Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia - Capítulo 290
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290: Ela não resistiu 290: Ela não resistiu Levantando-se da cadeira, ela se virou e saiu da sala de jantar. Seus cabelos soltos e desgrenhados balançavam atrás dela enquanto cambaleava de volta ao solar e, ao chegar, empurrou a porta, entrando.
Adeline dirigiu-se à mesa, sentou-se na cadeira. Ela lançou um olhar para o pequeno ursinho rosa que pediu para César comprar porque gostava e acabou se desmanchando ainda mais em lágrimas.
Parecia que o universo estava completamente contra ela e ela não tinha certeza do que havia feito de errado para merecer mais dor do que já suportava.
Agora, ela também estava ferindo o homem que amava — a luz mais pura a entrar em sua vida. Ele era sua fonte de felicidade, e o arrependimento do que acabara de fazer estava corroendo seu coração.
O relógio estava correndo e o tempo estava se aproximando cada vez mais. Restava pouco tempo até que ela tivesse que partir.
Quem sabe se ela sobreviveria? E se ela morresse lá? E se Dimitri e seu pai decidissem matá-la? Afinal, ela teria que salvar seu pai a qualquer custo.
Então, insegura sobre tudo isso, ela arrancou uma folha de papel do caderno e pegou uma caneta.
Caso algo acontecesse a ela, ela gostaria de deixar uma carta para César, ao menos para se desculpar e apenas para deixar claro repetidas vezes o quanto o amava. Era ele e apenas ele e, até numa próxima vida, seria ele.
A carta a levou a escrever e reescrever antes de conseguir se expressar da maneira que queria. Ela se endireitou assim que terminou e largou a caneta-tinteiro.
Dobrou a carta e a colocou debaixo do relógio, onde tinha certeza de que ele a encontraria. Um suspiro profundo escapou de seu nariz e ela jogou a cabeça para trás. No entanto, ao súbito som de algo pousando na moldura da janela, ela levantou a cabeça e arqueou a sobrancelha.
“Bluey?” Um sorriso se espalhou em seu rosto e ela imediatamente se levantou, estendendo a mão para tocar.
Era o pássaro que tinha encontrado naquela época. Eventualmente, teve que deixá-lo ir, tudo por causa do ciúme de César, até mesmo com um pássaro pobre.
Ela se viu rindo da memória, percebendo quão tolo o grandalhão podia ser às vezes. Não seria uma surpresa se ele acabasse com ciúmes de uma simples caneta ou algo assim, se ela gostasse demais.
Mas então, ele era o tipo de homem que amava e não hesitava em comprar tudo o que ela desejasse. Ela tinha certeza de que ele não se importaria se ela decidisse ficar com o pássaro.
Ela apenas deixou o pássaro ir, consciente de que ele estaria melhor com sua família em algum lugar lá fora do que preso dentro do solar com ela.
“Você veio me ver.” Seu sorriso se alargou e ela arregalou um pouco os olhos quando o pássaro voou da moldura da janela para a sua palma. “Você quer ficar um pouco comigo também?”
“Que fofo da sua parte.”
Adeline sentou-se novamente na cadeira e começou a acariciar gentilmente o pássaro. “Coitadinho de você. Não encontrou sua família? Eles morreram? Você está sozinho? Se perdeu e só pôde voltar para mim?”
Por alguma razão, ela acabou desmoronando um pouco e chorando silenciosamente para si mesma.
———
Finalmente era hora. Pontualmente às sete da noite.
Adeline ficou em frente ao espelho longo olhando para si mesma. Claro que ela não ia escutar o idiota e usar algum vestido bonito para ele.
No lugar disso, ela estava vestindo uma camisa de César com uma calça jeans. O perfume dele estava por toda parte, e, recentemente, ela podia sentir muito vivamente o cheiro real dele, o que às vezes a deixava tonta de conforto.
Era como se ele estivesse ali com ela, e talvez isso tornasse as coisas muito mais fáceis para ela.
Calçando seus tênis brancos, Adeline se virou e saiu do quarto. Ela desceu as escadas e saiu do solar.
A primeira pessoa que ela encontrou foi Yuri, que a olhou preocupado.
“Sra. Adeline, está tudo bem? Posso saber para onde a senhora está indo?” Yuri perguntou.
Ela balançou a cabeça para ele. “Não, não se preocupe. Só vou dar uma volta. Eu volto daqui a pouco.” Um sorriso encantador surgiu em seu rosto.
Algo em Yuri não acreditava totalmente nela. Ele podia dizer que algo não estava certo, mas não era como se ele pudesse questioná-la ou algo assim. Então, ele deu passagem para ela passar.
“Se precisar de qualquer coisa, por favor, ligue. Eu venho correndo,” ele disse a ela.
Adeline encarou-o por um segundo antes de sorrir cinicamente para ele. “Eu… com certeza farei isso.” Ela se virou e deixou a casa da matilha.
…..
Adeline chegou ao local suposto que Dimitri havia dito para ela esperar. Ela ligou para o número dele, deixando-o saber que estava lá.
O homem disse para ela esperar exatamente onde estava, e em menos de dez minutos, um carro parou, bem na frente dela.
Quem desceu foi ninguém menos que Mikhail. Ele caminhou diretamente até ela, agarrou-a e vendeu seus olhos.
Adeline não resistiu, mas seguiu obedientemente e entrou no carro. Ela não conseguia identificar para qual local estavam a levando devido à venda, mas ela continuava mexendo nos dedos como se estivesse contando algo.
Se ela estivesse correta em seus cálculos, teriam levado cerca de vinte minutos antes de fazerem uma curva e o carro desacelerar.
Mikhail desligou o motor e saiu do carro. Ele abriu a porta de trás e puxou Adeline com força para fora.
Ela tropeçou, quase caindo com o rosto no chão, porém foi rápida em se reequilibrar. Eles ainda não haviam tirado a venda de seus olhos, mas começaram a arrastá-la para algum local.