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- Capítulo 310 - 310 Cadê o Meu Menino 310 Cadê o Meu Menino Romano fechou as
310: Cadê o Meu Menino 310: Cadê o Meu Menino Romano fechou as mãos em punhos. “Yuri, Yuri, Yuri, toda vez é YURI. Por quê?”
Nikolai ergueu as sobrancelhas para ele. “O que você quer dizer com isso?”
“Tudo que você pensa é em Yuri. Tudo que você fala é sobre o Yuri. Você não está ao redor de ninguém, exceto o Yuri e tudo que você se importa é o Yuri. Nada mais. Por que você nunca pode falar ou pensar em outra pessoa? Por que tem que ser ele?”
Nikolai franzu o rosto confuso. “Pensar em quem? O Yuri é meu único. Não tenho um círculo de amigos, então não há ninguém mais, por escolha, claro.”
“Seu… único e apenas?” Os olhos de Romano se apagaram.
“Meu único e melhor amigo, sim.” Um longo e profundo suspiro. “Você vai ajudar ou não?” Quando nenhuma resposta veio de Romano, ele se virou e correu em direção ao Yuri, que estava desamarrando o Dimitri da cadeira.
“Eu te disse para não fazer nada. Só fica de lado. Eu faço sozinho.”
Romano olhou fixamente e deixou cair seu charuto no chão. Ele o esmagou em pura frustração, que nem mesmo conseguia identificar de onde vinha, e jogou a cabeça para trás para respirar. “Você está de sacanagem comigo.” ele se dirigiu até o corpo inconsciente do Dimitri para ajudar.
————
César primeiro cuidou de si mesmo e só foi encontrar Adeline durante a noite. Ele entrou no quarto e olhou para a cama para vê-la deitada de lado, o lençol a cobrindo.
“Adeline.” Ele fechou a porta e se moveu para sentar na beira da cama. “Você está acordada?”
Adeline, que definitivamente estava, piscou os olhos e se virou para olhar para ele. “Onde você foi? Você sumiu o dia todo.”
“Eu tinha algo para resolver,” ele respondeu.
Ela franziu a testa para ele e se sentou na cama.
“Por que você parece assim? Tem algo errado? Você tem algo para me contar?”
César balançou a cabeça para ela. “Não. Eu só quero passar um tempo com minha esposa. Você quer que eu vá embora?”
Adeline pestanejou.
“Eu-Eu nunca disse isso.”
O silêncio caiu entre eles. Eles se sentaram em silêncio e Adeline, que não sabia o que dizer para ele, mexia nas mãos e mordia o lábio inferior. “Ah… sobre mais cedo. Me desculpe se eu te machuquei com o que eu disse. Não foi minha intenção.”
“Por que você está se desculpando comigo?” O homem olhou para ela com a sobrancelha levantada.
Ela engoliu em seco, insegura de como expressar suas palavras. “Eu não… eu não sei o que é, mas me senti mal. Não deveria ter dito daquela maneira para-”
“Mas você ainda quis dizer, não é?” César olhou para ela. “Me diga, por que você não consegue se lembrar de mim. Por que lembrar de algo horrível, e não de alguém que te faz feliz? Alguém que te ama? Por que não eu em vez disso?”
“Eu…” Adeline olhou ao redor, incapaz de expressar sequer uma palavra. “Eu não sei. Eu não me lembro de ninguém.”
“Mas você se lembra do Dimitri, do seu pai, do pai dele, você se lembra deles. Por que não de mim? Eu não sou importante o suficiente para você se lembrar?” Ele a encarou, querendo uma explicação, algo para satisfazer suas perguntas.
Mas Adeline não tinha nenhuma. O que ela poderia dizer mesmo.
Ela respirou fundo. “Eu não sei. Eu não sei de nada. Não foi minha escolha lembrar ou esquecer, então não…”
“Não o quê?”
“Não brigue ou fique com raiva de mim. Não foi minha culpa.”
César a olhou profundamente e um sorriso triste apareceu em seu rosto. “É só isso que você tem para me dizer?”
“O que mais você quer que eu diga?” Adeline olhou para ele com uma carranca. “Não há nada que eu possa dizer para você. Não é minha culpa que eu não consiga me lembrar de você ou de qualquer coisa que possamos ter compartilhado. Eu não deveria ter que me preocupar com você, já que não consigo nem dizer ou explicar quem você é agora. Mas mesmo assim eu me preocupo. Ainda te considero, porque mesmo que eu não me lembre de você, esse anel prova que somos casados… eu acho.”
ela abaixou o olhar para o anel.
César sorriu em descrença. “Você acha…?” Ele beliscou entre as sobrancelhas e se virou para sair.
Mas Adeline agarrou seu pulso, impedindo-o. “Onde você está indo?”
“Por que você está perguntando?” César levantou a sobrancelha para ela.
“Você não disse que queria passar um tempo comigo?”
“Disse.”
“Então por que você está indo embora?” Ela perguntou.
O homem tirou o seu aperto e colocou as mãos nos bolsos. “Eu não deveria estar com raiva de você e realmente não estou. Mas estou frustrado? Sim. Além do mais, tenho certeza de que não importa se eu passo o tempo com você aqui ou não. Você, agora, não se importaria.” Ele se virou e saiu antes que ela pudesse responder às suas palavras.
Adeline sentou-se e encarou a porta que tinha sido fechada com força. Algo amargo se retorceu em suas entranhas e ela abaixou o rosto para as mãos. Não estava claro porquê, mas algo sobre toda a situação doía muito.
Quem ele era e o que no mundo ele era para ela? O que ele significava para ela e quanto significava? Como eles eram? Ela também o amava? Era por isso que estava doendo?
Ela tinha tantas perguntas, mas nenhuma poderia ser respondida.
———
Sr. Petrov irrompeu pela porta de vidro como um louco, olhos procurando por todos os lados por seu filho. Não só arruinaram o homem, mas também o jogaram à beira da estrada, muito cientes de que ele ainda estava vivo. Ele não passava de lixo para eles.
“Meu menino! Onde está meu menino?!” Ele perguntou e agarrou uma das enfermeiras que passava. Era o Hospital Petrov, então elas sabiam o que ele queria.
“Ele está em estado crítico agora, senhor, por favor, aguarde um pouco,” a enfermeira disse implorando a ele, assustada com o olhar que ele lhe dirigia. “Quando o médico sair, eu o informarei.”