Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia - Capítulo 59
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59: Ensine-me 59: Ensine-me Adeline assentiu, mas estava curiosa. Para onde ele estava levando-a?
Foi surpreendente se encontrar em um estande de tiro a uma certa distância do jardim. À sua frente, havia cinco alvos, cinco suportes e uma arma colocada em cada um deles.
— César…? — Ela se virou para olhá-lo. — O que estamos fazendo aqui? — Foi só então que ela percebeu por que ele tinha perguntado se ela sabia atirar.
César tirou seu paletó, entregando-o ao mordomo que se aproximou dele. O mordomo era responsável pela casa porque César quase nunca ia lá. Ele se certificava de que a propriedade estivesse limpa, se não brilhante, e que tudo estivesse organizado de acordo com seu gosto.
Era um homem exigente, afinal.
César se dirigiu ao primeiro suporte e pegou um AK-47.
— Vamos praticar tiros, boneca. — Ele olhou para Adeline com um sorriso evidente no rosto.
Adeline inclinou a cabeça, perplexa. — Por quê? — Ela avançou em direção a ele e baixou os olhos para a arma que ele segurava.
— Pode ser útil. Nunca se sabe. — César pegou um boné com o mordomo, que estava rápido em servi-los. Ele colocou o dele e deu o outro para ela.
Adeline prendeu o cabelo em um rabo de cavalo desajeitado e colocou o boné. Recebeu de César um abafador de ouvidos e os colocou, protegendo suas orelhas.
— Só tentei atirar umas três vezes, então com certeza não sou boa nisso — uma careta apareceu em seu rosto enquanto ela dizia isso sinceramente.
César murmurou novamente.
— Observe. — Ele engatilhou a arma, mirou e puxou o gatilho. Perfeitamente, acertou o alvo — o centro.
Adeline piscou rapidamente, os lábios se estendendo em um sorriso. Claro, ela sabia que ele era muito bom de tiro. Aquele dia no restaurante disse tudo o que ela precisava saber. Ele tinha atirado em dois homens, da esquerda para a direita, sem nem mesmo mirar direito, quase como se fosse instintivo.
Mas essa não era a razão por ela estar sorrindo inconscientemente. Ela estava radiante como uma colegial por causa do jeito que cada músculo de seu braço flexionava sob aquela camisa de compressão. Cada centímetro de seu corpo superior era tão bem esculpido, que ela não pôde evitar babar interiormente. Seu cabelo preso num coque masculino era simplesmente…
Que injusto ele ser tão atraente. Ele era perfeito — tão corporalmente belo. E para quê?
Adeline gemeu, cerrando as mãos.
— Sua vez. — A voz rouca de César a trouxe de volta à realidade, e ela começou a tossir, com as bochechas corando de vergonha interior.
Ele a olhou, imaginando o que estava errado. Ele não sabia que ela o tinha observado porque estava concentrado apenas em acertar todos os alvos.
O olhar dele a estudou por um segundo antes de um brilho selvagem de repente aparecer neles, finalmente entendendo o que estava acontecendo. O doce perfume dela a delatava. Toda vez que ela se excitava, mesmo que um pouco, o gosto de seu perfume mudava, tornando-se ainda mais doce do que normalmente seria.
— Não tenho certeza se consigo fazer isso. Eu já atirei, mas não com esse tipo de arma. Foi mais uma pistola. — Adeline estava examinando o AK-47, uma expressão de incerteza evidente em seu rosto. Ela chupava os dentes e balançava a cabeça em desaprovação.
— Bem, nesse caso, não me importaria de te ensinar — disse César, sua voz gotejando mel.
Ele se sentou na cadeira e cruzou as pernas com os braços cruzados. — Vai lá. Me mostre o que você sabe fazer.
O jeito como ele falava com ela fez a cabeça de Adeline rodar. Ela ficou congelada no lugar, a boca estupidamente aberta, tentando formar palavras, mas que diabos ela poderia dizer?
— Você… tem certeza disso? Não quero me machucar — ela sussurrou.
César se inclinou para a frente com as pernas abertas, cada movimento preciso e lento. — Está com medo? Acha que eu a faria fazer isso se fosse se machucar?
— Não permitiria nem um arranhão em você. — Ele riu. — Já que você já atirou de pistola antes, isso não deveria ser difícil, mesmo que sua mira possa não ser… boa.
Adeline engoliu em seco e levantou a arma, mirando no alvo a alguns metros dela. Puxando o gatilho, ela disparou e passou completamente do alvo. Ela se afastou um pouco, as pálpebras piscando de constrangimento. A vontade de gritar era imensa.
Eu nem sequer acertei o maldito alvo!
César riu e seus lábios se alargaram em um sorriso.
— Adeli-
— Ensine-me — ela interrompeu, travando o olhar com ele.
César estreitou o olhar, congelado por um momento antes de sorrir.
— Você foi bem, no entanto — ele disse, sua voz grave, mas o elogio enviou um arrepio satisfatório pela espinha dela.
Ela o observou se aproximar, pegá-la pelos quadris e virá-la para enfrentar diretamente o alvo. Ele segurou as mãos dela com as suas grandes, segurou a arma e mirou diretamente no alvo. Ele abaixou o queixo bem em seu ombro, o corpo dela completamente pressionado contra o dele.
— Manter um olho fechado vai te dar uma boa mira, Adeline, mas mantenha os dois olhos abertos. Quando usar uma arma, você vai querer ser capaz de ver tudo ao seu redor. Fechar um olho reduz seu campo de visão, e eu não quero que se acostume com isso — ele disse.
Adeline engoliu e assentiu com a cabeça.
— Não fique numa posição por muito tempo — César corrigiu, sua outra mão segurando a cintura dela para ajustá-la e puxá-la ainda mais para perto. — Agora mire… e atire.
Adeline puxou o gatilho, e ali mesmo, acertou o centro do alvo. Levou um momento até ela registrar, e no segundo em que fez, um sorriso enorme se formou em seu rosto.
— Acho que peguei o jeito disso — ela disse.
César lançou um olhar para ela. — É mesmo? Devo deixar você fazer o resto sozinha? — ele perguntou com uma sobrancelha arqueada e um sorriso nos lábios.