Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia - Capítulo 78
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78: César, posso ver seus dentes? 78: César, posso ver seus dentes? César sorriu sem emoção para ela.
“Eu pareço irritado, Adeline?”
“Você não está?” Adeline perguntou, com a boca contraída e os olhos passeando pelo quarto—em qualquer lugar menos em César. Ela estava batendo os dedos indicadores um no outro, parecendo ter algo a perguntar. “Então, quer dizer que você não vai terminar o nosso acordo?”
“Oh… Isso é o que mais te preocupa.” César perguntou, rindo em um divertimento perigoso. “Adeline,” ele suspirou o nome dela em seus ombros. “Claro que eu não faria isso, mas…”
“Mas?” Adeline esperou que ele completasse suas palavras.
“Eu preciso te punir,” César disse irritado, seus olhos verde-escuros se levantando para olhar para ela. “Eu tenho que garantir que você não deixará ele fazer algo assim novamente.”
Adeline se enrijeceu em seu aperto, engolindo com o aperto súbito que sentiu no peito. Ela precisava esclarecer—ela precisava explicar para ele.
“César, não foi minha culpa. Se dependesse de mim, eu nunca deixaria ele. Você sabe disso!”
“Então como ele fez isso?” César perguntou, paciente o suficiente, só por ela.
“Eu estava fingindo estar bêbada para escapar da suspeita. E eu encenei estar desmaiada,” Adeline elucidou, gesticulando com as mãos. “Eu-Eu não podia quebrar o personagem, você sabe. Toda aquela atuação teria sido em vão.” Um riso nervoso escapou de sua garganta.
César segurou a cabeça dela com as duas mãos e procurou em seus olhos qualquer tipo de mentira. Mas um sorriso se formou em seus lábios quando ele não encontrou nenhuma. “Entendo.”
“Então, vou consertar isso.” Ele estendeu a mão no bolso, pegou seu lenço e completamente limpou o batom no lábio de Adeline. “Pronto. Agora, para o toque final.”
Ele fundiu e esmagou os lábios dele nos dela, beijando-a gentilmente, mas com selvageria. Era as duas coisas ao mesmo tempo.
Os olhos de Adeline se arregalaram. Isso era o mínimo que ela esperava, e subconscientemente, ela abriu a boca para ele, dando-lhe entrada. Embora não verbalmente, parecia ser uma ordem dele.
Sua língua buscava cada reentrância de sua boca, e em certos momentos, parecia que ele estava tentando se livrar de algo, deixar algum tipo de marca.
Adeline respirava ofegante, suas mãos nas coxas dele, agarrando firmemente. Respiração—ela precisava pegar ar.
César…espere. Ela queria dizer algo mas não teve chance.
Mãos grandes estavam por todo o seu corpo, e ela não pôde evitar soltar um gemido, com os olhos firmemente fechados.
César se afastou de repente, interrompendo o beijo e deixando-a respirar.
O peito de Adeline subia e descia, e ela abriu os olhos embaçados para olhar para ele.
“Me dê seu batom, boneca. Eu sei que você tem um na sua bolsa,” César ordenou, seus olhos ardendo com excitação insatisfeita.
Adeline assentiu, tirando o batom da bolsa. Ela nem sabia o que ele estava prestes a fazer com ele.
“Agora, mantenha seu rosto reto para mim. Deixe-me fazer seus lábios ainda mais bonitos.” César segurou o queixo dela, inclinando sua cabeça para um melhor olhar.
Lentamente, com muita concentração, ele começou a pintar os lábios dela, buscando a perfeição. Adeline só podia se sentar em seu colo, observando-o.
Ele ainda estava irritado, não estava? Isso poderia ser a maneira dele de se livrar do descontentamento que sentia? Tornando a boca e os lábios dela completos novamente…para ele?
“Agora, olhe para mim, Adeline.” César forçou sua atenção nele.
Adeline olhou para ele, o peito subindo e descendo em respirações lentas e pesadas. “César…eu’m-”
“Você não pode permitir que nenhum outro homem além de mim toque você, Adeline. Eu te disse.” A mão de César acariciou seu cabelo, colocando-o atrás de sua orelha.
Adeline olhou para ele, seu rosto um pouco franzido em confusão. Ela separou os lábios, querendo dizer algo, mas César pressionou seu dedo contra o lábio dela, mantendo-a calada.
“Enquanto você fizer isso, não cancelarei nosso acordo. Eu te perdoo hoje, mas isso não significa que eu perdoarei amanhã. Você me entende, não é, minha querida?” ele perguntou, sorrindo brilhantemente para ela.
Adeline engoliu, assentindo lentamente com a cabeça.
“Mmm, entendi.”
Uma risada. “Boa menina,” César murmurou, dando um beijo suave em seu ombro. “Oh? Sumiu.”
Adeline ergueu uma sobrancelha. “O que sumiu?”
“O chupão que dei em você da última vez.” O rosto de César mostrava irritação. “Hmm, por que não dou uma renovada rápida? Uma bonita que vai durar muito mais desta vez?” Ele falou lentamente, pecado puro como mel em seus lábios.
Adeline gemeu inconscientemente apenas por causa do tom dele. Ela se sentiu vulnerável de repente; o controle que esse homem tinha sobre ela era inegável.
Dedos longos e pálidos subiam pelo comprimento de seu pescoço dolorosamente devagar, fazendo pequenos círculos deliberados na pele. Provocador, ele murmurou, “As coisas perversas que eu desejo fazer com você. Droga!” Sua voz rouca era tão baixa que Adeline mal podia entender o que ele murmurou.
Antes que ela pudesse até mesmo ter a chance de processar isso, ela sentiu um par de dentes cravarem em seus ombros, quase como se fosse uma mordida definitiva. Seu fôlego se prendeu, e ela fechou os olhos, seu rosto se contraindo numa mistura de dor e prazer incompreensível.
“C-César, o que você está fazendo?” Adeline choramingou, seu aperto na coxa dele se intensificando. “Dói um pouco e…” Isso saiu como um gemido baixinho, seus dentes imediatamente mordendo seu lábio inferior para manter sua boca fechada e salvar-se de qualquer constrangimento adicional.
Não era para ser apenas um chupão simples? Por que ele mordeu? Era algum tipo de fetiche?
Mas como ele a mordeu assim? O que ela sentiu foram dois dentes ou algo assim—nada mais que isso. Se ele realmente a tivesse mordido, deveriam ter sido todos os dentes, ou talvez apenas os da frente, certo?
Ela estava entendendo tudo errado? Além disso, o que era essa sensação desconhecida percorrendo seu corpo? Era quase como se ela tivesse sido atingida por algo semelhante a um afrodisíaco.
Adeline queria resmungar, falhando em compreender qualquer coisa. Havia tantas coisas bizarras sobre esse homem que não importava quanto ela tentasse, ela não conseguia entender.
Uma delas era a maneira como ele ronronava ao redor dela às vezes. Como ele fazia isso?
“Adeline,” César falou seu nome, sua voz divertida enquanto segurava suas bochechas. “Eu tenho algo para você.”
Os olhos de Adeline se abriram, e ela olhou para ele, suas sobrancelhas franzidas.
“César, posso ver seus dentes?”