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Capítulo 435: 436 Verificando se Ela Ainda Está Aqui

O inverno em Nova Iorque já havia se tornado cortante como um osso.

Satan tossiu suavemente, tentando suprimir o som, mas mesmo seu esforço contido ecoou com uma aspereza que fez Emily se sentir inquieta. Aquele tipo de tosse profunda e rouca que insinuava algo muito pior.

“Você não deveria estar aqui fora no frio,” disse Emily. “Dylan já trabalha demais, e agora ele tem que tomar conta de você, cuidando da sua saúde. Quanto você está pagando a ele para ele estar disposto a fazer o papel de enfermeiro para você?”

A tez de Satan estava pálida. Ele limpou o canto da boca com o dorso da mão e discretamente a escondeu atrás das costas. “Eu darei a Dylan a melhor compensação.”

Mas Emily já havia notado seus movimentos. Seu olhar seguiu sua mão escondida. “Me mostre.”

“Estou bem.”

Emily não se convenceu. Ela estendeu a mão e puxou a dele de trás das costas.

“O que é isso?” Ela apontou para o traço de vermelho em suas pontas dos dedos. “Você está tossindo sangue de novo?”

“Não é nada.”

“Tossir sangue é ‘nada’? Como seria então algo ‘sério’? Entre no carro. Eu vou te levar para o hospital,” ela exigiu, já se movendo em direção ao assento do motorista.

Quando Satan hesitou do lado de fora do carro, ela buzinou impacientemente. “Anda logo! Você tem milhares de funcionários dependendo de você. Se você desmaiar, a culpa é minha.”

Ele sorriu levemente, abriu a porta e deslizou para o assento do passageiro.

“Cinto de segurança,” disse Emily severamente.

“Certo.”

“Não apenas diga ‘certo’, afivele-o!” Ela o encarou, vendo-o ainda parado, e se inclinou para afivelar por ele. “É sua garganta que está machucada, não suas mãos. Como pode ser tão difícil para você afivelar um cinto de segurança?”

“Emily,” Satan começou.

“Estou dirigindo. Se você tem algo a dizer, desembuche,” ela disse bruscamente, manobrando o carro no tráfego.

Ele a observou com uma expressão suavizada, soltando um suspiro profundo. “Você sabe, nesses últimos dias, você tem me chamado de ‘chefe’, me tratando formalmente como se fôssemos estranhos. Isso dói mais do que qualquer coisa. Mas agora, quando você ficou brava comigo… eu me senti feliz na verdade.”

“Idiota,” retrucou Emily, revirando os olhos enquanto dirigia. “Você perdeu a noção.”

“Talvez,” disse Satan, rindo baixinho. “Quando eu acordei depois do acidente e descobri que você e nosso bebê tinham ido embora, eu entrei em depressão. Nenhum psicólogo podia ajudar. Eu encarava o soro na minha mão, querendo arrancá-lo e acabar com tudo. Eu pensei, se você e o bebê tinham ido embora, eu iria atrás. Eu não podia deixar você sozinha, lá em cima.”

“…”

“Mas eu não conseguia me mover, envolto em bandagens, incapaz de fazer qualquer coisa. Sorte minha. Caso contrário, eu não estaria te vendo agora.”

“Pare de falar.”

“Certo.”

“Feche a janela. Está muito frio lá fora.”

“Certo.”

“Beba um pouco de água.”

“Certo.”

Emily estava perdendo a paciência com sua submissão. Cada exigência que ela fazia, Satan atendia sem resistência, não importava quão trivial fosse. Uma parte dela queria testar os limites dessa nova conformidade – se ela pedisse para ele parar de correr atrás dela, ele concordaria tão facilmente?

Mas ela mordeu a língua. Ele ainda estava se recuperando; não havia ponto em pressionar mais.

Eles chegaram ao hospital, e Emily imediatamente conduziu Satan para a sala de emergência, informando a enfermeira sobre sua condição. Os médicos não perderam tempo, o encaminharam para uma sala de tratamento, realizando testes, coletando sangue, e cercando a pequena cama do hospital com a equipe médica.

Emily ficou do lado de fora da sala, incapaz de ajudar, então se manteve afastada, encostada na parede à espera. Ela não queria atrapalhar os médicos ou segurar o trabalho deles.

“Emily,” veio uma voz rouca de dentro da sala. Sua voz estava ainda mais forçada agora.

Um médico rapidamente interrompeu, franzindo a testa, “Senhor, você realmente não pode falar mais. Suas cordas vocais estão gravemente danificadas. Se você continuar falando, elas podem se romper novamente…”

“Eu sei,” Satan respondeu, sua voz rouca. “Eu só quero vê-la, ter certeza de que ela ainda está aqui.”

O médico suspirou. “Você está falando da mulher que veio com você?”

“Sim.”

“Eu a trarei. Mas você tem que parar de falar.”

“Certo.”

O médico virou-se para Emily, chamando-a. “Senhorita, ele não vai cooperar a menos que ele a veja. Você pode entrar? Caso contrário, ele vai continuar falando, e as cordas vocais dele não podem suportar isso agora.”

Emily franziu a testa. “Se eu entrar, não vou atrapalhar?”

“Se você não entrar, você será quem atrapalha. Ele é teimoso, insistindo em falar até te ver. As cordas vocais dele já estão frágeis, e isso poderia causar danos permanentes.”

Emily suspirou de frustração, mas seguiu o médico para dentro da sala.

Satan estava deitado na cama, deixando as enfermeiras verificarem seus sinais vitais. Quando ele a viu entrar, seu rosto se iluminou, e ele estendeu uma mão em direção a ela.

Emily deu um passo para trás instintivamente.

Sua mão ficou suspensa no ar constrangedoramente, antes de deixá-la cair lentamente, derrotado.

O médico olhou entre eles, confuso. “Espera… vocês dois não são um casal?”

“Não,” disse Emily firmemente.

“Não,” ecoou Satan, para surpresa dela.

Mas então ele adicionou, “Nós somos casados.”

O médico assentiu, claramente entendendo errado. “Entendi. Uma briga de amantes, hein? Bom, senhora, a condição do seu marido é séria. Talvez guarde a discussão para quando ele melhorar?”

Emily estava exasperada. “Nós não somos casados.”

“Tudo bem, tudo bem,” disse o médico, dispensando seus protestos. “Mas aqui é um hospital, não um tribunal. Agora, é sobre a saúde do seu marido. Se ele continuar falando, ele pode perder a voz permanentemente. Você não quer isso, quer?”

Isso calou Emily. Por mais que ela quisesse corrigir o mal-entendido, agora não era a hora.

“Tudo bem, sua esposa está aqui agora, então você vai cooperar conosco?” perguntou o médico ao Satan.

Satan assentiu, finalmente ficando em silêncio.

“Bom,” murmurou o médico, continuando o exame. “Sabe, casamento é destino. Vocês dois deveriam valorizar o que têm.”

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