Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia - Capítulo 81

81: Um amigo é um amigo! 81: Um amigo é um amigo! O Sr. Sergey fez um aceno.

“Sim. Há algo que eu gostaria que você fizesse por mim.”

Arkadi ficou de pé, olhando para ele, esperando pelo seu pedido.

“Quero que você monitore e espione meu filho, César. Ele tem visto uma humana recentemente, e ele absolutamente cheira a ela. É um bom perfume, mas ainda é humano,” o Sr. Sergey explicou. “Descubra quem é essa mulher e me relate. Darei minha próxima ordem depois que você fizer isso.”

Arkadi não tinha nenhuma pergunta mas fez uma reverência obedientemente, recebendo sua ordem.

“Tentarei relatar o mais rápido possível, senhor.”

O Sr. Sergey acenou para ele com um sorriso, satisfeito. “Bom, estarei esperando.” Ele observou enquanto Arkadi se virava, saindo do escritório.

Assim que Arkadi se foi, ele relaxou na cadeira do escritório, girando com uma expressão leve, porém alegre, no rosto.

Desta vez, César não conseguiria escapar de seu controle.

“Você não vai contra mim, meu querido César. Eu sempre serei seu pai, não importa o quanto você cresça.” Um riso sombrio e hostil se fez ouvir dele.

——
Nikolai caminhou pelo corredor, parando em frente ao quarto onde Yuri estava internado. Ele entrou, sorrindo ao ver Yuri.

Yuri olhou para ele, erguendo uma sobrancelha. “O que você está fazendo aqui? Não deveria estar com César?”

Nikolai fechou a porta e caminhou até sentar na cadeira próxima à cama.

“Se eu não venho ver como você está, ninguém virá. Eu sou o único melhor amigo e amigo que você tem. Tirando César, eu acho,” ele disse.

“César?” Yuri arqueou a sobrancelha. “César e eu não somos amigos. Sou apenas seu consiglieri. Um alfa supremo como ele nunca consideraria alguém tão baixo quanto eu, um amigo.”

“Mas isso não é verdade, haha.” Nikolai caiu na gargalhada, balançando a cabeça em total descrença. “Você conhece César, Yuri. Ele te considera em mais alta estima do que a mim, apesar de você ser beta.”

“Ele tem se preocupado com você, de verdade. Além disso, se ele não te considerasse um amigo, ele teria te matado com quantas vezes você o irritou… de forma bem horrível.” Ele não pôde deixar de gargalhar, tendo sido testemunha. “Você e eu conhecemos César, e basta um movimento mínimo para irritá-lo. Se fosse outra pessoa, mesmo sendo seu consiglieri, ele poderia ter te matado.”

Yuri olhou pensativo para a janela, e um sorriso lentamente surgiu em seus lábios. “Suponho que você tem um ponto.”

“Então, o que ele tem feito? Você estragou alguma coisa? Porque você sempre faz isso quando não estou por perto.”

Nikolai franziu a testa, mudando imediatamente para uma expressão séria. “Yuri, eu acho que o César está prestes a fazer algo bem imprudente e louco, na minha opinião.”

“Hã?” Yuri ficou perplexo. César não era uma pessoa impulsiva—ele tinha certeza absoluta disso.

“Ouça, ele só me contou sobre esse plano, e ele envolve Adeline. Eu sinto que pode ser tarde demais para convencê-lo até que ele te conte, então estou aqui para te deixar a par disso.”

Agora, Yuri estava curioso e preocupado. “O que é?”

“Chegue mais perto.” Nikolai mexeu o dedo indicador na direção dele, inclinando-se para sussurrar o problema para ele.

Yuri ouviu, e quanto mais ouvia, mais seus olhos se arregalavam. Ele recuou, a testa franzida em descrença.

“O Sr. Sergey vai enlouquecer se descobrir isso! A alcateia inteira nunca concordaria com isso! A Sra. Adeline é uma humana ainda por cima!” Ele estava absolutamente incrédulo.

Nikolai inocentemente abriu os braços. “Foi o que eu pensei também. Mas, o que posso dizer? Ele parece realmente determinado, e eu não acho que ninguém possa mudar sua mente.”

“Eu vim aqui para saber se você poderia encontrar uma maneira de falar com ele e ver se ele mudaria de ideia. César te escuta, você é o consiglieri dele.” Ele suspirou, esfregando a testa. “Não tenho certeza se ir tão longe por uma humana, apesar de ser sua companheira, está certo. Ele nem mesmo fez tal movimento durante o tempo que os Petrov mataram o Sr. Faddey.”

Yuri resmungou baixinho. “Uma companheira é uma companheira, Nikolai. Você iria até o fim pelo sua companheira, não iria?” Ele lançou um olhar crítico para ele.

Nikolai desviou o olhar imediatamente.

“B-bem… eu acho que sim.”

“Não, você não acha. Eu sei que você iria, Nikolai.” Yuri estalou a língua para ele, suspirando. “Não julgue César. Você não tem esse direito, desde que você faria o mesmo se estivesse no lugar dele.”

“Eu sei.” Nikolai ficou inquieto. “É só que…a alcateia é a responsabilidade dele.”

“Ah, não você também, Nikolai!” Yuri lançou-lhe um olhar severo. “César não é um brinquedo! O que há de errado com vocês? Ele também tem sentimentos, tanto quanto você. Por que vocês são todos tão cruéis?”

“Estou decepcionado que até você, de todas as pessoas, seja assim também. Você está com o César há mais tempo do que eu, e você não consegue nem entendê-lo.”

“E daí se a alcateia é responsabilidade dele? Ele não deveria ser feliz também? Você não acha que ele merece isso?” ele questionou. “Você e eu sabemos da crueldade que ele passou quando criança, então para ser honesto, você é um filho da puta, Nikolai.”

Yuri desviou o olhar, completamente irritado. “César não é um cordeiro sacrificial para todos vocês ingratos. Ele já sacrificou o suficiente, dêem um descanso a ele. Ninguém nunca o apreciou por cada coisa que ele fez para garantir a segurança deles, nem mesmo você, Nikolai!”

“Eu sou basicamente o único que o entende neste ponto.”

Nikolai piscou rapidamente, essa sendo a primeira vez que Yuri falou com ele dessa maneira. Ele estava realmente irritado em nome de César?

“Então… isso significa que você não vai tentar mudar a mente dele?” ele perguntou.

“Você entendeu certo,” Yuri respondeu prontamente, sua seriedade pura evidente em seu tom.

“Mesmo que o César deseje queimar o mundo inteiro por Adeline, eu não o impedirei. Ela é sua companheira, e eu não tenho o direito. Tudo depende dele.”