Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia - Capítulo 38
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- Capítulo 38 - 38 Solta Solta 38 Solta Solta O leilão foi realizado no Hotel
38: Solta! Solta! 38: Solta! Solta! O leilão foi realizado no Hotel Mamounia, um dos maiores hotéis da Rússia. Embora as máfias fossem inimigas umas das outras, todas, incluindo os Kuznetsovs, os Petrovs, os Smirnovs e outros, participaram.
Adeline desceu do SUV com Dimitri para o chão de concreto do vasto complexo. Pelos lados havia paredes decoradas com flores, e no meio estava uma fonte de água bem esculpida.
Dimitri estava de terno preto, seu cabelo escuro cacheado penteado para trás numa onda elegante. Ao seu lado, Adeline estava em pé, com seus braços entrelaçados aos dele.
Ela usava um vestido prateado justo no corpo que brilhava sob as luzes luminosas decorando o hotel e seus arredores.
O vestido era de manga longa com um decote em V amplo que parava logo abaixo dos seios. Seu comprimento parava um pouco depois dos joelhos, e ao redor da cintura havia ricos desenhos de diamantes, dando ao vestido um brilho ainda mais cintilante.
Seu cabelo castanho-escuro estava solto, caindo até o fundo, e em cada orelha havia brincos prateados, combinando com seus saltos altos. Ela não usava maquiagem pesada, e em volta de seu pescoço havia um lindo e fino colar repousando logo acima do seu decote.
“Quando entrarmos lá, comporte-se e fique quieta. Nem sequer se faça notar, entendeu?” Dimitri advertiu, seu tom soando muito sério.
“Está bem.” Adeline respondeu com um revirar de olhos, suas longas cílios escuros piscando depois.
Ela olhou para a variedade de carros caros estacionados no estacionamento e não pôde deixar de pensar em alguém em particular.
César…
Ele já poderia estar lá dentro? Ele havia chegado? Ela não tinha tanta certeza, considerando que não estava familiarizada com a família Kuznetsov. Ela nem mesmo sabia exatamente como César era até que ela o encontrasse cara a cara. Dimitri só havia lhe contado sobre ele uma vez. Ele nunca disse nada sobre sua aparência ou mesmo se deu ao trabalho de mostrar uma foto.
Em sua mente, ela presumira que ele era tanto um babaca quanto Dimitri. Mas, nossa, como ela estava enganada…
Seus olhos se estreitaram com um sorriso zombeteiro ao pensar nisso, e ela voltou à realidade assim que caminharam pelo tapete vermelho, subiram as escadas e chegaram à porta aberta que conduzia para o prédio enorme e caro, completamente pintado de branco.
Eles prosseguiram para dentro até parar bem na frente de uma porta dupla deixada bem aberta para dar uma visão do salão onde o leilão ia acontecer.
Convidados vestidos em diferentes estilos de roupas de tirar o fôlego estavam bebendo ou conversando com seus parceiros. Entre estas pessoas estava o Sr. Petrov, que havia chegado antes deles.
Ele mantinha um sorriso educado, discutindo e cumprimentando conhecidos com apertos de mão.
“Dimitri!” Um homem de meia-idade num terno vermelho se aproximou assim que eles entraram no salão. “Bom te ver aqui.” Seus lábios enrugados estavam abertos num sorriso.
Dimitri ofereceu sorrisos genuínos e calorosos, indo para um abraço breve. “Tio Lev, é bom ver você também.”
Adeline estava ao lado esquerdo de Dimtiri, franzindo a testa desconfortável. Ela já havia visto esse homem antes e detestava absolutamente tudo sobre ele. Assim como o Sr. Petrov, ele era detestável para ela.
O Sr. Lev, claro, notou-a, mas ele não disse uma palavra. No entanto, Adeline, por outro lado, não deixou de perceber o brilho de desdém que reluziu em seus olhos cinzentos no segundo em que ele lhe lançou um olhar.
