Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia - Capítulo 91
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91: Venha, Sente-se 91: Venha, Sente-se César começou a respirar de maneira instável, ainda segurando o braço de Adeline.
Nikolai e Yuri, que pareciam ter uma ideia do que estava acontecendo, fizeram uma careta de impotência. Não havia nada que pudessem fazer para ajudá-lo, além de ficar assistindo.
Se Adeline soubesse o que ela era para ele ou a coisa do laço de companheiro, ela teria sido capaz de ajudá-lo acalmando-se pelos dois. Era a única maneira – pelo ato de tentar manter as próprias emoções sob controle.
O alfa de César estava angustiado naquele momento, e se alguém escutasse atentamente, poderia ouvi-lo choramingar, não de medo, mas de uma dor insuportável.
“Senhor…” Yuri estava ficando com medo e, incapaz de aguentar mais, correu para ajudar de qualquer forma possível, mas, no entanto, parou no meio do caminho, com os olhos arregalados.
César puxou Adeline para si, abraçando-a tão fortemente que parecia poder quase esmagá-la. Era com tanto afeto transbordante — algo que Yuri nunca tinha visto no alfa supremo antes.
Seu rosto estava tão suave e cativante, quase como um alfa tentando confortar, proteger e tranquilizar sua ômega.
Sim! Era isso que era. Era instintivo — algo que ele tinha que fazer naquele momento.
“Adeline…” César emaranhou os dedos em seus cabelos, abraçando-a cada vez mais carinhosamente. “Eu sinto muito… Eu sinto muito por tudo. Apenas se acalme, por favor. Não sofra mais. Eu não aguento, por favor”, ele sussurrou com uma voz suave.
Sua respiração estava pesada e ofegante, como se estivesse tentando recuperar o fôlego.
“Eu vou te levar embora, onde você não sofrerá mais, junto comigo.” Ele enterrou o rosto na curva do pescoço dela, escondendo as bolhas de lágrimas que haviam se formado acidentalmente em seus olhos.
Merda! A última vez que ele tinha chorado foi aos dez anos de idade. Essas malditas emoções estavam bagunçando com ele! Quão embaraçoso seria se alguém visse isso.
Suas mãos se fecharam em punhos apertados, e ele tomou respirações profundas e calmantes. Ele recuou, pressionando sua testa contra a cabeçada de Adeline. Ela ainda estava soluçando um pouco.
“Princesa.” Ele segurou o rosto dela com a palma da mão, sorrindo genuinamente para ela.
Adeline levantou os olhos para encontrar o olhar dele. “César… César, eu sinto muito-”
“Diga-me o que você quer. Você quer que eu te leve embora?” César perguntou, seu olhar penetrante no dela. “Devo te levar embora?” Ele mordeu seus lábios suavemente, beijando-a com delicadeza. “Você só precisa me dizer, e eu farei qualquer coisa por você, mesmo se eu tiver que virar o mundo de cabeça para baixo.”
Adeline respirava fundo e ainda chorava bastante silenciosamente. Ela não estava o afastando de forma alguma, pelo contrário, parecia que queria se fundir a ele. Havia uma sensação de conforto emanando dele. Era diferente de tudo o que ela já tinha sentido antes, e ela queria muito se afogar nisso.
Soluçando, ela assentiu lentamente com a cabeça para ele. “Leve-me embora, César. Eu não… eu não quero ficar aqui.” Ela apenas precisava estar onde quer que ele estivesse.
“Com prazer.” César sorriu com o canto da boca, observando Dimitri e seu pai, que olhavam em sua direção com um esforço doloroso. “Você estará comigo. Apenas comigo, Adeline.”
Com isso, ele a levantou em seus braços no estilo nupcial e começou a se afastar. “Cuidem disso, vocês dois”, ele disse, saindo pela porta que havia sido destrancada por Yuri.
Enquanto Nikolai e Yuri ficavam para resolver a confusão e garantir a saída segura de todos, César levou Adeline de volta para a sua principal propriedade — a que ele mais gostava.
Foi lá que ela estaria com ele. Bem ali, em sua própria casa.
———
Adeline repousava na banheira, com a cabeça encostada na borda. A água com bolhas parava logo em seu pescoço, e ela estava com os olhos fechados, parecendo estar em profunda reflexão.
Ela voltaria para os Petrovs? César não a mandaria de volta, mandaria? Se ele o fizesse, a mansão Petrov certamente seria um inferno vivo para ela.
Mas isso significava que ela se arrependia do que tinha feito? Nem um pouco. Na verdade, se tivesse outra oportunidade, ela faria pior do que a última vez. Ela nunca rejeitaria uma chance de ouro de infligir dor neles.
Inspirando profundamente, um sorriso satisfeito se espalhou em seu rosto, e ela começou a se lavar.
Mesmo que César a mandasse de volta, ela seria eternamente grata a ele por conceder a ela um dia como aquele.
Por quanto tempo ela tinha desejado um momento dourado como aquele, apenas para dar-lhes um pouco do próprio veneno deles, e sem pedir, ele deu a ela. Poderia ter sido essa a próxima grande demonstração que ele pretendia dar a ela?
“César”, ela murmurou o nome dele suavemente, relaxando um pouco na banheira. Ela precisava de um segundo – apenas alguns segundos para se acalmar um pouco mais.
….
César estava sentado no sofá individual de seu quarto principal, com as pernas cruzadas e a cabeça jogada para trás em tédio. Ele estava um pouco perdido em pensamentos, ainda se perguntando se Adeline realmente estava bem. Ainda havia confusão persistente sobre o que tinha acontecido com ele lá no salão.
Ele nunca tinha experimentado algo assim antes. Diferentes ondas de emoções desconhecidas o haviam atingido todas de uma vez, como algo que ele nunca tinha sentido antes.
Inspirando profundamente, sua expressão entediada se transformou em uma iluminada no segundo em que ouviu a porta se abrir lentamente. Era Adeline. O doce perfume dela tinha enchido suas narinas como um vinho fino.
Colocando a cabeça para dentro um pouco, Adeline espiou César, que encontrou o olhar dela imediatamente. Seu rosto ficou vermelho no instante em que ele mexeu seus longos dedos, acenando para ela.
“Venha”, ele chamou lentamente.
Adeline tensionou visivelmente, entrando no quarto. A porta se fechou atrás dela, e ela ficou de pé, baixando as mãos na frente dela como se tentasse se cobrir.
Ela estava na grande camisa azul-marinho de César que ia até o comprimento dos joelhos. As mangas da camisa eram mais compridas que seus braços, e a camisa estava bastante larga nela. Ela nunca havia percebido o quão menor era em comparação a ele.
“Adeline…” A voz aveludada de César soou em seus ouvidos, e ela imediatamente levantou os olhos para olhar para ele. “Venha, sente-se.” Ele bateu no colo, meio sorrindo para ela.