Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia - Capítulo 87
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87: Agora vamos começar 87: Agora vamos começar Como um cão obediente, Dimitri imediatamente se calou.
“Diga-me, Adeline, o que você quer que eu faça com ele? Devo matá-lo ou deixá-lo viver? Farei o que você quiser. Você só precisa dizer as palavras.” César olhava para Adeline, suas pupilas cheias da mais sincera seriedade.
Adeline respirou fundo, seus lábios se curvando em um sorriso. “Não, ainda não.” Ela balançou a cabeça. “Devemos ir devagar, César. Você esqueceu? Uma morte rápida é uma benção. Não podemos dar isso a ele ou ao velho.”
César sorriu. “Então, o que você gostaria de fazer?”
“Hmm…” Adeline começou a tamborilar a unha polida em seus lábios, pensativa. Um sorriso lento e malicioso surgiu em seu rosto, seus olhos se estreitando com ódio. “Ah, há uma coisa que eu adoraria fazer.”
“Você poderia pedir aos seus homens para segurá-lo para mim?”
César não sabia o que ela pretendia fazer, mas assentiu. “Yuri, Nikolai.”
“Sim, senhor!” Yuri caminhou em direção a Dimitri com Nikolai e segurou seus braços, mantendo-o no lugar.
“Solte-me!!! Tire suas malditas mãos de mim!!!” Dimitri gritou, mas Yuri e Nikolai pareciam como se nem mesmo pudessem ouvi-lo.
Ele só podia se sentar, lutando, e assistir enquanto Adeline se aproximava dele, seus quadris balançando de um lado para o outro.
Diante dele, ela parou e se agachou até a altura dele. Ela o agarrou pela mandíbula, dando uma boa e longa olhada nele.
“Eu juro, Adeline, você vai se arrepender disso!” Dimitri cuspiu com raiva. “É só esperar até sairmos disso—”
Um tapa ardente de Adeline atingiu seu rosto, virando sua cabeça para o lado. “Cale-se. Shhh, fique calado. Eu não quero ouvir você falar.”
Dimitri arregalou os olhos para ela. “Sua cadela desgraçada! Como você ousa—”
Mais um tapa rejuvenescedor acertou sua bochecha esquerda.
“Eu disse para ficar calado! Peça inútil de lixo. Quanto mais você fala, mais eu vou te bater, e vou ter certeza que você sangre.” Adeline estava fervendo, quase como se estivesse desabafando a raiva e a frustração que vinha acumulando dentro dela nos dois anos em que estivera com ele.
Virando-se, ela olhou para César, que tinha a cabeça inclinada, assistindo-a com adoração e orgulho.
“Você se importa se eu usar isto?” Ela levantou o colar quebrado.
César balançou a cabeça. “Não, é seu. Faça com ele o que desejar. Eu vou assistir.”
Adeline sorriu encantadoramente para ele diante dos olhos de todos, incluindo o Sr. Petrov, que não se mexeu nem um pouco, apesar de tudo. Ele sabia que um buraco seria esculpido em sua testa, se ele se atrevesse a interferir.
Lentamente, Adeline começou a enrolar o colar de diamantes em torno dos nós dos dedos. Quando terminou, olhou para Yuri e Nikolai.
“Vocês podem colocá-lo de pé para mim?” ela perguntou.
Yuri e Nikolai, curiosos sobre o que ela tinha em mente para fazer, assentiram, puxando Dimitri para cima de uma perna.
Adeline sorriu ironicamente e, com uma raiva e hostilidade incontroláveis e ferventes, lançou um soco no maxilar de Dimitri — tão forte que um estalo foi ouvido.
Os olhos de Dimitri se dilataram, seu rosto se contorcendo de dor que ele não conseguia suportar. Ele nem teve chance de registrar a dor quando Adeline o agarrou pela gola da camisa e começou a socá-lo repetidamente no rosto.
Irreconhecível era o que se categorizaria Dimitri, porque realmente, ele não estava mais reconhecível. Sua pele estava sangrando devido às pequenas feridas que o colar infligiu, e seu nariz também estava sangrando.
Ele havia estourado, manchado de sangue que gotejava no chão.
Mas não, Adeline não estava parando. Ela havia perdido o controle de si mesma e não parecia que pararia até matar Dimitri com as próprias mãos.
César, ainda observando, finalmente se levantou. Ele se aproximou dela e a pegou pela cintura, colocando-a sobre seu ombro com facilidade.
“Agora, chega, bebê. Você se lembra que isso tem que ser devagar. Você não pode matá-lo ainda.”
Adeline respirou pesadamente em seu ombro, suas mãos e pernas pendendo enquanto ele voltava à cadeira. Ele se sentou e a colocou em seu colo, deixando-a enterrar o rosto no canto do seu pescoço para acalmar sua respiração furiosa e rápida.
Ela estava além de irritada neste ponto. Furiosa era um eufemismo. Adeline sentia muito mais do que isso.
César tirou um lenço e limpou o sangue de suas mãos.
“Todos vocês deveriam sentar-se. Vamos ter um pequeno bate-papo, hmm,” ele brincou.
Ao ver o que ele havia feito até agora com aquela mulher louca, eles sabiam melhor do que desobedecer. Então, silenciosamente, como cães obedientes, eles se sentaram, baixando suas cabeças.
César sorriu com isso, acenando com satisfação. Eles eram inteligentes o suficiente para saber que nem deveriam discordar. Eles teriam testemunhado suas sepulturas sendo cavadas para eles, caso provassem ser teimosos.
“Agora, vamos começar,” ele disse.
De um canto do salão, um dos convidados tirou o telefone, prosseguindo para fazer uma ligação de emergência e alertar a polícia.
Claro, César sabia que se todos obedecessem, um deveria ser tolo — aquele que tentaria ser mais esperto do que ele.
Olhando furiosamente para o homem, ele mirou, atirando o telefone da mão dele.
Um grito angustiante e alto pôde ser ouvido do homem quase imediatamente porque, enquanto César atirou o telefone de sua mão, ele também havia explodido dois de seus dedos no processo.
As pupilas dos convidados se dilataram, seus corpos tremendo de medo evidente. Eles engoliram, começando a mexer nas mãos, se perguntando se sequer conseguiriam sair dali vivos.
Chamar a polícia não era de forma alguma uma opção, ou então eles poderiam acabar em uma situação ainda pior que a de Dimitri e do homem que havia tentado.
César beliscou o espaço entre as sobrancelhas, irritado.
“Ouçam, seria sábio nem mesmo tentar chamar a polícia,” ele disse, seu olhar encontrando cada um deles. “Se algum de vocês tentar algo do tipo, cada pessoa nesta sala morrerá, quer a polícia venha aqui ou não, e eu…” Ele sorriu ao apontar seu longo dedo para o peito. “…ficarei completamente ileso.”