“Meu rapaz, eu falei com seu pai.” O Sr. Lev riu satisfeito, batendo no ombro de Dimitri com orgulho. “Você tem se saído muito bem ultimamente, e eu estou tão… orgulhoso de…” suas palavras se arrastaram, em todo lugar subitamente indo ao silêncio.
Os olhares dos convidados mudaram, caindo na entrada, e seus corpos ficaram imóveis de surpresa e incredulidade.
Adeline, que notou a mudança repentina na atmosfera, virou-se com Dimitri para ver o que havia capturado a atenção de todos e os fez parar suas conversas.
À vista do que era essa fonte de interesse, seus olhos lentamente se arregalaram, e seus cílios piscaram suavemente, quase como se ela tivesse entrado num transe instantâneo.
Pela porta aberta, um homem, de 2,01m de altura, envolto num terno e sapatos prateados de designer que lhe caíam demasiadamente bem, entrou, com as mãos enluvadas enfiadas nos bolsos da calça.
Seu cabelo escuro estava num coque baixo, expondo seu undercut, e seus olhos esmeralda percorriam de um convidado familiar a outro.
Claro, esse homem era César Romanvich Kuznetsov, o único herdeiro do grupo da máfia Kuznetsov.
Seguiam-no Yuri e, claro, Diana. Atrás dele, se mantinham, com cabeças erguidas, uma total confiança e vigilância em seus olhares.
Oh… Adeline pensou subconscientemente e bateu os cílios enquanto os olhares abruptos de todos se desviavam para ela.
Que? Por que todos estavam de repente olhando para ela?
Até Dimitri soltou seu braço, afastando-se um pouco para ter uma boa visão dela.
Sua roupa prateada era exatamente do mesmo tom que o terno de César. Quase os fazia parecer um casal com um traje combinando.
Dimitri franziu a testa.
Isso não podia ser uma simples coincidência, certo? Como ele tinha entrado exatamente na cor, combinando com sua esposa? Até o olhar de todo mundo era julgador, fazendo-o sentir como se não fosse nem mais o marido neste caso.
Adeline abaixou a cabeça para olhar o vestido, franzindo o cenho. Isso foi uma total coincidência porque ela e César não haviam conversado ou se visto até o próprio leilão.
Além disso, por que ela iria querer aparecer com um traje combinando com ele?
Ela levantou a cabeça e exalou, seus olhos seguindo os passos de César enquanto ele se aproximava. Ele parou diante dela e de Dimtiri e lhe lançou um olhar secreto, seus olhos saboreando a aparência dela naquele breve momento.
As bochechas de Adeline coraram com a implicação, seus dentes mordiscando nervosamente seu lábio inferior.
César olhou para Dimitri, seu lobo rosnando em hostilidade. Ele deu um sorriso diabólico e estendeu a mão para um aperto de mãos
“Bom ver você, Dimitri.” Sua voz, profunda com um toque perigoso, soava como doce aos ouvidos de Adeline. Mas para Dimitri, ela não lhe deu nada mais do que uma sensação arrepiante, que ele não podia parecer entender.
Ele aceitou seu aperto de mão, mas quando tentou puxar sua mão de volta, ele se viu incapaz de fazer isso. Levantou os olhos para encontrar o olhar de César e se sobressaltou um pouco ao sentido de crueldade e escuridão em suas pupilas.
Seu sorriso era simples, mas Dimtiri poderia jurar que não era tão educado quanto parecia.
Havia um puro desgosto escondido por trás dele, e isso causou um sentimento de inquietação que o oprimiu.
Dimitri olhou para sua mão, que ainda estava no aperto de César, e torceu o rosto de dor. César estava apertando sua mão tão dolorosamente, quase como se tivesse a intenção de esmagar seus ossos em cacos, e ele não parecia capaz de se soltar.
Seus olhos se arregalaram em agonia, veias surgindo em seu pescoço, e ele lançou a César um olhar fulminante, não querendo ser intimidado pelo homem mais alto.
Com raiva ardente, ele rosnou com dentes cerrados, “Solte. Vai!!”