Mimada por Bilionários Após Traição - Capítulo 426
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Capítulo 426: 427 Ele Está Aqui Mesmo
Ele balançou a cabeça novamente.
Emily suspirou. “Você realmente precisa começar a se cuidar melhor e pensar nas pessoas ao seu redor que se preocupam com você. Você não é mais uma criança — não deveria agir tão irresponsavelmente.”
Ele assentiu obedientemente, como uma criança reconhecendo uma repreensão.
Então, com a mão direita ainda na alavanca do câmbio, ele esticou a mão e deu um tapinha no dorso da mão dela, gesticulando com a cabeça para que ela olhasse para a frente.
Não muito à frente erguia-se um prédio de sete ou oito andares, com um letreiro que dizia Centro de Reabilitação de Saúde Mental.
“Um centro de saúde mental?” Emily perguntou, erguendo as sobrancelhas.
Ele assentiu.
“Logan Morgan está aqui?” ela perguntou, com um tom misto de confusão e curiosidade.
Ele assentiu novamente.
“Por que você me trouxe aqui?” ela perguntou, olhando em busca de uma resposta.
Satan não falou. Em vez disso, ele continuou dirigindo sem parar. Parecia que ele só queria que ela visse o lugar, que o reconhecesse, antes de rapidamente fazer uma volta em U e retornar para o Hotel Hilton.
A viagem de carro foi em silêncio.
Quando chegaram ao hotel, Satan parou o carro na calçada, com segurança. Emily soltou o cinto de segurança, mas não conseguia afastar a preocupação de sua mente. “Eu vou ligar para o Dylan. Você realmente precisa voltar para o hospital e descansar.”
Ele assentiu.
“Devo pedir para o Dylan vir te buscar?” ela perguntou, ainda preocupada.
Ele balançou a cabeça.
“Você quer voltar sozinho?” ela insistiu.
Ele assentiu novamente.
“Isso é muito arriscado,” Emily disse, franzindo a testa de preocupação. “Você realmente saiu só para me levar para casa?”
Satan virou a cabeça para olhá-la, a maçã de Adão movendo-se enquanto ele engolia, e assentiu novamente.
Emily, com a preocupação crescendo, pegou seu celular e começou a discar. “Estou ligando para o Dylan agora. Não vou deixar até que ele chegue.”
Ela pressionou o número de Dylan, e a ligação conectou quase imediatamente.
“Senhora?” A voz de Dylan estava do outro lado, mas Emily congelou com a saudação.
“Desculpa, Miranda,” Dylan se corrigiu rapidamente. “Escapou no meu pânico. Eu estava prestes a te ligar. Você sabe onde o chefe está? Procurei o hospital inteiro, e não consigo encontrá-lo em lugar nenhum!”
A voz de Dylan estava frenética, cheia de desespero.
Emily respondeu rapidamente, “Ele está comigo agora. Estamos no estacionamento do Hotel Hilton. Você deveria vir buscá-lo.”
“Graças a Deus!” Dylan exclamou. “Estou a caminho!”
Ele hesitou por um segundo antes de adicionar, “Miranda, o chefe não comeu em mais de 24 horas. Estou realmente preocupado que o corpo dele não vá aguentar. Você poderia pegar algo para ele comer enquanto isso?”
A preocupação de Emily se aprofundou. “Ele não comeu nada o dia todo?”
Dylan suspirou. “Desde ontem à noite, na verdade. Ele não encostou em nenhuma comida desde então. Estou preocupado, honestamente.”
Emily assentiu. “Tudo bem. Há algo que ele não possa comer?”
“Nada frio ou picante. Nada muito duro como biscoitos ou alimentos secos. Pão, rolos, qualquer coisa com pouca umidade — ele não pode ter nada disso. E nada muito quente… macarrão também não é ideal—”
“Dylan,” Emily interrompeu, “ele pode comer mingau?”
“Mingau seria perfeito,” Dylan respondeu, soando aliviado. “O médico disse que essa é a melhor opção para ele agora.”
Emily suspirou. Onde diabos vou encontrar mingau nos arredores do Hilton? ela pensou.
Mas ela sabia o que Dylan estava insinuando. A implicação era clara — ele queria que ela levasse Satan para casa e preparasse algo para ele mesmo.
“Tudo bem. Chegue o mais rápido possível,” ela disse.
“Obrigado, Miranda. Estou a caminho,” Dylan respondeu.
