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- Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia
- Capítulo 311 - 311 ...Papai 311 ...Papai Mas o Senhor Petrov não estava
311: …Papai 311: …Papai Mas o Senhor Petrov não estava exatamente ele mesmo naquele momento. Enlouquecendo, incapaz de ficar sentado, pensar direito e proferir uma frase coerente.
Se não fosse pelo hospital que havia ligado, ele nem saberia que algo aconteceu com Dimitri. Ficou surpreso por ter perdido o rastro dele durante o seu retorno, já que sempre estava de olho nele para garantir que estivesse bem o tempo todo. Mas conhecendo seu filho, ele não pensava que poderia ter sido algo tão sério.
O que ele faria se algo acontecesse ao seu filho? Seu precioso e único filho? Isso o mataria. Ele não seria capaz de suportar. Por mais duro que parecesse com o garoto, ele o amava profundamente. Tudo que ele tinha feito até agora era por ele e pela sua segurança. Ele não teria chegado tão longe só para perdê-lo…
…Certo?
“Senhor, ele está na sala de operações. Por favor, seja um pouco paciente,” uma das enfermeiras implorou, sorrindo desculpada para ele.
O Senhor Petrov não respondeu. Em vez disso, sentou-se no banco em frente ao corredor e apoiou o queixo com as mãos cerradas. Todo o seu processo de pensamento era uma bagunça e ele nem sabia por onde começar. Quem fez isso com ele? Quem machucou seu filho a ponto de terem que correr com ele para a sala de operações.
Havia apenas um nome que lhe vinha à mente, mas ele não tinha certeza. Ele não podia apontar dedos ainda, ciente de que não tinha nenhuma prova. A menos que Dimitri acordasse daquele estado e contasse o que aconteceu, ele realmente não saberia.
Que o céu ajude que não seja quem ele estava pensando. Se sim, então as coisas seriam difíceis.
————
[Se passaram duas semanas desde o incidente]
Adeline tinha recebido alta para finalmente voltar ao solar com César, mas havia um problema. O pai dela…
Eles ainda não a deixavam vê-lo e ela estava começando a ficar confusa, não mais certa do que estava acontecendo. Por que não a deixavam ver o pai dela? Já faziam duas semanas e ela tinha certeza de que a operação dele já deveria ter terminado.
Ela tinha querido ir ao médico por conta própria, mas César pediu para ela ficar. Ele queria perguntar primeiro qual era o problema e depois voltaria para ela.
Dentro do consultório do médico, César estava de pé. O Senhor Dima, que se levantou e se curvou para ele, se mexia nervoso, muito ciente do motivo pelo qual estava ali.
“Supremo-”
“O que está acontecendo?” César questionou. “Por que estão enrolando? Por que não permitem que ela veja o pai dela?”
O Senhor Dima desviou o olhar pelo escritório e olhou para ele de maneira pedinte. “Senhor, eu… eu não tenho certeza se é algo que você desejaria-”
“Eu fiz uma pergunta. Responda-me!” César o encarou.
O médico respirou fundo. “Não é que eu esteja enrolando ou tentando mantê-la longe do pai dela. Mas a questão é que… ele não está em boa condição. Na verdade, eu não acho que ele vá resistir até amanhã.”
“O que você quer dizer com isso?” César agarrou o homem pelo colarinho do casaco. “Que porra você quer dizer?”
“Os ferimentos dele foram graves, senhor. Ele foi baleado duas vezes, o que atingiu um ponto vital, um dos quais incluía seu coração,” ele tentou explicar. “É um milagre que ele tenha sobrevivido até agora, mas não parece que ele-”
“Salve-o!” César glarou. “Eu não me importo com o que for necessário, mas salve-o! Você tem que salvá-lo.”
O médico balançou a cabeça. “Eu tentei tudo que é possível, senhor. Realmente não há mais nada que eu possa fazer. Ele até me pediu um favor.”
“Um favor?”
“Sim.”
“Que favor?” César perguntou.
“Ele quer falar com ela,” disse o médico.
“Minha esposa?” A face de César se contorceu em uma carranca. “Por quê? Ele não precisa se recuperar primeiro? Por que falar com ela agora quando ele não está em boa condição? Ele não está planejando deixá-la, certo?”
O Senhor Dima desviou o olhar dele. Ele não estava negando, o que significava que era provavelmente o caso.
César imediatamente soltou-o e deu alguns passos para trás. Ele abriu os lábios, querendo dizer algo, mas como se as palavras estivessem presas em sua garganta, ele não conseguiu pronunciar uma única frase. Em vez disso, virou-se e saiu do escritório.
Ele caminhou pelo corredor, esfregando o rosto e passando os dedos pelos cabelos. As coisas só pioravam do que já estavam. Ele se sentia uma bagunça total. Como ele diria à esposa que o pai dela estava prestes a morrer? Alguém com quem ela desejava se conectar?
Ele abriu a porta e entrou. Adeline, que estava sentada na cama, esperando pacientemente, se levantou imediatamente. Ela olhou para ele, esperando que ele dissesse algo.
Ela finalmente estava autorizada a encontrar o pai dela? Ele estava bem? O que estava acontecendo?
“Está… tudo bem?” Ela perguntou, sorrindo desajeitadamente para ele. Ela estava confusa, esperando impacientemente que ele dissesse algo.
César se aproximou dela e gentilmente pegou sua cabeça. Ele a puxou para um abraço caloroso e começou a acariciar seu cabelo.
“Um… Tem algo errado?” Adeline tentou se soltar do abraço, um sorriso perplexo no rosto. “P-por que você está me abraçando? Aconteceu algo com meu pai?”
César recuou e olhou para o rosto dela por um segundo. Ele lhe deu um sorriso. “Seu pai quer ver você.”
“Oh!” Seus olhos imediatamente se iluminaram e ela sorriu suavemente. “Isso significa que ele está bem.” Um suspiro aliviado escapou dela e ela seguiu em direção à porta passando por César. Ele a seguiu e juntos se encaminharam para a enfermaria ‘012’ onde o homem estava internado.
Houve um momento de hesitação antes de Adeline girar a maçaneta e abrir a porta. Ela entrou e levantou a cabeça, mas ao vislumbrar o estado em que seu pai estava, o sorriso desapareceu de seu rosto e as mãos caíram ao lado do corpo.
“Papai…?” Sua voz trincou e seus olhos se encheram de água instantaneamente.