Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia - Capítulo 288
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288: O que você está escondendo de mim? 288: O que você está escondendo de mim? “Não..” Adeline não conseguia dizer se era realidade ou um sonho. “De novo não. Deus, por favor, não de novo. Por favor…”
Seu corpo tremia e ela mordeu dolorosamente o dedo, para acordar-se caso fosse um sonho. Mas por mais doloroso que fosse, não passava de realidade.
Adeline estremeceu, no segundo em que o telefone começou a tocar e, com passos lentos, aproximou-se do aparelho, pegando-o do chão.
Estava ligando para o número de seu pai. Mas tinha certeza de que não era seu pai do outro lado da linha.
Mesmo assim, ela criou coragem e atendeu a ligação.
“Adeline.”
A voz era familiar demais, fez seu coração disparar.
“D-Dimitri.”
“Querida!” Dimitri riu do outro lado da linha. “Sentiu minha falta?”
“Você parece estar chorando. Vamos lá, não está fazendo isso por causa do vídeo que eu enviei, está?”
Adeline não conseguia dizer uma palavra. Estava perdida demais para falar, apenas ajoelhou-se no chão e chorou em silêncio.
“O-que você pensa que está fazendo, Dimitri? Qual era o sentido…”
“Oh, não finja, é tarde demais. Achou que não íamos descobrir? Que ele é seu verdadeiro pai?”
O homem soltou uma gargalhada. “Você subestima meu pai e eu, Adeline. E é uma pena.”
“Mas, vou direto ao ponto pois não tenho muito tempo para gastar com você. Prefiro nosso bate-papo pessoalmente.”
“De qualquer forma, seu pai vai morrer, mas se você quiser salvá-lo, eis o que você deve fazer. Volte para a mansão, sozinha. Nem pense em trazer aquele filho da puta ou envolver a polícia, porque eu garanto que não será capaz de salvar seu pai.”
“Venha sozinha, conversaremos e seu papai será liberado. Que tal?” Ele esperou. “É melhor ser rápida com sua resposta. Eu não tenho todo o tempo do mundo para gastar com você.”
“E antes que eu me esqueça, você não pode contar nada sobre isso ao seu amante. Porque se o fizer… você sabe quais são as consequências.”
“Então, é sim ou não?”
Adeline ficou em silêncio, apenas olhando para o vazio. Seus ombros subiam e desciam com a respiração pesada, mais lágrimas brotando de seus olhos.
Não havia outra escolha. Ela teria que dizer sim e ir. Ela já havia perdido dois pais, não podia perder outro — o único que lhe restara agora. Aquele que sempre fora um ponto de apoio em sua vida desde criança.
Então, respirando fundo, ela respondeu, “Ok, eu vou.”
“Bom. Lembre-se de que você não pode…”
“Eu sei disso,” ela disse.
“Bom! Bom, Adeline! Eu adoro quando você é tão obediente. Isso me faz tão feliz.”
“Agora, te vejo amanhã às dezenove horas, querida. Venha com um desses vestidos bonitos que você usa, faz tanto tempo desde a última vez que te vi e eu gostaria de…”
Adeline desligou a chamada, deixando as mãos caírem ao seu lado.
Não desta vez… Ela não perderia para Sokolov também! Ela não perderia aquele homem também! Ela nem tinha tido a chance de ser uma filha melhor para ele. Não teve a chance de agradecê-lo por tudo o que ele fez por ela e compensar por aqueles vinte e seis anos de sua vida em que ela pensou
Dois pais foram perdidos porque ela não teve o poder de salvá-los, mas desta vez não seria assim. Não importa o que ela tivesse que sacrificar, mesmo que fosse ela mesma, mas ela iria salvá-lo, tirá-lo de—
“Adeline.”
Ela estremeceu, levantando-se imediata e virando-se de frente para César que havia entrado no quarto com um olhar de confusão no rosto.
“O que há de errado com você?” Ele perguntou. “Eu te chamei algumas vezes agora, você não respondeu. O que há de errado? Você está bem? E por que está chorando?”
“C-chorando?” Adeline arfou, imediatamente enxugando as lágrimas. “Não é nada.” Ela balançou a cabeça para ele e colocou um sorriso no rosto.
César deixou sua maleta na mesa e caminhou em direção a ela.
“César, é realmente nada.” Ela balançou a cabeça para ele, tentando muito convencê-lo.
Mas o homem não parecia convencido. “Você não vai me contar a verdade, vai? O que você está escondendo de mim, Adeline?”
“Nada!” Adeline balançou a cabeça para ele. “É realmente nada.”
César soltou os ombros dela, dando um passo para trás. “Fale comigo quando estiver pronta para dizer a verdade.”
Ele virou-se e saiu do quarto, ombros caídos em decepção e exaustão.
Adeline estremeceu com o som da porta batendo e ajoelhou-se, abraçando o telefone ao peito.
Neste ponto, ela sentia como se estivesse pendurada por um fio, um pouco mais longe de se despedaçar completamente.
Quanto mais ela iria sofrer antes do universo se dar por satisfeito? Quantos mais ela iria perder, antes que os céus parassem de tirar dela?
Por que era tão difícil ser feliz? Por que não lhe era permitido nem um mês inteiro de felicidade? Tudo sempre acabava depressa demais.
Sempre que parecia que ela estava sentindo felicidade, nunca durava. Eventualmente chegaria ao fim e isso era aceitável. Mas por que nunca durava de todo? Nem um mês, nem um ano. Tudo sempre desmoronava bem diante de seus olhos, como um espelho quebrado.
Havia uma vontade profunda de gritar, de deixar tudo sair. Mas agora não era a hora. César não podia saber ou então, sua chance de salvar seu pai seria arrancada dela.
Jogando a cabeça para trás, ela encarou o teto e soltou um suspiro triste.
“Estou cansada…” foi tudo o que ela disse antes de ficar lá, deitada no chão, fazendo nada a não ser pensar.
….
“Aconteceu alguma coisa enquanto eu estava fora?” César perguntou. Ele sentou-se em sua cadeira de escritório, com as pernas cruzadas e as mãos unidas.