Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia - Capítulo 41
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41: Então E Quanto a César? 41: Então E Quanto a César? Isso causou uma ruga de preocupação entre as sobrancelhas de Dimitri, e seu olho esquerdo começou a tremer de irritação.
Não podia ser que esses dois estivessem juntos, certo? Ele viu como Adeline olhou para ele. Nunca, nem uma vez, ela havia olhado para ele com aqueles olhos antes — olhos manchados de atração e carinho…
Sua expressão escureceu, e ele saiu pisando forte em direção ao banheiro.
Yuri, que ainda estava ocupado fumando seu charuto, pegou um vislumbre dele, e suas pupilas lentamente se dilataram.
“César ainda está lá dentro com Adeline, certo?” ele perguntou e, assim que Diana respondeu com um aceno, ele rapidamente tirou o telefone para fora, discando o número de César.
O telefone tocou e, por sorte, César atendeu.
“Senhor, você precisa sair de lá imediatamente. Dimitri está a caminho. Eu não acho que vai ser bom se os dois de vocês estiverem juntos -”
A chamada foi cortada por César antes que ele pudesse terminar suas palavras. Ele olhou para a tela do telefone, e seu rosto se contorceu em incredulidade.
“Culpa minha tentar salvar o dia,” ele disse, guardando o telefone no bolso.
Seu olhar se desviou para Diana, que ainda estava com raiva, de cabeça baixa sobre o balcão, remoendo. “Você vai ficar remoendo a noite toda? Me dê espaço se for fazer isso. Não estrague meu humor.”
Gruñindo para ele, Diana se levantou, andando para sentar-se a uma distância longe dele.
Yuri revirou os olhos para ela, balançando a cabeça em descrença. “Você deve estar brincando.”
…
Dimitri chegou ao corredor com portas que levavam a cada banheiro. Ele parou em frente ao primeiro banheiro e pegou a maçaneta, girando-a, mas estava trancada por dentro.
“Adeline!” Sua voz estava alta, com um toque de raiva crescente. “Abra a porta se você está aí dentro!”
De fato, Adeline estava lá. Ela estava no espelho, ajustando seu vestido e corrigindo qualquer coisa que parecesse fora do lugar. Claro, ela não tinha feito nada comprometedor com César, mas ele bagunçou algumas coisas, o que Dimitri poderia interpretar mal. E isso era a última coisa que ela gostaria.
“Estou indo,” ela disse, apressando-se para a porta. Assim que tirou a trava e abriu a porta, Dimitri entrou, empurrando-a para o lado.
Era como se ele estivesse procurando por algo em particular, mas pela expressão de dúvida que cobriu seu rosto, parecia que ele não o encontrou.
“Quem estava aqui com você?” ele a questionou, voltando-se para olhá-la. “Eu sei que alguém estava aqui com você!”
Adeline inclinou a cabeça com os braços cruzados e levantou uma sobrancelha para ele, divertida. “Por que alguém estaria aqui comigo? Eu vim aqui para me arrumar, então não tenho certeza sobre o que você está falando.” Ela caminhou até a pia e pegou um batom destampado.
Dimitri a observou com atenção enquanto ela fechava o batom, guardando-o de volta na bolsa. “Então, você está dizendo que ninguém estava aqui com você?”
“Correto,” Adeline respondeu, assentindo.
Dimitri deu um passo em direção a ela, agarrando seu pulso.
“E o César?”
“Hã?” Ela recuou a cabeça, fingindo uma expressão surpresa com a mão no peito. “Do que você está falando? Está insinuando que ele estava aqui?”
Dimitri a encarou intensamente. “O que mais parece que eu estou fazendo?”
“E o que você estava pensando ao usar esse vestido?” ele perguntou, com os olhos percorrendo-a de cima a baixo.
Adeline exalou pelo nariz, balançando a cabeça com um olhar que sugeria estar farta.
“O que você quer dizer? Você não tinha problema com este vestido antes de sairmos de casa. Por que você está agindo assim? É tudo só porque eu olhei para o tal César? É por isso?” ela questionou com uma ruga de irritação na testa, soando irritada.
Sim, é! Mas Dimitri jamais poderia dizer tal coisa. Isso feriria seu orgulho e apenas a deixaria presumir que ele estava com ciúmes ou algo do tipo. Então, em vez disso, ele agarrou sua mão e saiu do corredor, arrastando-a.
“Você é minha esposa, então fique parada como eu te disse e sente a sua maldita bunda. Eu não quero nunca mais te ver interagindo com César ou até mesmo dizendo uma única palavra a ele, entendeu?” Ele lançou a ela um olhar ameaçador, insinuando que iria longe com suas ações se ela não o fizesse.
Adeline assentiu. “Sim, sim, eu entendo.” Ela sorriu suavemente pelas costas dele, divertida, mas no instante em que ele olhou para ela, o sorriso desapareceu, substituído por um olhar gélido.
Dimitri a puxou para o corredor e olhou em volta, seu olhar parando em César, que estava de volta ao seu assento com as pernas cruzadas. Ele estava sorvendo sua taça de champanhe, sua atenção fixa em Yuri, que sentava ao lado dele.
Dimitri ficou confuso.
Ele tinha pensado demais nisso? O banheiro dos homens era para aquele lado também, então talvez eles realmente não tivessem se encontrado.
O encontro oficial de Adeline com César era algo que ele nunca permitiria. Vê-lo cara a cara já era o suficiente, ela não precisava ir além ou saber mais do que isso.
“Vá e sente-se ali!” Ele apontou para o assento da primeira fila que havia sido bem arranjado, de frente para o palco alto. Era onde o anfitrião estaria em pé e começando a abertura do evento.
“Você vai começar o leilão?” Adeline perguntou, curiosa.
“Sim,” Dimitri respondeu, soltando a mão dela. Ele se foi para encontrar com seu pai, e em breve os convidados começaram a se dirigir aos seus respectivos assentos, inclusive César e seus companheiros.
Adeline sentou-se e cruzou as pernas, dobrando os braços. Ela virou a cabeça para lançar um olhar secreto a César, que lhe devolveu um sorriso radiante em resposta. Isso a fez corar, e ela rapidamente desviou o olhar, cobrindo a boca.
Alguns segundos depois, a luz da sala se apagou, deixando apenas a do alto do palco acesa.
O apresentador, envolto em um terno cor de cinza, deu um passo à frente, passando as mãos pelos cabelos encaracolados com um sorriso educado e convidativo aparente em seu rosto. Ele testou o microfone primeiro antes de prosseguir para falar.