Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia - Capítulo 74
- Home
- Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia
- Capítulo 74 - 74 Você vai casar comigo 74 Você vai casar comigo Adeline
74: Você vai casar comigo? 74: Você vai casar comigo? Adeline entrou na sala de estar da mansão Petrov. Ela pretendia voltar ao quarto de hóspedes, mas ao som de passos familiares, ela congelou.
Dimitri! Era Dimitri descendo as escadas! Mas como? Ele não deveria estar de volta ainda — pelo menos não tão cedo!
Rangendo os dentes de irritação, Adeline ajustou sua roupa e, com uma nova expressão no rosto — uma que a fazia parecer embriagada, começou a cambalear de um lado para o outro, murmurando e falando bobagens.
Dimitri, que tinha descido a última escada, parou ao vê-la. Seus olhos a examinaram de cima a baixo e sua testa se franziu em uma carranca pesada.
“Onde você estava? Por que não estava em casa hoje-”
Adeline caiu direto em seus braços, gemendo suavemente. “Dimitri, é você?” Ela levantou a cabeça, oferecendo-lhe um sorriso encantador e cheio de dentes.
Dimitri recuou a cabeça, ainda segurando-a para impedir que caísse. “Você está bêbada?” ele perguntou, a carranca se aprofundando.
“Você deve estar brincando. Agora, você vai começar a chegar em casa bêbada, é isso?” Seus olhos a encaravam furiosamente.
Adeline abruptamente segurou a bochecha dele com um sorriso largo, quase como se não pudesse ouvir uma palavra do que ele dizia. Ela massageou suas bochechas, puxando-as. “Bonitão, não é?” Elogiá-lo deveria ser a saída dessa situação. Dimitri adorava atenção, e certamente queria isso dela. “Você está tão bonito, Dimitri!”
Dimitri permaneceu imóvel, apenas encarando-a com os lábios entreabertos estupefato. “Adeline, o que diabos está acontecendo com você? Pode parar de–”
“Você quer casar comigo? Hã?” Adeline fungou, e só então ele percebeu que ela havia começado a chorar.
“Adeline!” Dimitri franziu a testa, extremamente desconfortável. Essa não era Adeline, mas a versão bêbada dela. No entanto, essas palavras ainda saíam de sua boca bonita, e senhor, como ele queria devorá-las!
Nunca pensou que ouvir essas palavras de alguém que o irritava e estressava tanto sua vida — alguém que ele poderia dizer que potencialmente odiava, o excitaria.
Seu rosto era uma bagunça tão bonita quando ela chorava, e nunca pensou que adoraria tanto vê-la chorar. Ele já havia sentido o mesmo antes e não pensou muito nisso, mas agora estava certo. Gostar de ver Adeline chorar era algo que ele apreciava. Ela parecia bonita fazendo isso — ele admitia.
Que diabos? Dimitri rapidamente tentou se afastar desse pensamento, mas Adeline pulou em cima dele, enrolando os braços ao redor de seu pescoço.
“Dimitri, você poderia me levar para cima, hmm? Estou tão… Estou tão tonta para–” Ela caiu, caindo para trás como se tivesse desmaiado. Ela sabia muito bem que Dimitri a pegaria, e de fato, ele fez.
Dimitri estalou a língua irritado, sussurrando entre dentes. “Sua vadiazinha.” Ele a levantou sobre o ombro, levando-a para cima, até o quarto deles, com as pernas dela balançando atrás.
Adeline, que podia sentir suas costelas sendo esmagadas pelo ombro dele, mordeu o lábio inferior, resistindo à vontade de arrancar um pedaço do cabelo dele.
Canalha! Ele nem sequer podia me carregar no colo ou algo assim.
Mas, claro, ela teve que suportar a dor. Afinal, ela estava desmaiada. Todas aquelas aulas de teatro no ensino médio realmente valeram a pena.
Dimitri entrou no quarto e a colocou no chão, deitando-a na cama. Ele ajustou um travesseiro embaixo de sua cabeça e permaneceu acima dela para olhar seu rosto.
“Sua pequena–” Seus olhos piscaram irritados, dando a entender que ele queria explodir.
Por que ela teria voltado para casa tão bêbada? Com quem ela estava para ficar tão embriagada? Tantas perguntas sem respostas o incomodavam.
“Você não precisava ter se embebedado! Com quem diabos você estava? Onde diabos você dormiu?” Ele segurou o queixo dela, seu maxilar se contraindo em desagrado. “É melhor você sóbriar logo e me responder! Porra, por que eu até comecei este casamento? Eu poderia ter feito o que queria sem me incomodar!”
Adeline, que podia ouvir cada palavra que ele dizia, se contorceu debaixo dele.
Por que ele não ia embora? Por que ele ainda estava por cima dela, falando besteiras?
Tomando um fôlego profundo, ela tentou se virar para o outro lado e fazê-lo sair, mas que surpresa foi que antes que pudesse fazer isso, Dimitri agarrou a parte de trás de sua cabeça, puxando-a para cima e a beijando com força.
Os olhos de Adeline se arregalaram tanto que quase parecia que seus olhos saltariam de seu crânio.
César! Foi o primeiro pensamento que cruzou sua mente. Ele especialmente a advertiu para não ter nada íntimo com Dimitri. Nem mesmo um beijo. Se feito, seu acordo seria…
Merda! Merda! Merda! A pior parte dessa situação era que ela não podia empurrá-lo. Se fizesse isso, ele perceberia que ela estava apenas atuando. Ela desmaiou, caramba!
Para evitar qualquer suspeita estúpida, ela tinha que manter a atuação e tirar uma soneca.
Dimitri interrompeu o beijo, lambendo os lábios dela. Ele a encarou por alguns segundos, algo ilegível reluzindo em suas pupilas. Um suspiro leve escapou de seu nariz enquanto ele se levantava, saindo da cama e virando-se para sair do quarto.
Assim que ele fechou a porta, Adeline saltou na cama, respirando pesadamente.
“Que diabos foi isso?!” Descendo da cama, ela correu para o banheiro, batendo a porta. Ela pegou sua escova, colocou pasta de dente e começou a escovar os dentes com força.
Merda! Merda! Merda! Seu idiota! Sua expressão estava contorcida de raiva, e ela desejava poder socar o rosto dele naquele momento.
Por que ele tinha que fazer isso? Tudo que ela pediu foi para ele levá-la para cima. O que diabos foi aquele beijo? Como ela explicaria isso para César? Ele ficaria irritado e cancelaria o acordo?
Talvez ela pudesse mentir para ele e manter isso em segredo? Mas não se deve mentir para alguém com quem se tem um acordo, certo? Ela estaria quebrando a confiança dele!
“Urgh!” Adeline beliscou entre as sobrancelhas, jogando o problema para o fundo da mente.
Mais tarde, ela descobriria o que fazer. Ela e César tinham se aproximado de qualquer forma. Talvez, ele sequer se importasse tanto, certo?
Adeline preparou um banho e afundou na banheira. “Que dor de cabeça você me dá, Dimitri. Você sempre tem que causar tantos problemas para mim!”