Enquanto Emily desligava o telefone, ela notou Satan pacientemente sentado no carro, o olhar nunca se desviando dela.
Ela guardou o celular e disse, “Espere aqui. Vou até a loja nas proximidades e comprar alguns ingredientes.”
Mas Satan segurou a mão dela antes que ela pudesse abrir a porta.
“O que houve?” ela perguntou, virando-se para ele.
Ele segurou a mão dela firmemente, insistindo silenciosamente.
“Você quer vir comigo?” ela perguntou, surpresa.
Ele assentiu.
“Mas está frio lá fora, e você não está vestido de forma suficientemente quente. E se pegar um resfriado?” Emily disse, sua voz cheia de preocupação.
Ele não se importava. Seu olhar determinado dizia tudo — ele não ia deixá-la ir sozinha.
Emily suspirou, perplexa com a repentina teimosia infantil dele. “Tudo bem, que tal isso? Deixe-me levar você de volta para casa primeiro. Você pode descansar lá, e eu saio para buscar os ingredientes. Está bom assim?”
Satan pensou por um momento antes de finalmente assentir.
“Ótimo,” Emily disse com um pequeno sorriso. “Vamos sair do carro.”
Ambos saíram do carro e pegaram o elevador até o andar de cima. Emily destravou a porta do seu quarto, entrando primeiro. Satan a seguiu de perto.
“Você sabe,” ela disse enquanto entravam no quarto, “não tenho certeza se foi sua decisão ou do Dylan, mas esse quarto é idêntico à suíte 2307 original. Como não vou ficar no país por muito tempo, não estou muito preocupada com os detalhes. Mas imagino que você esteja familiarizado com esta disposição. Você pode descansar no quarto enquanto eu vou buscar algumas compras. Estarei de volta em breve.”
Depois de dar as instruções, Emily pegou sua carteira e saiu novamente. Ela estava a meio caminho da loja de conveniência do outro lado da rua quando percebeu que havia esquecido seu telefone na mesa de centro.
Mas voltar para buscá-lo parecia desnecessário — afinal, a loja estava a apenas alguns minutos de distância. Ela deu de ombros e continuou andando.
…
Dentro do quarto, Satan sentou-se no sofá da sala de estar, absorvendo o ambiente familiar. A disposição, os móveis, até as cortinas — era tudo exatamente como na suíte 2307.
Tudo era tão dolorosamente familiar que fazia seu coração doer. As memórias de seu tempo juntos ali inundaram sua mente, um lembrete doloroso do que haviam perdido.
O telefone sobre a mesa de centro vibrou alto, quebrando o silêncio. O celular de Emily, deixado para trás em sua pressa de ir à loja, exibia um nome: J.
Ele hesitou antes de pegá-lo e deslizar para atender a ligação.
“Ei, Emily?” A voz de Jackson saiu pela linha, alegre e brincalhona.
“Emily? Por que você não está dizendo nada? Faz 24 horas desde a sua última ligação. Como seu namorado, tenho que apontar isso! Mas, já que é a sua primeira vez, vou deixar passar. Só não me deixe na mão da próxima vez, ok, querida?”
Namorado? Querida? O aperto de Satan no telefone se intensificou.
“Emily? Vamos lá, estou só brincando. Você sabe que eu nunca poderia ficar bravo com você. Eu esperei anos para você dizer sim, e agora que você disse, não quero perder um segundo. Estou com muita saudade. Podemos fazer uma vídeo chamada?”
Satan não aguentou mais. Com uma pressão forte, ele encerrou a ligação.
A fúria fervendo dentro dele era insuportável. Ela havia concordado em ficar com Jackson.
O telefone tocou novamente quase imediatamente. Desta vez, Jackson enviou um pedido de chamada de vídeo.
Satan, com a mandíbula cerrada, desligou o celular e o jogou com força, virado para baixo, sobre a mesa.
Poucos minutos depois, a porta se abriu e Emily entrou, com os braços cheios de compras. “Você está bem?” ela perguntou.
Ele assentiu, com pressa em pegar as sacolas dela e colocá-las na cozinha.
“Dylan ainda não chegou?” ela perguntou, espiando dentro da cozinha.
Ele balançou a cabeça.
Emily o seguiu até lá. “Você deveria ir descansar na sala. O mingau vai demorar uns trinta minutos para ficar pronto.”
Ele não se mexeu. Continuou exatamente onde estava, silenciosamente insistindo que queria ficar perto dela.