Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia - Capítulo 83
- Home
- Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia
- Capítulo 83 - 83 Bingo 83 Bingo Dimitri não conseguia expressar seus
83: Bingo! 83: Bingo! Dimitri não conseguia expressar seus pensamentos, mas o olhar em seus olhos dizia tudo. Ele nunca admitiria — pelo menos, não para Adeline. Fazer ela se sentir muito bem sobre si mesma só pioraria sua horrível atitude.
Adeline estava à sua frente, um largo sorriso se espalhando em seu lindo rosto. “Vamos embora?”
Dimitri desviou o olhar dela, bufando, mas olhou de volta quase imediatamente, sua atenção subitamente capturada pelo colar que repousava lindamente em seu pescoço. Uma carranca, muito profunda, emergiu em seu rosto.
“Quem te deu esse colar?” Ele sabia o quão caro era, porque ele tinha querido comprar um para Varvara outro dia na loja da Cartier.
Mas ele não achava que valia a pena gastar tanto dinheiro, então, ele desistiu e comprou um mais barato.
Agora, como diabos Adeline estava usando joias tão caras? Quem deu isso para ela?
Que bastardo daria um colar desses como se não valesse nada?
“Ah, isso?” Adeline olhou para o colar, um brilho orgulhoso piscando em suas pérolas cor de mel. “Um ficante meu comprou para mim. Ele tem me mimado bastante e achou que isso ficaria lindo em meu belo pescoço.”
Seu sorriso era largo e genuíno, expondo seus dentes brancos como jade. “Esse casamento aberto tem me favorecido muito, Dimitri, e tudo graças a você.” Ela ficou na ponta dos pés, brincando ao tocar seu rosto com o dedo. “Obrigada, querido!”
O corpo de Dimitri tremia de agitação, mas para não arruinar o dia, ele se compôs e sorriu em resposta. “Suponho que sim. Você tem sorte.” Ele ainda não conseguia deixar de se perguntar que tipo de rico bastardo poderia ter comprado casualmente tal colar só porque achava que ficaria bonito em seu pescoço.
“Não é?” Adeline riu, virando-se para seguir o senhor Petrov, que já tinha saído na frente deles.
——
Sentado com as pernas cruzadas, César estendeu a mão para o copo de vinho sobre a mesinha ao seu lado.
À sua frente estavam Nikolai e Yuri.
“Senhor, você tem certeza que devemos prosseguir com isso?” Yuri perguntou, inclinando a cabeça curiosamente.
“O que você acha, Nikolai?” César mudou seu olhar para Nikolai.
Ele estava vestido com um fino terno vermelho com uma camisa preta por dentro, um sapato preto impecável e luvas cobrindo suas mãos. Ao contrário do usual, seu cabelo estava amarrado mais baixo, enquanto alguns fios caíam quase até seus ombros.
Nikolai não tinha certeza do que responder, então, ele apenas limpou a garganta, balançando a cabeça.
“Realmente não tenho uma opinião, senhor. Enquanto você quiser isso, não questionarei sua decisão,” ele disse.
César sorriu com escárnio, desviando sua atenção para Yuri. “E você?”
Yuri mordeu pensativamente seu dedo. “Isso realmente vai funcionar?”
“Claro.” César deu de ombros, tomando um gole de seu vinho. “Estou atualmente brincando de um jogo divertido com os Petrovs, mas para ir com tudo, precisarei tirar Adeline do caminho primeiro. Não posso arriscar algo dar errado, especialmente por parte dela.”
Yuri assentiu, começando a compreender de onde ele vinha. “Assim, você não precisaria mais se preocupar com os Petrovs descobrindo que vocês dois estão trabalhando juntos, certo?”
“Bingo!” César estalou os dedos, levantando-se da cadeira. “O espetáculo que vamos apresentar hoje… vocês dois acham que isso a impressionaria?”
Yuri revirou os olhos, seu rosto contorcendo em descrença. “Senhor, você deveria estar mais preocupado em assustar pra caralho ela do que em impressioná-la. Porra, você tem noção de como você parece quando mata?”
“Gato?” César ergueu uma sobrancelha, um sorriso surgindo em seus lábios. “Não precisa me dizer, eu sei.”
“Senhor!” Yuri balançou a cabeça, levantando-se da cadeira com uma expressão irritada.
Nikolai observava os dois com um olhar divertido e também se levantou.
Ele caminhou para ficar ao lado esquerdo de César, enquanto Yuri ficava ao seu lado direito. Ambos estavam vestidos com ternos pretos, os olhos cobertos por óculos escuros.
“Vamos?” César perguntou, com as mãos nos bolsos da calça. Ele era bem mais alto que os dois, realmente parecia um chefe com seus dois guardas-costas ao lado.
Alguém poderia pensar que eles tinham saído diretamente de um filme.
Inserindo balas no carregador de sua pistola e um silenciador na boca, César a enfiou no coldre sob seu terno e ajustou.
Ambos, Nikolai e Yuri fizeram o mesmo, e com tudo pronto, eles saíram de seu escritório para o destino.
———
[Enquanto isso…]
A enorme porta dupla foi aberta, revelando o interior bem decorado do grande salão onde o casamento aconteceria.
Padrões de flores pendiam acima do teto, incluindo um lustre luxuoso que brilhava intensamente.
Um tapete vermelho estava estendido até o altar, e de ambos os lados, havia cadeiras brancas destinadas aos convidados.
Dimitri entrou com Adeline, que estava de braços dados com ele. Todos sabiam que ele já tinha uma esposa, e Varvara seria sua segunda, então ninguém iria fazer um grande caso disso.
Mas Varvara era muito mais uma figura, e seria apenas uma questão de tempo até Adeline deixar de existir.
Ao vê-los, o senhor Fedorov, pai de Varvara, se aproximou, cumprimentando o senhor Petrov com um breve aperto de mãos. “Vocês chegaram a tempo, isso é bom.”
“Claro que sim. Hoje é uma ocasião importante, afinal,” o senhor Petrov respondeu com um sorriso.
O olhar do senhor Fedorov se voltou para Dimitri, que ainda estava de braços dados com Adeline, e ele tossiu freneticamente, indiretamente fazendo seu desagrado conhecido.
“Não acho que seja apropriado entrar assim.” Ele olhou para os braços deles.
“Ah?” Dimitri imediatamente soltou, empurrando o braço de Adeline para longe. Ele tinha um olhar de desculpas.
O rosto de Adeline se contorceu de nojo e irritação, e ela resmungou interiormente. Ele a soltou como se ela tivesse iniciado isso em primeiro lugar.
Idiota!