Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia - Capítulo 95
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- Capítulo 95 - 95 Devemos contar a César 95 Devemos contar a César Yuri
95: Devemos contar a César? 95: Devemos contar a César? Yuri lançou-lhe um olhar irritado.
“Incluindo você, Nikolai. Você não é uma exceção.”
“Mas o que eu fiz de errado? Eu não sou como os outros alfas. Eu sou seu melhor amigo.” Nikolai franziu para ele, cerrando as mãos em punhos.
Yuri assentiu, prolongando, “Sim, você é meu melhor amigo, mas ainda assim não consigo evitar sentir ciúmes às vezes. Se eu fosse um alfa padrão como você, tenho certeza de que minha vida seria tranquila. Provavelmente eu não seria um órfão sem companheiro que não é nada além do consigliere do alfa supremo.”
“Devo agradecer ao meu cérebro, eu acho.” Ele explodiu em risadas, claramente afogado em seus sentimentos cínicos.
Nikolai pousou uma mão cuidadosamente em seu ombro. “Yuri, sua vida poderia ser tranquila, sabe.”
“Você é consigliere de César, isso já é algo, e aposto que muitos desses alfas estúpidos desejariam estar no seu lugar. E…” ele fez uma pausa, tentando formar as palavras que pareciam presas em sua garganta.
“E?” Yuri arqueou uma sobrancelha para ele, curioso.
“Eu disse que iria te manter seguro e proteger você. Então…isso é bem tranquilo para mim,” Nikolai sussurrou em voz baixa, rindo.
Yuri ergueu uma sobrancelha, um sorriso se formando em seus lábios. “E quanto ao amor? Você pode me dar isso também?”
Nikolai pensou por um segundo antes de balançar a cabeça. “Se eu fosse a deusa da lua, talvez. Mas eu não tenho o poder para fazer isso, infelizmente.” Ele olhou para ele, seu rosto nublado com uma emoção que parecia muito com derrota.
Um sorriso suave. “Não é tudo ruim, aliás.”
“Quer dizer, olhe para mim.” Seus dedos longos cutucaram seu peito. “Minha companheira morreu, então também não tenho amor, mas estou aguentando firme.”
Yuri riu, confuso. “O que você está insinuando?”
“Estou te dando as boas-vindas ao grupo dos sem companheiros. Nós somos os únicos assinantes por enquanto, aparentemente.” Nikolai beliscou entre as sobrancelhas, balançando a cabeça em diversão. “Estou dizendo que você não está sozinho nessa situação, então relaxe. Você vai se acostumar.”
Yuri lançou-lhe um olhar de julgamento. “Parece que você se acostumou.”
“Não completamente, para ser honesto. Mas está muito melhor agora,” Nikolai corrigiu, respirando fundo.
Yuri inalou profundamente e mudou sua linha de visão para ele. Ele intencionalmente soprou baforadas de fumaça em sua direção.
Isso atingiu Nikolai brutalmente no rosto, fazendo-o começar a tossir imediatamente. “Yuri!” Ele o encarou, afastando as nuvens. “Para com isso! Você sabe que eu odeio isso!”
Mas suas palavras caíram em ouvidos surdos porque Yuri fez isso novamente antes de finalmente jogar o charuto no chão e esmagá-lo com os pés.
“Vai se foder.” Nikolai mostrou-lhe o dedo do meio e cobriu o nariz com a gola da camisa.
Yuri revirou os olhos para ele antes de respirar fundo. “Ei, Nikolai, eu acho que Adeline pode estar em perigo. Eu tenho um pressentimento.”
“Por que você diz isso?” Nikolai olhou para ele com uma expressão perplexa.
“Arkadi,” Yuri soprou. “Eu o vi mais cedo por aquele corredor, e parece que ele está bisbilhotando… quase como se estivesse de olho em César. Não pode ser coincidência que ele também estivesse lá se não estivesse nos seguindo.”
Isso fez Nikolai franzir a testa. “Arkadi? Por que diabos Arkadi estaria de olho em César? Ele quer morrer?”
“Não tenho certeza, para ser honesto, mas meus instintos estão presos nisso. Mas também não consigo entender por que ele estaria de olho em César. Você acha que o Senhor Sergey ordenou isso?” Yuri perguntou.
Uma carranca se estabeleceu na testa de Nikolai. Ele estava com dificuldade para compreender, mas também sentia que estava começando a entender os pensamentos de Yuri. “Você acha que tem algo a ver com…”
“Eu acredito que sim.” Yuri assentiu. “Você sabe como os cheiros humanos podem ficar facilmente em nós?”
Nikolai assentiu. “Sim. É por isso que César evita contato físico com humanos o máximo possível.”
“Exatamente.” Yuri estalou os dedos. “Adeline é companheira de César, e o cheiro dela vai ficar demais nele assim como o dele fica nela. Seria estranho se o Senhor Sergey não tivesse percebido isso até agora.”
Nikolai sabia que ele estava certo. Lembrando o que tinha acontecido na reunião daquele dia e como ele tinha questionado César se ele estava vendo algum humano tornava tudo mais crível.
“Yuri.” Nikolai virou-se para ele. “Eu acho que ele pode estar tentando descobrir quem é Adeline. E se ele a machucar? Devemos contar ao César?”
Yuri balançou a cabeça, discordando. “Não, pelo menos até termos provas concretas.”
“Este é o pai de César, Nikolai. Não podemos fazer esse tipo de acusação baseados apenas em nossa análise. Precisamos de provas, para que pelo menos quando informarmos a César, seu pai não poderá negar,” ele explicou. “Mas também teremos que ficar de olho em Adeline. Não sabemos o que eles podem aprontar.”
Nikolai assentiu, concordando com ele. “É melhor não ser o que estamos pensando. Porque eu mesmo vou lidar com Arkadi se ele realmente estiver fazendo esse tipo de merda.”
“Ele é o braço direito do Senhor Sergey, Nikolai.” Yuri estava preocupado. “Não faça nada estúpido.”
“E eu sou o braço direito do alfa supremo, Yuri. É meu trabalho lidar com qualquer um que mexa com César, e não importa se são homens do Senhor Sergey.” Nikolai o encarou, virando-se para ir embora.
Yuri ficou de pé, observando-o. Ele o assistiu até que ele desapareceu de vista, e um suspiro suave escapou de seu nariz.
“Que temperamento estranho ele tem,” ele murmurou para si mesmo.
——
Na próxima vez que Dimitri acordou, ele estava deitado em uma cama de hospital no quarto onde havia sido admitido.
Seus olhos cinzentos olhavam para o teto branco brilhante, e um suspiro profundo escapou de seu nariz. “Onde diabos eu estou?” O ambiente era estranho para ele.
“Dimitri?” Uma voz familiar que ele havia ouvido uma ou três vezes ressoou em seus ouvidos, e ele virou a cabeça para vislumbrar um rosto que ele havia visto antes.