Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia - Capítulo 46
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- Capítulo 46 - 46 Aquele a Quem Eu Realmente Pertenço 46 Aquele a Quem Eu
46: Aquele a Quem Eu Realmente Pertenço? 46: Aquele a Quem Eu Realmente Pertenço? A respiração de César estava pesada, e sua raiva piorava a cada segundo.
“Olhe direito para ela pela última vez!” Seu aperto nos cabelos do homem apertou, forçando-o a olhar para Adeline, que estava paralisada no seu lugar. “Agora apague ela da sua imunda memória, pois se você sequer pensar nela, eu não vou ser tão generoso. Eu não mato pessoas no meu bar, essa é a sua única sorte. Se não, uma bala já teria atravessado sua cabeça.”
Ele terminou com ele esmagando seu rosto contra a mesa mais próxima. O homem caiu no chão, desacordado, e ele começou a chutá-lo sem piedade como um louco.
Os espectadores sabiam melhor do que se intrometer, então simplesmente desviaram o olhar, continuando suas atividades. De qualquer forma, não era da conta deles.
“César.” Adeline, que se aproximou dele, segurou-o pelo braço. “Já chega.”
César virou a cabeça rapidamente, lançando um olhar mortal para quem quer que ousasse interrompê-lo. Suas pupilas dilatadas pousaram na expressão suave de Adeline, e foi como se um interruptor fosse acionado. Ele piscou e tirou o pé da cabeça sangrenta do homem.
Um suspiro profundo escapou de seu nariz, e ele tirou suas luvas sujas de sangue, jogando-as fora. “Venha comigo.” Ele a agarrou pelo pulso e começou a marchar para fora do bar.
“César, César, espera. Desacelera.” Adeline o seguia apressada, tentando não cair do salto.
Eles saíram pela porta dos fundos do bar. Sirenes podiam ser ouvidas ao longe.
Uma vez lá fora, ao lado do carro dele, um Rolls-Royce LA Rose Noire, César puxou a porta aberta, sentando-a. Ele caminhou até o seu lugar no volante e fechou a porta com força.
Havia um silêncio completo.
Adeline mordia nervosamente o lábio inferior, lançando olhares furtivos para ele. O homem tinha a testa apoiada no volante.
“Que porra foi aquela com o bartender?” César perguntou abruptamente, apertando o volante em suas mãos.
Adeline piscou, sem palavras.
“Um… eu estava só me divertindo.”
“Entendi.” Os olhos de César reluziram com sua voz suave e ele riu. Ele levantou a cabeça, se inclinou em direção a ela e sussurrou no seu ouvido, “Isso foi novo e excitante para você, não foi?”
“Foi,” Adeline concordou, sorrindo. “Quer dizer, você estava lá comigo. Eu podia fazer o que eu quisesse sem ter medo.”
César recuou a cabeça, surpreso. “Oh?”
Por mais que a história com o bartender ainda o irritasse, ele podia deixar pra lá. Ele estava atualmente se enchendo de orgulho, completamente orgulhoso de si mesmo. Nem todo indivíduo da sua espécie conseguia fazer seu companheiro se sentir tão seguro com eles.
“Você quase matou aquele homem, César. Você realmente quebrou o nariz dele?” Adeline perguntou, olhando para ele.
“Sim. Quebrei.” César concordou com um aceno.
“Oh…” Ela passou a língua pelos lábios vermelhos e voluptuosos enquanto olhava em seus olhos. “Você realmente poderia ter matado ele se eu não tivesse te parado.”
“A violência te excita, Adeline?” César perguntou, passando o dedo indicador para cima e para baixo em sua bochecha. Ele podia sentir o aroma dela se alterar.
“Não,” Adeline balançou a cabeça, piscando com força como se perdesse o foco. “Mas eu acho que você meio que… Eu não sei.”
Ela olhou para as mãos nuas dele, arqueando a sobrancelha.
“Por que você sempre usa luvas?” Era uma curiosidade genuína. Ele tinha muitas cicatrizes nas mãos, mas, será que era só isso?
E, oh, uma tatuagem?
“Para evitar germes,” César respondeu. Mas não era verdade. Ele frequentemente as usava para evitar tocar humanos, especialmente quando tinham algum tipo de interação ou troca de apertos de mãos. O cheiro humano muitas vezes se impregnava facilmente no seu tipo, e isso era algo que ele não queria.
Adeline foi a primeira humana que ele tocou com as mãos nuas — com prazer, claro. No entanto, ele não podia contar isso a ela, senão, teria que explicar o motivo, o que não terminaria bem.
A mandíbula de Adeline caiu e ela franziu a testa. “Você nunca me disse que tinha uma tatuagem!”
“Quer ver?” César sussurrou num tom rouco, fazendo-a estremecer. “Eu as tenho por todo o meu tronco. Vem, senta.” Ele bateu no colo dele.
Seu convite era tentador, pois Adeline começou a engolir em seco, pressionando as coxas uma na outra.
“Vem,” César chamou, agarrando a mão dela e puxando-a para cima do assento do carro. Ele a sentou em seu colo, com os olhos cravados nos dela. “Desabotoe minha camisa, você verá o que quer, Adeline.”
Ele sorriu maldosamente quando os olhos de Adeline se arregalaram.
“Eu posso…?”
“Não vejo motivo para não poder. Você só quer dar uma olhada, não é?” César sorriu ironicamente, guiando as mãos pequenas dela para o primeiro botão da sua camisa.
Adeline engoliu em seco, abrindo cada botão da camisa dele bem devagar. Ela a abriu completamente, dando uma boa olhada nas tatuagens desenhadas em seu peito e um pouco ao redor do seu tronco.
As pupilas dela examinavam, e ela mordeu o lábio, respirando fundo.
César sorriu com malícia. “Você gosta delas, não é?”
“Eu gosto. Elas são tão bonitas,” Adeline respondeu subconscientemente, e imediatamente tapou a boca com uma mão. Ela desviou o olhar, muito envergonhada para até mesmo olhar para ele.
“Está tímida?” César provocou, apreciando as expressões que ela fazia. Ele segurou o queixo dela, forçando-a a olhá-lo.
Se ela soubesse o que fazia com ele. Era tão intenso, ela tornava a tarefa de se segurar para não reivindicá-la ainda mais difícil.
“Vai, toque,” ele disse a ela. “Eu sei que você quer.” Sua voz era tão tentadora quanto seu corpo, e sim, ela queria tocar. Ela nunca conseguia explicar essa atração viciante e estranha que sentia por ele, quase como se não pudesse se libertar disso.
A contragosto, Adeline repousou as mãos contra o peito largo dele, a pele quente contra seus dedos. Para baixo, ela moveu, sentindo cada centímetro de seus abdominais.
“Droga,” ela murmurou, fechando os olhos.
César riu, divertido. “Dimitri ou eu, qual é melhor, boneca?”
“Você me escolheria, não escolheria? Aquele a quem você realmente pertence.”
Adeline o encarava em transe, quase como se estivesse hipnotizada. Seus lábios estavam levemente entreabertos, mas ela não conseguia dar uma resposta.
Suavemente, ela respirou. “A quem eu realmente pertenço?” Suas palavras eram arrastadas. Ela ainda estava embriagada.