Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia - Capítulo 62
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62: Eu deveria matar todos eles? 62: Eu deveria matar todos eles? O punho de Adeline se apertou.
“Você acha que ela ficaria feliz em te encontrar aqui comigo presa na cama debaixo de você?” ela perguntou, os lábios formando um sorriso provocador lateral. “Eu acho que não. Você deveria correr para ela, caso contrário, ela pode pedir ao papai para cancelar o contrato. Não tenho certeza de que isso seria bom para você.”
Dimitri respirava pesadamente, achando difícil controlar sua frustração. “Continue falando com essa sua boquinha bonita, Adeline. Mas você realmente não sabe o que eu posso fazer com você.”
Adeline fechou os olhos e começou a gargalhar como se ele tivesse proferido a frase mais cômica que ela já ouvira.
“Eu? Adeline?” ela questionou, os olhos escurecendo e o divertimento em seu rosto desaparecendo instantaneamente. “A única coisa que seu patético eu pode fazer é se forçar sobre mim. Mas você consegue fazer até isso? Tenho certeza de que não, a menos que você não se importe com aquilo entre suas pernas dentro de suas calças.” Os olhos dela baixaram para dar uma olhada e Dimitri seguiu seu olhar.
“Seu pai quer que você tenha um filho, e eu não acho que você possa arriscar isso. Você perderia, honestamente, então não comece comigo agora. Não assim.”
“Corra para sua queridinha. Não a deixe esperando lá.” Ela não estava nem um pouco abalada pela maneira como ele tentava intimidá-la com seus olhos furiosos, o movimento de seus músculos raivosamente flexionados, e seu rosto franzido.
Dimitri mordeu a parte interna de sua bochecha, reprimindo sua raiva. Ele assentiu freneticamente, um sorriso surgindo em seus lábios. “Sua maldita cadela! Eu vou fazer você engolir essas palavras, eu prometo.”
“Até lá.” Adeline sorriu, mostrando seus dentes brancos como jade. Ela nem se incomodava, e isso não deixava de irritar Dimitri.
Ele soltou suas mãos, saiu da cama e saiu do quarto, fechando a porta com força.
Uma careta surgiu no rosto de Adeline e ela clicou a língua. “Você pode também quebrar a porta.”
Ela se levantou da cama, caminhou até o banheiro e preparou um banho para si. Um suspiro suave de satisfação escapou de sua boca enquanto relaxava na água borbulhante, com a cabeça apoiada na borda da banheira.
“César…” sua voz estava suave enquanto murmurava, a imagem dele se repetindo em sua mente como um filme. Ela ainda podia sentir as mãos dele por todo o seu corpo vestido, despedaçando-a um pouco de cada vez.
Ela nunca tinha percebido o quanto ela queria aquele homem. Era sem esforço, quase como se ele fosse feito para ela e somente para ela. Ninguém jamais a fez sentir-se desse jeito. Apenas… ele.
Mas, claro, ela não admitiria isso a ele. Embora tivesse a sensação de que ele meio que percebia.
Ela não tinha certeza do que teria acontecido entre os dois se ele não tivesse parado. Não havia nem um pingo de intenção de impedi-lo de se demorar nela naquele momento. Seu corpo, alma e existência eram tão atraídos por ele terrivelmente que ela nunca conseguia entender o porquê.
O que ele estava fazendo com ela?
“Relaxe para mim. Haverá uma próxima vez”
Essas palavras a fizeram suspirar suavemente, e ela levantou a mão para cobrir imediatamente sua boca.
Sentia como se ele pertencesse a ela — o sentimento era forte cada vez que ela colocava os olhos nele. E ela ardia para tocá-lo, para tê-lo!
Mas como era embaraçoso.
O que o homem pensaria se soubesse? Eles haviam se beijado intimamente demais, como nunca antes, ela tinha certeza de que ele sentia o mesmo — sua ação dizia tudo.
Era quase como se fossem feitos um para o outro. Ela podia sentir!
Seria mentira para si mesma se concluísse que ele não a queria, porque no fundo, ela sabia que ele queria. A maneira como ele a tocava e a tratava dizia tudo.
“O que há de errado comigo?” Foi mais um sussurro enquanto ela se deslizava para baixo, se escondendo debaixo da água com uma expressão carrancuda no rosto.
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César sentou-se no sofá, pernas cruzadas, cabeça jogada para trás, e sua mão esquerda acariciando Dasha, sua gata, enrolada como uma bola de futebol.
Suas sobrancelhas, lentamente, se aproximaram, e suas mãos se fecharam em punhos. Era fraco, mas ele podia sentir Adeline pensando nele. Ele tinha certeza disso porque seu lobo estava rosnando.
Eles estavam necessitados — de estar bem na frente dela, e de tê-la na palma de suas mãos. Ele queria tão avidamente afundar seus dentes em seu pescoço e reivindicá-la e marcá-la.
Estava começando a se tornar muito difícil de suportar e controlar. Ela era dele, e ele precisava dela quase bem ao seu lado, onde ela estava destinada a estar desde o momento em que foi criada apenas para ele.
Tê-la por apenas duas horas e vê-la retornar a outro homem não era suficiente. Ele tinha que ser o único para quem ela retornaria, o único homem pelo qual ela sorriria.
Tudo tinha que ser para ele — seu tempo, seu corpo, suas palavras, sua existência — tudo para ele.
Que ganancioso eu sou! Mas ele não podia evitar. Ele esperou muito tempo por ela e, portanto, não a deixaria nas mãos de outro homem mais do que já tinha.
Era hora dele tomar o que legitimamente lhe pertencia. Sua mulher, sua companheira! Toda ela.
Os lábios de César se curvaram num sorriso malicioso e ganancioso e seus olhos queimaram num fino tom de ouro num instante.
“Apenas espere por mim, princesa. Desta vez, você seria a única que eu estaria levando. Toda para mim. Toda minha…” ele murmurou em um tom rouco e profundo, fechando os olhos em uma satisfação perigosa.
Seu alfa interior resmungou suavemente, bastante satisfeito com sua intenção. Ela pertencia a eles; ela era deles e apenas deles. Nenhum outro homem ou humano era digno dela. Sua… Adeline.
Ninguém além dele poderia possuí-la.
Um suspiro lento e profundo escapou de César, e ele puxou sua pistola dos coldres cobertos por seu casaco. Ele engatilhou a arma, levantou-a e a encostou em seu rosto, com os olhos fechados.
Devo matar todos eles? Pensamentos passavam por sua cabeça. Mas eu machucaria minha querida Adeline, não machucaria?