Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia - Capítulo 79
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79: Mas o Que Ele Estava Planejando? 79: Mas o Que Ele Estava Planejando? César levantou uma sobrancelha.
“Hã? Meus… dentes?” Ele estava perplexo. Que pedido estranho.
Adeline assentiu, os olhos ardendo de curiosidade. “Sim, seus dentes. Apenas diga aaah para mim.”
Um sorriso confuso se espalhou pelo rosto de César, mas, ainda assim, ele obedeceu, abrindo a boca para ela.
Adeline inclinou a cabeça, espiando atentamente em sua boca. Seus olhos se arregalaram, o rosto se contraindo com a visão do sangue levemente manchando seus dentes da frente.
“Caramba, você realmente me mordeu!” ela exclamou, quase como se não pudesse acreditar. “Você é um animal ou algo do tipo?” Seus olhos dilatados se ergueram para encontrar o olhar dele.
César piscou rapidamente, sem saber o que dar como desculpa. “Tecnicamente, eu suponho. Mas… você não saberia disso, não é.”
“O quê?” Adeline recuou a cabeça, genuinamente confusa. “Às vezes, você fala de um jeito tão louco que eu nem consigo entender você.”
César riu, enterrando o rosto no peito vestido dela. Estava tudo bem. Mesmo que ele dissesse a ela o que ele realmente era, ela não acreditaria nele. Então, ele poderia muito bem deixá-la ser e talvez continuar fazendo ela quebrar a cabeça.
Que ele era um lobisomem era uma conclusão que ele tinha certeza de que ela nunca chegaria.
Isso o fazia querer rir. Como era divertido ter uma humana como companheira! No início, parecia tão ridículo, mas quanto mais ele a conhecia, mais ele gostava.
Oh, ele a escolheria em vez de qualquer ômega, a qualquer dia, a qualquer hora.
Ela tornava a vida entediante de um alfa tão interessante que ele realmente não conseguia mais imaginá-la fora dela. Ele precisava levá-la—para mantê-la em sua vida, para que pudesse acordar todos os dias com ela. Então, ele nunca mais teria que se preocupar ou ansiar por vê-la.
Em breve, ela seria toda dele.
“Vamos, deixe-me te dar o que eu tenho para você,” disse César, ofegante, levantando a cabeça.
Adeline saiu de cima dele e assistiu enquanto ele caminhava até a sua mesa, pegando uma sacola com o logotipo ‘Cartier’.
“Car…tier?” Suas sobrancelhas se ergueram em perplexidade. O que ele poderia ter conseguido para ela na Cartier? E por quê? Não era seu aniversário ou nada assim.
César entregou a sacola a ela. “Aqui está.”
Adeline encontrou o olhar dele. “O que é? E por que você comprou isso para mim?”
César deu de ombros com um sorriso maroto.
“Eu só pensei que ficaria lindo em você.” César se inclinou, agarrando ambos os braços da cadeira e a aprisionando. “Algo muito adequado e digno de um pescoço como o seu.” Seu olhar baixou para o pescoço dela manchado de chupões.
Os olhos de Adeline se arregalaram um pouco, o som dela engolindo lhe divertia.
“U…um colar?” ela perguntou.
César assentiu com a cabeça, aproximando-se mais, com o rosto a apenas uma polegada do dela. “Quero que você o use para mim, Adeline, no dia doze deste mês.”
Adeline pensou imediatamente, com uma expressão de desconcerto.
“Não é o dia do casamento do Dimitri?”
O sorriso de César foi a resposta que ela precisava.
“Isso significa que você vai?” ela perguntou, curiosa.
“Mmm, talvez.” Os olhos de César se apertaram enquanto seu sorriso se alargava. “Agora, você vai usá-lo para mim, boneca?”
Adeline baixou o olhar para a sacola, mas César pegou o queixo dela com seu indicador, trazendo o foco dela de volta para ele. “Me diga, Adeline. Você vai?”
“Bem, sim.” Adeline assentiu. “Mas… espero que não seja muito caro.” Era um produto da Cartier, pelo amor de Deus! “Algo que eu pelo menos possa pa-”
“Barato?” César soou irritado. “Você acha que eu te compraria algo barato?”
Hum… talvez… Adeline queria dizer. Ela não era esposa dele nem nada, então por que ele gastaria seu dinheiro com ela? Não fazia sentido.
Os olhos verdes de César brilharam sobre ela. “Nada que é meu pode ser barato ou merecedor de algo barato.”
“Você vale muito mais do que isso, princesa! E você ficará realmente decepcionada se esperar que seja barato.” Ele clicou a língua, recuando para caminhar até a janela.
Adeline ficou sentada, observando-o.
Por que ele a fazia se sentir assim? Claro, ela não era iludida o suficiente para pensar que poderia haver algo mais entre eles. Não passava de um acordo, de qualquer forma.
Mas ainda assim, como ele poderia tratá-la dessa maneira e dizer tais coisas a ela? Como ele poderia chamá-la de sua? Algo que o homem com quem ela foi obrigada a se casar nunca havia feito ou dito a ela?
Por que ele a confundia? Ele poderia tornar as coisas menos confusas para ela? Permitir-lhe pelo menos acompanhar e entender?
Tomando uma respiração profunda, ela levantou-se, caminhando até ele. “Eu vou usar,” disse ela, os lábios curvando-se em um sorriso.
César olhou para baixo, para ela, abrindo a boca para dizer algo, mas Adeline subiu na ponta dos pés, esticando-se para encontrar os lábios dele e beijá-lo profundamente.
Arregalando os olhos, César piscou, surpreso.
Esta foi a primeira vez que Adeline iniciou o beijo. Por quê…? Ele havia feito algo para merecer isso?
“Adeline,” César murmurou sem fôlego no beijo, segurando o pescoço dela para aprofundá-lo.
Adeline respondeu com a mesma quantidade de fervor, e apenas quando César recuou foi que ela inalou, enchendo os pulmões com novas lufadas de ar. Seu rosto corado de vermelho, o olhar caindo para o chão.
Ele era um bom beijador, inegavelmente, e ela apostava que ele também sabia disso.
César olhou para a figura menor dela, seus lábios se curvando em um sorriso.
“Que audácia da sua parte, princesa.” Ele riu. “Você não deveria se conter sempre de tentar algo assim.” Seus dedos se enroscavam em seu cabelo, bagunçando-o brincalhão. Ele acariciou a bochecha dela, esfregando o polegar sob seu olho esquerdo. “Você tem olhos bonitos.”
“Eu tenho?” Adeline perguntou. Ninguém jamais havia dito isso a ela antes.
“Muito,” César confirmou. “Eu te verei de novo. Desta vez, com uma surpresa.”
“Ah…” Adeline nem se deu ao trabalho de perguntar o que poderia ser. Ela conhecia César, e enquanto ele não estivesse disposto, ele não revelaria nenhum segredo seu a ela.
Assim como o leilão, ela não podia deixar de se perguntar que tipo de surpresa ele havia preparado para ela dessa vez.
Tarde demais para ficar mais tempo, ela lhe ofereceu um sorriso encantador antes de se virar e sair para voltar para casa.
César olhou pela janela e assistiu Nikolai partindo para levá-la para casa. Seu rosto não tinha mais o sorriso de antes. Era mais um rosto sem qualquer emoção perceptível.
O que passava pela mente dele? Ninguém sabia. Mas o seu olhar era sinistro, repleto de ferocidade. Ele tinha um alvo—that era óbvio demais.
Mas o que ele estava planejando?