Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia - Capítulo 287
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287: Porque Somos Máfias 287: Porque Somos Máfias Vera ficou um pouco surpresa, mas concordou, dando de ombros. “Vai em frente, pelo menos temos algo para falar além de quão bonita eu sou.”
Dimitri gargalhou com essas palavras e juntou as mãos. Ele se recostou na cadeira e cruzou as pernas, com toda sua atenção nela.
“Tenho certeza de que você não está ciente disso, já que nunca a colocamos na mídia, mas eu já tive uma esposa,” ele começou. “Uma com quem fui obrigado a me casar.”
“Obrigado a se casar?” Vera inclinou a cabeça com um olhar suspeito. “Você engravidou ela ou o quê?” Ela sabia que ele estava falando sobre Adeline.
“Não, claro que não!” Dimitri respondeu rápido. “Meu pai nos forçou a ficar juntos, é só isso.”
Ela inclinou a cabeça, erguendo uma sobrancelha para ele. “Por quê? Por que ele os forçou a ficar juntos?”
Dimitri a encarou intensamente.
Ele deveria contar a ela que seu pai era da máfia e que ele era o sucessor na linha? Ela iria embora se ele fizesse isso? E ela fugiria?
Mas qual o ponto de não contar? Se ele contasse e ela decidisse ir embora, tudo bem para ele. Não era como se ele precisasse de alguém que o obrigasse a manter tal coisa em segredo. Isso era muito problemático.
Então, ele sorriu, afunilando os olhos. “Porque somos a máfia.”
Vera não reagiu às palavras dele no início porque já sabia que ele era. No entanto, percebendo que não dar nenhuma reação poderia levá-lo a suspeitar dela, ela piscou rapidamente, recuando lentamente a cabeça.
“A máfia?” Ela fingiu uma expressão surpresa.
Dimitri sorriu e assentiu. “Está assustada?”
Vera arqueou uma sobrancelha para ele. “Assustada?”
“Por que estaria?” Ela perguntou.
“Sim, assustada.”
Uma risada ressoou daqui, uma que o deixou confuso. “O que te faz pensar que eu estaria assustada?”
“Por que você não estaria? Eu disse que era da máfia,” Dimitri disse.
Vera o encarou por alguns segundos e estendeu a mão, beliscando a testa dele. “Bobo, eu já estive perto de mafiosos antes. Você não é o primeiro.”
Dimitri ficou surpreso com o que ela tinha feito e levantou a mão para tocar a testa.
“Pode ter me surpreendido, mas não me assustou. Eu já vi coisas muito piores com as máfias que eu conheço. Embora eu não diria que eu os conhecia profundamente. Apenas casualmente, como eu e você. Mas eu diria que você é um cavalheiro muito melhor do que eles eram.” Ela riu baixinho, tirando um pedaço de sua comida para mastigar.
Dimitri só podia sentar e olhar para ela, sem ter certeza de como reagir.
Com certeza, ela não era como uma garota normal. Isso, ele gostava. Ela não parecia que lhe daria muito trabalho, já que muitas garotas se molhariam todas só de ouvir o som dele sendo da máfia e, eventualmente, acabariam fugindo.
“Então, você gostaria de continuar ou quer parar com a sua história?” Vera perguntou e tomou um gole de seu vinho.
Dimitri respirou fundo e juntou as mãos com um olhar travesso.
“Diga, você gostaria de ir à minha casa? Eu gostaria de te mostrar algo,” ele disse.
Vera franziu a testa para ele. “Mostrar algo?”
Dimitri assentiu. “Se você é tão resistente quanto parece, tenho certeza que vai gostar. Vou dar um espetáculo para você.”
Houve silêncio entre eles por alguns momentos antes de Vera se pegar rindo baixinho. “Agora, não sei por que o jeito que você falou agora me deu arrepios, mas eu vou. Eu gostaria de ver o que você tem guardado para mim.”
Esta era uma oportunidade — uma chance de pegar o USB.
Durante o jantar, eles não falaram muito, mas sim se conheceram melhor. Claro, algumas mentiras foram da parte de Vera, mas ela não deixou de notar que o homem manteve seu olhar inteiro nela durante toda a conversa.
Às vezes, ela sentia como se ele a estivesse avaliando, mas era inútil. Não importava quão duro ele tentasse, ele nunca encontraria nada, nem na expressão dela e nem nos olhos dela.
Agora, para ver o que ele vai mostrar a ela. Não seria algo muito louco, seria?
Vera se pegou animada.
————
Adeline estava sentada à mesa, envolta na camisa e calça jeans de César, com os pés fora do chão e dobrados contra o peito. Seu cabelo estava em um coque bagunçado, com alguns fios presos nas bordas da parte de trás e de sua testa.
Ela estava escrevendo alguma coisa em seu diário — um que vinha mantendo há um tempo agora e levava para todo lugar com ela.
César não estava por perto, então ela se mantinha ocupada, anotando alguns acontecimentos de sua vida que ainda não tinha registrado.
Suspirando fundo, ela alcançou o copo de água para dar um gole, mas o repentino bip do seu telefone a fez desviar a atenção para o aparelho. Ele bipou algumas vezes, fazendo-a se perguntar quem estava enviando tantas mensagens.
Seria César? Um sorriso surgiu em seu rosto com o pensamento e ela pegou o telefone, desbloqueando-o.
O nome que ela viu ‘Sokolov’ fez o sorriso em seu rosto desaparecer um pouco.
Seu pai? Por que ele estava enviando tantas mensagens? E como? Ela tinha certeza de que o homem deveria estar trabalhando agora e não deveria ter tempo de mandar mensagens.
Apesar de tudo, ela abriu as mensagens e as primeiras coisas que ela viu foram um vídeo e outras três fotos.
Adeline sentiu um nó se formar em sua garganta, a respiração de repente se tornando difícil para ela.
“P-pai…”
Na foto, o homem estava amarrado, o torso nu. Ele havia sido tão espancado que estava irreconhecível e seu corpo sangrava. “P-pai!”
Ela clicou no vídeo com a mão tremendo e assim que a gravação começou, ela jogou o telefone para longe, se levantando rapidamente da cadeira. Ela cambaleou para trás, com os olhos cheios de lágrimas.