Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia - Capítulo 65
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65: Ele tinha sido… baleado? 65: Ele tinha sido… baleado? César balançou a cabeça.
“Não. Me informe quando estiver pronto,” ele respondeu sem olhar para cima da tela de seu telefone. Ele estava distraído com seu trabalho.
Nikolai assentiu e voltou sua atenção para a estrada à frente deles.
Eles estavam a trinta minutos da cidade, dirigindo nas estradas escuras e acidentadas do campo.
Houve alguns minutos de silêncio antes de César levantar a cabeça, repentinamente tendo um pensamento. “Nikolai, como está Rurik? Ele chegou na Itália em segurança?”
“Sim, senhor,” Nikolai respondeu. “Ele se instalou no hotel com a filha. E sim, ele pediu para eu transmitir a sua gratidão. Ele com certeza irá ligar para você.”
César balançou a cabeça. “Não, tudo bem. Eu só queria saber-”
Suas palavras foram interrompidas quando uma carranca súbita lhe marcou o rosto. Ele virou a cabeça e olhou para trás.
Três BMWs e um caminhão os seguiam. Duas das BMWs dividiram-se, dirigindo de cada lado como se quisessem cercá-lo pela frente.
César não precisava que lhe dissessem para saber que sua vida estava em risco. Era ou os Smirnovs ou os Petrovs, mas sabendo que os Smirnovs não eram imprudentes o suficiente para realizar tal façanha, sua única conclusão foram os Petrovs.
Para resumir, eles devem ter descoberto que o que ocorreu no leilão foi coisa dele.
“Nikolai, acelere e não olhe para trás,” ele ordenou e puxou as duas pistolas do coldre escondido sob seu casaco. “Abra o teto.”
Nikolai estava muito confuso com a reviravolta repentina. Ele não tinha ideia do que estava acontecendo, mas sabia que as coisas estavam indo para o brejo. Pelos espelhos laterais, ele podia vislumbrar os dois BMWs acelerando atrás deles.
“Supremo alfa,” murmurando, ele apertou um botão, abrindo completamente o teto do carro.
César levantou-se, virando-se para enfrentar os BMWs e o caminhão. Ele não entrou em pânico quando um dos homens no carro atirou, furando o pneu traseiro do Rolls-Royce. Em vez disso, mirou com cuidado, atirando e enviando uma bala através do vidro, estourando o cérebro do motorista.
O som de pneus chiando soou, e ele desviou o olhar no momento em que o carro se acidentou para fora da rodovia.
Enquanto isso, Nikolai tinha dificuldade em dirigir com um dos pneus furados. Sua expressão era a de uma careta terrível, e ele girava rapidamente o volante de um lado para o outro, tentando manter o equilíbrio.
Ele manteve o carro de bater, e com uma habilidade que só vem com a experiência.
Do lado oposto do pneu furado, o segundo BMW se aproximou. Era claro que tinham a intenção de furar outro pneu. E se conseguissem fazer isso desta vez, Nikolai teria certeza de se acidentar.
“Vão se foder, filhos da puta,” Nikolai murmurou enquanto torcia mais para a direita. “Senhor, você deveria pular. Não sei se consigo segurar mais-”
“Continue dirigindo!” César encarou-o e disparou outro tiro no motorista. Desta vez, ele não errou, e assim como o último BMW, este acidentou-se.
No entanto, o companheiro do motorista infelizmente conseguiu furar outro pneu do Rolls-Royce, tirando Nikolai do equilíbrio que ele tinha conseguido recuperar.
Pneus chiaram desagradavelmente no concreto, o carro se movendo de um lado para o outro.
César foi derrubado no assento, sem conseguir atirar no último motorista do BMW. Ele lutou para se levantar, mas o carro foi de repente banhado por uma luz brilhante e ofuscante.
Conseguindo olhar para cima, ele só teve tempo de vislumbrar os faróis do caminhão semi-reboque que vinha em sua direção a toda velocidade antes que tudo ficasse absolutamente em branco.
Suavemente, ele podia ouvir o som de vidro quebrando e metal raspando o asfalto. Seus tímpanos estouraram com o impacto, uma forte dor de cabeça o atingindo. Tudo soou como se sua cabeça estivesse submersa na água.
Dor gelada percorreu seu corpo enquanto o carro capotava e capotava até pousar no campo. Havia sangue correndo profusamente pela sua testa, um caco de vidro ao seu lado, e um corte em seus braços.
Sua cabeça doía incessantemente, e todo o seu corpo estava tão dolorido que a dor, em certo ponto, parecia distante.
“N…Nikolai?” César grunhiu, forçando-se a rastejar para fora. Ele conseguia sentir o cheiro de Nikolai e ouvir sua respiração fracamente, então ele tinha certeza de que ainda estava vivo.
Tentando ficar de pé, seus olhos injetados de sangue vasculharam os arredores, e bem perto do lado do motorista do carro, ele podia ver Nikolai deitado no chão, inconsciente.
“Nikolai! Nikolia!” Ele cambaleava em direção a ele, lutando para se manter de pé. Mas antes que pudesse alcançá-lo e tocá-lo, o som alto de um tiro disparado duas vezes ressoou, fazendo-o virar a cabeça.
Foi em um batimento cardíaco, mas ele poderia jurar que algo começava a doer, como se uma faca afiada tivesse sido cravada em seu quadril esquerdo.
Ele também foi ferido ali? Por que estava doendo tanto? Até mais do que a chamada faca afiada.
Os olhos de César abaixaram para seu corpo, e ele paralisou, vislumbrando o sangue que tinha encharcado sua camisa branca em um ritmo acelerado. Seu cenho se fechou, e um sorriso ligeiramente surgiu em seus lábios.
“Você está brincando comigo.” Ele tinha sido… baleado? Não uma, mas duas vezes…
Seus joelhos cederam quase imediatamente e, com um baque pesado, ele caiu no chão de costas, seu corpo voltado para o céu escuro. Ele nem mesmo percebeu que havia sido baleado, não apenas com uma arma, mas com algo venenoso — algo que garantiria muito bem a sua morte.
“Maldito seja, Fiódor… Filhos da puta,” foi tudo o que ele conseguiu murmurar.
Ele lutou para manter os olhos abertos, mas o que quer que estivesse naquela injeção parecia capaz de subjugar até mesmo um supremo alfa como ele. Seu corpo todo estava completamente dormente, ele nem conseguia sentir seus músculos. Era como se estivesse separado de seu corpo físico.
Os olhos pesaram enquanto o tempo parecia passar lentamente, e, eventualmente, ele acabou ficando inconsciente, sua vida gradualmente começando a escapar dele.