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- Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia
- Capítulo 308 - 308 Dimitri’s Taste Of Medicine 1 308 Dimitri’s Taste Of
308: Dimitri’s Taste Of Medicine 1 308: Dimitri’s Taste Of Medicine 1 Romano avançou, abrindo os braços para abraçá-lo, mas recebeu um olhar fulminante que o fez parar imediatamente. “Sabe de uma coisa? Deixa pra lá. O abraço pode esperar.” Ele riu sem graça e recuou.
César olhou ao redor do armazém e seus olhos pousaram em Dimitri, que estava amarrado a uma cadeira de madeira, inconsciente.
“Acorda ele,” ele ordenou e caminhou para tomar seu lugar na cadeira que Yuri havia colocado para ele.
Nikolai pegou um balde de água fria e despejou tudo sobre Dimitri. Não demorou mais do que alguns segundos e o homem deu um grito alto e finalmente acordou. Ele olhou ao redor do cômodo rapidamente e só quando seu olhar se fixou em César, que estava sentado à sua frente, ele finalmente percebeu o tipo de situação em que estava.
Ele se lembrou de ter saído da empresa de seu pai e, no caminho para voltar para casa, um carro bloqueou o caminho e um homem parecido com César o nocauteou.
Ele respirou pesadamente. “O que você pensa que está fazendo?”
“Você tem boca para falar.” Os lábios de César se dividiram em um sorriso cruel. “Todos vocês, recuem,” ordenou.
Yuri e Nikolai obedeceram e recuaram, dando-lhes espaço.
“No que você estava pensando?” César perguntou, com os olhos fixos em Dimitri.
Dimitri deu um sorriso zombeteiro. “Querendo dizer o quê?”
“Ah, por favor.” César sorriu, mas não havia emoção alguma nesse sorriso. “Não finja que não sabe o que você fez com minha esposa.”
Dimitri levantou uma sobrancelha. “Ah. Bem, eu tinha que me vingar dela de um jeito ou outro. E simplesmente aproveitei a oportunidade quando a encontrei.”
“Você está louco? O que você vai fazer? Me matar?” Ele perguntou. “Eu realmente não ligo se você me matar. Você não pode me matar, mas mesmo assim, é uma pena que eu não tenha conseguido fazer exatamente o que pretendia com ela. Teria sido muito pior do que você viu.” Sua risada ecoou por todo o armazém.
“Terminou?” César perguntou.
Dimitri não respondeu, mas franziu a testa.
Ele respirou fundo, ecoando na sala, e jogou a cabeça para trás para olhar o teto. “O que eu vou fazer com você, Dimitri…”
“Você acha que eu vou te matar? Não, isso seria ter pena de você.” Ele riu baixinho e voltou sua total atenção para o homem. Ele enfiou a mão no bolso interno do casaco e tirou uma faca, afiada demais, a luz da lâmpada brilhava em suas bordas.
“Isso vai ser divertido. Sério. Eu só queria que minha ídola pudesse estar aqui para assistir. Mas, infelizmente, ela precisa se recuperar do que você fez a ela.” César ajustou suas luvas. “Não se preocupe, você é meu presente para ela. Porque da próxima vez que ela te ver e o que eu fiz com você… ela ficará maravilhada.”
Romano piscou rapidamente, adivinhando o que esse homem faria com Dimitri. “César-”
“Fique quieto e cuide da sua porra de assunto, Romano. Não me irrite.” Ele nem mesmo olhou para ele, mas podia dizer que estava lançando olhares furiosos.
Agora, Dimitri estava começando a sentir o alerta de perigo. Se seu irmão estava disposto a intervir, o que César faria com ele.
“Ei, me solta! Tire essas cordas-”
“Eu vou enfiar essa faca através da sua mandíbula se você não calar a boca.” César avisou e moveu sua cadeira para mais perto para sentar o mais perto possível, frente a frente com ele. Ele agarrou a mão direita de Dimitri e a colocou sobre a mesa entre eles. “Você é canhoto ou destro?”
Dimitri nem conseguiu responder. Ele estava tremendo, apenas engolindo sem parar.
“Você não quer falar?” César levantou uma sobrancelha para ele. “Bem, não se preocupe. De qualquer forma, eu vou cuidar das duas mãos.”
Diante dos olhares atentos dos três, ele cortou um dedo. O dedo não era dele, mas sim de Dimitri.
Os olhos do homem se arregalaram e, como se uma espada tivesse sido cravada em seu coração, ele gritou tão alto que César sorriu, satisfeito, pois isso era o que ele queria. Ele realmente desejava que Adeline estivesse lá para ouvir e testemunhar como ele lidaria com o homem que a havia machucado.
Mas mesmo assim, seria ainda melhor na próxima vez que ela o visse. Ele estaria poupando-a da crueldade.
Outro dedo foi cortado. Yuri deu um pulo com o grito de Dimitri e virou-se, de costas para eles. Ele estava respirando pesadamente, o peito subindo e descendo rapidamente. Nikolai, que notou, franziu a testa e caminhou até ele.
“Yuri, você está bem?”
Mas Yuri não respondeu.
Ele segurou a bochecha do beta e o forçou a olhar nos seus olhos. “O que foi? Você está se sentindo mal? Você precisa-”
“Estou bem! Estou bem!” Yuri balançou a cabeça e engoliu em seco para acalmar os nervos. Não era o que César estava fazendo que estava afetando. Mas ouvir Dimitri gritar assim, em tanta agonia, continuava a lembrá-lo de um incidente que ocorreu com seus pais resultando em suas mortes.
Ele estava tentando o suficiente para não pensar nisso, mas estava se sentindo como se não pudesse respirar. Seus nervos estavam por toda parte e sua cabeça parecia estar girando. O espaço inteiro estava sufocante e ele temia que pudesse desmaiar ali mesmo no chão.
“Yuri! Reaja.” Nikolai o forçou para um abraço e envolveu seus braços ao redor de sua pequena estrutura. “Calma. Você vai ficar bem. Eu posso te levar lá fora se você não quiser estar aqui.” Ele já tinha ouvido o beta falar do problema com a morte de seus pais, mas apenas superficialmente. Na verdade, ele não tinha certeza da história inteira.
Yuri balançou a cabeça vigorosamente e o abraçou de volta, suas pestanas loiras piscando rapidamente. Lágrimas ansiosas se acumularam em seus olhos e, como se Nikolai pudesse sentir seu desconforto, ele começou a acariciar seu cabelo, esperando que fosse suficiente.
“Talvez você deva sair para respirar um pouco.”