter sido adotado pelo velho, eles ainda conseguiram se encontrar sem saber que seus pais já haviam escolhido um para o outro. A mágica de seu vínculo e a notável natureza de sua história de amor desafiavam todas as probabilidades e demonstravam o verdadeiro poder de sua conexão.

Esse evento milagroso, diferente de tudo que eles já haviam vivenciado, deixou Rio maravilhado. Ele percebeu que o vínculo que agora compartilhava com Layla assemelhava-se à conexão que ele já tivera com Lia. Através dessa nova conexão, ele podia se comunicar com Layla e até sentir sua presença. Seu amor havia sido verdadeiramente santificado, e juntos eles forjariam um futuro repleto de amor e felicidade.

Os dias se transformaram em semanas, e o mundo humano foi tomado de assalto pela incrível revelação de que o filho do herói havia retornado. A história da batalha épica contra o velho se espalhou como fogo, com aqueles que testemunharam o evento recontando sua versão da história.

Falavam de um garoto de dezessete anos, que havia derrotado com facilidade o notório Ambrose Havenglow, que havia sequestrado sua própria neta. Logo depois, anunciou-se que o jovem herói era, na verdade, o filho há muito perdido de Amirah Havenglow.

Os céticos que inicialmente se recusavam a acreditar nessa história milagrosa viram-se diante da inescapável verdade quando foi revelado que Ambrose Havenglow havia desaparecido sem deixar rastros após aquele fatídico dia. Seu desaparecimento serviu apenas para cimentar ainda mais a legitimidade da história notável.

Enquanto o mundo continuava aturdido com essa surpreendente revelação, perguntas sobre a identidade de Lily começaram a surgir. Foi então que Aliyah deu um passo à frente, revelando que foi Lily quem na verdade foi adotada por Amirah Havenglow, e que o casamento de Rio e Lily havia sido arranjado por seus pais muito antes.

O mundo humano ficou pasmo com essa incrível verdade, enquanto as peças do quebra-cabeça finalmente se encaixavam. As ondas de choque dessas revelações reverberaram pela sociedade, com inúmeras pessoas discutindo e analisando cada aspecto da história.

Enquanto isso, a raça Dhovrix ficou igualmente espantada ao descobrir que o filho do herói havia sido encontrado. À medida que a notícia da identidade do jovem se espalhava, tanto os países humanos quanto os Dhovrix estavam ocupados especulando.

O mundo vibrava com a extraordinária história do filho do herói, uma história repleta de intriga, admiração e destino. À medida que rumores e sussurros se espalhavam como fogo, uma cena diferente se desenrolava numa câmara escura e isolada.

Na escuridão, a luz trêmula de uma única vela dançava nas paredes, lançando sombras sinistras que pareciam ganhar vida a cada movimento da chama. O ambiente estava impregnado de uma atmosfera perturbadora, como se uma força sinistra tivesse tomado residência em seu interior.

Sentada numa grande mesa, uma mulher misteriosa sorvia seu vinho, cujo tom carmesim era tão profundo e rico quanto o sangue. Seu rosto estava envolto em escuridão, sua identidade conhecida apenas por alguns poucos. Ela parecia encarnar tanto a elegância quanto o perigo, uma poderosa combinação que comandava o respeito e o medo daqueles que a serviam.

Ao seu redor, um grupo de homens vestidos de preto, com os rostos ocultos por máscaras, aguardavam em silêncio por suas ordens. Eram seus seguidores leais, dispostos a executar seus comandos sem questionar.

A mulher finalmente falou, com uma voz baixa e sedutora, porém fria e calculista. “Hmmm… todos vocês, parece que finalmente chegou a hora de executar meu próximo plano. O filho do herói e sua preciosa imperatriz têm desfrutado do sol por tempo demais. É hora de extinguir a luz deles… permanentemente.”

Seus lábios suculentos e vermelhos como cereja curvaram-se num sorriso lascivo, apenas o começo da ponta do iceberg de sua beleza. Suas palavras estavam permeadas de um desejo venenoso, enquanto ela continuava, “É hora de eliminarmos ambos, de uma vez por todas.”

O líder dos homens mascarados deu um passo à frente, com uma voz respeitosa e livre de emoção. “Sim, Madame. Iremos começar nossos preparativos imediatamente.”

Enquanto os homens de preto se dispersavam, a mulher levantou sua taça de vinho aos lábios, saboreando o gosto intoxicante do líquido como se fosse o sangue de seus inimigos adorados. Ela os amava demais para deixá-los viver e se deleitava com o pensamento de sua queda iminente, um fim apropriado para a história do filho do herói e de sua linda esposa, que a haviam ofendido.

O cômodo ficou mais frio à medida que a chama da vela vacilava, ameaçando se extinguir. Sombras dançavam e se contorciam nas paredes, refletindo as intenções sombrias que habitavam o coração dos presentes.

A risada da mulher ecoava pelo aposento, um som arrepiante que carregava a promessa de dor e sofrimento para seus inimigos.

“Hehehe…”

Sua voz gotejava charme sedutor, atraindo todos que a ouviam. Era um som que ao mesmo tempo aterrorizava e seduzia, prometendo tanto êxtase quanto agonia. Suas risadinhas carregavam um indício de perigo, causando arrepios na espinha daqueles que as ouviam.

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Editado Por: TheWhiteSnow