Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia - Capítulo 54
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54: Ela te assustou? 54: Ela te assustou? Um gentil momento de silêncio.
“Suponho que você tenha um ponto,” Nikolai admitiu depois de pensar, suspirando.
Yuri gargalhou de repente, colocando o braço sobre o ombro dele e puxando o homem para mais perto. “Proteja-me como protege o César, e eu ficarei bem, a menos que você queira me ver morto por um daqueles alfas estúpidos. É como se quisessem que todos os betas desta matilha desaparecessem.”
“Idiotas!”
“Yuri, você está bêbado? Quanto você bebeu antes de eu chegar aqui?” Nikolai franziu a testa.
Yuri engasgou com a bebida e, após algumas batidas vigorosas nas costas dadas por ele, sibilou uma resposta: “Só… um pouco.”
“É, claro.” Nikolai levantou-se do banco e agarrou Yuri, puxando-o para cima. “Levanta, vamos embora.” Ele colocou o braço sobre o ombro dele e começou a caminhá-lo para fora do bar.
Yuri riu pelo caminho, mostrando o dedo do meio para cada alfa padrão que seu olhar encontrava, até para aqueles que estavam em uma sessão obscena com seus ômegas chorosos.
“Vão todos se foder!!”
Nikolai só pôde suspirar, balançando a cabeça.
——
Adeline estava deitada na ponta da cama, com os cabelos caindo pela beirada até o chão. Ela estava olhando para o teto, mas sua atenção foi capturada no momento em que o telefone escondido ao lado dela na cama tocou.
Nem o Sr. Petrov nem Dimitri estavam por perto, portanto, ela estava segura para usá-lo. Olhando para a tela, era uma mensagem do César. Um vídeo, para ser específica.
Adeline o reproduziu e, para sua surpresa, era um vídeo do incidente que ocorreu no leilão. Pensar que ele realmente capturou o evento todo…
Um sorriso não pode deixar de se espalhar em seu rosto, mordendo o lábio inferior.
“César…” ela murmurou o nome dele, respirando fundo.
E como se César tivesse ouvido, ele começou a fazer uma chamada de vídeo com ela, fazendo-a se levantar imediatamente na cama.
“Ei, bebê,” César disse no segundo em que a chamada conectou.
“César?” A voz de Adeline soou rouca e confusa na linha. Ao contrário do César usual, que sempre aparecia perfeito aos olhos com suas roupas e comportamento caros e ricos, a pessoa que ela estava vendo naquele momento não era nada disso.
Ele parecia meio exausto, se ela estivesse correta, com uma carranca no rosto e o cabelo preso em um coque agradável e bagunçado. Não, ele não estava de terno ou algo do tipo, mas sim de uma camisa de compressão que realmente destacava sua fisiologia perfeita.
Sua imaginação possivelmente teria ido um pouco selvagem se não fosse porque ela estava bastante preocupada com o humor dele.
“Você está com raiva?”
“Suponho que sim,” César disse. “É tão óbvio assim?”
“Absolutamente. Você está encarando algo com olhares fulminantes.” Adeline sorria suavemente para ele, vendo-o olhar de um lado para o outro.
Tudo realmente estava bem com ele? Alguma coisa parecia errada.
Ela ouviu um barulho do telefone, e em um mero instante, uma criatura pulou na frente do telefone, assustando-a. O telefone escorregou de sua mão para a cama, e ela piscou rapidamente.
“O que foi isso?” ela gritou e pegou o telefone.
César estava sorrindo, sua mão enluvada acariciando o pelo da gata sentada no seu colo. “Ela te assustou?”
“Você tem um gato?” Adeline segurava firmemente o telefone.
“Tenho,” a voz de César respondeu metalicamente. “Ela não é linda e feroz? O nome dela é Dasha. Eu muitas vezes penso nela como você, mas uma versão felina.”
“Espere um segundo.” Adeline desceu correndo da cama e foi até a porta. Trancou-a, voltou, e sentou-se, com o corpo apoiado na cabeceira. “Eu nunca teria imaginado que você tivesse um, mas também não posso dizer que estou surpresa.”
“E por que não?” César perguntou, curioso.
“Não sei bem se estava alucinando ou algo assim, mas muitas vezes senti como se eu pudesse ouvir você ronronando quando estava comigo. Não tenho certeza do que era, mas me lembrava de gatos. Então acho que é por isso que não estou surpresa.” Adeline se mexeu, deitando-se de costas, e o telefone levantado no ar. “Eu posso dizer que você gosta muito de gatos.”
César congelou, tanto que Adeline por um momento pensou que a rede tivesse caído. Mas o movimento da gata no colo dele provou o contrário.
“César… você está… bem?” Ela ficou bastante preocupada, começando a se perguntar se tinha dito algo desconcertante.
“Muito.” César piscou, erguendo as sobrancelhas. “Você definitivamente alucinou,” ele disse.
“Ah?” Adeline franziu os lábios, fazendo bico. “Talvez.”
“Você gosta de gatos?” César perguntou com sabedoria e abaixou a cabeça para olhar para a gata, Dasha.
Adeline assentiu. “Muito, para ser honesta. E eles também me amam. Minha mãe costumava ter um.”
Com cuidado, ainda segurando o telefone perto, César se inclinou para a frente.
“Você se importa se eu te der um gato? Um dos melhores raças?”
Adeline ficou um pouco surpresa. “Sério? Você faria isso por mim?”
“Desde que você deseje, não vejo motivo para não fazer.” César sorriu, os olhos enrugando-se junto.
Ela riu baixinho, dizendo, “Então eu quero um.”
“Ótimo!” César elogiou e colocou a gata no chão. “Seu cabelo está maravilhosamente bagunçado, meus dedos coçam para tocar,” ele disse, com um sorriso de lado.
Mas ele não deixou Adeline dar uma resposta. “Quando nos encontrarmos na próxima vez, vou ter certeza de memorizar como é o toque. Preciso ir agora. Falo com você mais tarde, boneca,” a maneira como ele desenhou a última frase, sua voz era gentil e ao mesmo tempo sensual.
Adeline estava atordoada demais para responder, portanto, só pôde sentar e observá-lo encerrar a chamada. No segundo seguinte, ela estava deitada na cama, o rosto afundado num travesseiro.
“O quê… o que diabos está errado comigo?!” Sua garganta estava seca, e seu corpo estava de repente quente, apesar do ar-condicionado estar ligado.
Por mais que odiasse admitir, esse homem tinha um efeito maluco sobre ela que ninguém mais tinha. A maneira como ele falava era apenas…
Que vergonha de você, Adeline! Que vergonha!