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  3. Capítulo 450 - Capítulo 450: 451 Os Três Anos Desaparecidos
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Capítulo 450: 451 Os Três Anos Desaparecidos

Emily deu um sorriso triste. “Eu não consigo dormir.”

Satan suspirou. “… Nem eu.”

No silêncio da noite, duas pessoas sem sono encontraram o momento perfeito para conversar.

Satan perguntou casualmente, “Emily, você pode me contar como foram seus três anos no Reino Unido?”

Emily umedeceu os lábios e falou de maneira simples, “Não há muito o que contar. Eu estudei e trabalhei. Minha vida era bem monótona. Não era muito diferente de como era antes, então eu me acostumei rápido. Nem sequer parecia difícil—se alguma coisa, achei gratificante. Cada momento do meu dia era ocupado, e isso me fazia sentir que a vida tinha um propósito.”

Satan assentiu pensativo. “Você sempre foi uma pessoa trabalhadora.”

“Não é que eu seja particularmente trabalhadora,” ela corrigiu. “Acho que estou acostumada a estar ocupada. Antes, eu trabalhava duro para a educação da Sophia, mas agora estou trabalhando para mim mesma, e isso me faz sentir feliz. Eu me senti sortuda por poder trabalhar pelo meu próprio futuro.”

“Você estava estudando em Oxford?”

“Cambridge,” Emily respondeu. “Eu pensei em ir para Oxford, mas Cambridge tem um melhor programa de arquitetura. Embora a anuidade fosse mais cara, decidi apostar nisso.”

Satan concordou com a cabeça. “Você fez a escolha certa.”

Emily riu amargamente. “Não parecia sempre a escolha certa. A anuidade em Cambridge era absurdamente cara. Eu tinha que trabalhar todos os dias para conseguir pagar as contas. E você sabe como é arquitetura—é uma área cara. Eu tinha que comprar pranchetas, tintas e todo tipo de material. Os gastos extras eram avassaladores às vezes.”

“Jackson não te ajudou?”

Emily riu baixinho, quase divertida. “Ele tentou, mas éramos apenas amigos. Eu não podia aceitar o dinheiro dele. O Jackson ficou tão bravo comigo por eu ser teimosa, mas eu sempre tive meus princípios. Se eu posso resolver algo por mim mesma, não aceito ajuda dos outros.”

Satan sorriu levemente. “Então eu devo ter sido sortudo. Três anos atrás, quando nos conhecemos no Hilton, você aceitou a minha ajuda.”

“Bem, naquela época, eu não tinha escolha,” Emily disse, com um tom de voz mais sério. “Meu pai adotivo precisava de uma cirurgia, e a conta do hospital era de dezenas de milhares. Não havia como eu pagar isso. Eu pensei muito sobre isso desde então—talvez se eu não tivesse aceitado a sua ajuda, se eu não tivesse salvado meu pai, ele não teria descoberto o que a Sophia fez para tentar matá-lo. Talvez teria sido melhor para ele deixar este mundo com uma memória pacífica, em vez de enfrentar aquela traição e sofrimento.”

A expressão de Satan se suavizou. “Ele não sofreu. Ele partiu sem dor.”

Emily olhou para ele, surpresa.

Ela não tinha conseguido retornar para casa antes de seu pai falecer. Ela supôs que Bert tinha cuidado dos arranjos do funeral.

“Você estava lá?” ela perguntou, com a voz trêmula.

“Eu vi seu pai uma última vez,” Satan confirmou. “Mas eu já tinha feito minha cirurgia. Ele não me reconheceu.”

Emily sentou-se ereta, respirando mais rápido. “Ele… ele disse alguma coisa antes de partir?”

Satan balançou a cabeça. “Não. Ele estava muito em paz.”

Emily mordeu o lábio, com o coração apertando dolorosamente.

“Emily, ele estava muito doente. Sua partida foi uma libertação.”

“É minha culpa…” Emily sussurrou.

“Não,” Satan disse firmemente. “Isso não foi culpa sua. Grace e Sophia causaram isso. Não tem nada a ver com você.”

Lágrimas brotaram nos olhos de Emily e transbordaram enquanto ela tentava falar. “Mas ele me criou… e eu não estava lá quando ele partiu…”

Satan estendeu a mão, segurando a dela, oferecendo calor e conforto. “Ele não te culparia. Talvez… talvez ele pensasse que você tinha ido para o céu. Ele sentia tanto a sua falta que queria ir ver como você estava lá.”

Suas palavras atingiram profundamente, como uma adaga em seu coração.

Lágrimas caíram livremente dos olhos de Emily, caindo sobre as mãos entrelaçadas.

“Emily…” Satan sussurrou.

“Eu estou bem,” ela disse, enxugando o rosto com as costas da mão, agora úmida de lágrimas. “Amanhã, deixe o Dylan ficar com você. Eu quero visitar meu pai.”

Satan balançou a cabeça. “Eu irei com você.”

“Não precisa. Você precisa descansar.”

“Só minha garganta precisa descansar,” Satan respondeu. “Eu ainda sou o marido de Emily Carter. Eu deveria visitar o pai dela.”

Ele enfatizou “Emily Carter,” não “Miranda,” como se estivesse lembrando de algo—ou talvez fazendo um ponto.

Emily Carter não existia mais, e com ela, o passado deles havia sido apagado.

Agora, ele estava oferecendo a ela espaço para escolher seu próprio caminho.

Era assim que ele era.

Ele sempre gentilmente apresentava as opções a ela, permitindo que ela seguisse o caminho que escolhesse, sabendo que, não importa o que fosse, ele sempre estaria lá atrás dela.

Em seus quase trinta anos de vida, Satan foi o único que sempre fez ela se sentir tão segura, tão livre.

“Amanhã…” Emily começou, “você não precisa ir ao escritório?”

“Daniel, Ken e Dylan podem cuidar das coisas. Eu não preciso supervisionar cada detalhe.”

Emily não disse nada. Satan era sempre tão meticuloso; ela não precisava se preocupar com nada quando ele estava por perto.

“Emily, não fique triste,” Satan disse suavemente. “As pessoas que te amam não querem te ver triste.”

“Eu não estou triste,” ela fungou, limpando o nariz. “Eu só quero saber onde estão Grace e Sophia. Três anos atrás, eu deixei tudo muito rapidamente para obter justiça. Agora que estou de volta, não vou partir até que elas tenham pagado pelo que fizeram.”

Satan assentiu. “Não há pressa. O que você quiser, eu cuidarei para você. Você não precisa levantar um dedo.”

Na manhã seguinte, Satan a levou de carro ao cemitério nos arredores da cidade.

William estava enterrado em um lugar tranquilo e sereno, com uma árvore perene ao lado de seu túmulo, ainda vibrante mesmo no inverno.

Na lápide havia uma foto de William jovem, aparentando não mais do que vinte anos.

“Bert disse que esta foi a única foto que ele conseguiu encontrar.”

Emily gentilmente traçou a foto com os dedos, tirando o pó. “Esta foto é perfeita. William era realmente bonito quando jovem. Até mais do que muitas estrelas de cinema de hoje em dia.”

Ela colocou um buquê de flores no túmulo e sussurrou, “Pai, sou eu, Emily. Eu vim te visitar.”

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