Mimada por Bilionários Após Traição - Capítulo 425
- Home
- Mimada por Bilionários Após Traição
- Capítulo 425 - Capítulo 425: A Lei de Murphy 426
Capítulo 425: A Lei de Murphy 426
Amanda não conseguia afastar as dúvidas de sua mente enquanto ouvia Ken explicar.
“Até onde eu sei, Miranda é britânica,” disse Ken, recostando-se em sua cadeira. “Os pais dela vivem no Reino Unido, e ela viveu lá a maior parte da vida. Acho que sei onde você quer chegar com isso, Amanda. Você suspeita que a mulher que fez a maquiagem do Lucas possa ser a esposa do nosso chefe, não é?”
Amanda não estava totalmente convencida. “É só um pressentimento que tenho… Eu vi o trabalho de maquiagem que ela fez no Lucas, e o estilo era inconfundível. Era tão distinto que imediatamente reconheci. Até o Lucas disse que era exatamente como o que a Emily costumava fazer. Mas se a Miranda é realmente do Reino Unido…”
“Ah, talvez eu não tenha explicado isso claramente,” interrompeu Ken. “Miranda pode ter cidadania britânica, mas ela é originalmente de Nova Iorque.”
“Ela é imigrante?” perguntou Amanda, estreitando os olhos.
Ken deu de ombros. “Não tenho certeza. Essas são informações pessoais, e eu não queria bisbilhotar.”
Amanda assentiu, respirando fundo, sentindo-se tanto desapontada quanto insegura. “Talvez… talvez seja só minha obsessão. A Emily era uma pessoa incrível. Ainda não consigo entender por que alguém como a Sophia, que era tão tóxica, continua viva, e a Emily… bem, ela se foi.”
Ken suspirou profundamente. “A vida não é justa, não é? Pessoas boas morrem jovens, enquanto o restante… elas persistem.”
Percebendo que sua visita talvez não rendesse novas respostas, Amanda se levantou, dando a Ken um aceno de agradecimento. “Obrigada pelo seu tempo, Ken. Não vou tomar mais nada do seu dia.”
Ken também se levantou. “De nada. Vou te acompanhar até a saída.”
“Ah, não é necessário,” disse Amanda rapidamente. “Mas você poderia me dizer onde é o banheiro?”
Ken apontou para o corredor. “Só seguir reto até o final. Você vai encontrá-lo lá. Tenha cuidado ao sair.”
“Obrigada, eu agradeço,” respondeu Amanda, e seguiu pelo corredor do escritório de Ken, o barulho de seus saltos ecoando suavemente.
Quando ela se aproximava do banheiro, seu telefone tocou.
“Lucas? O que houve?” ela atendeu.
“Amanda, você descobriu alguma coisa?” A voz de Lucas estava tensa, à beira do desespero.
Amanda checou seu relógio, franzindo a testa. “Você não deveria estar dando uma entrevista na TV agora? Por que está me ligando?”
“Não consigo parar de pensar nisso,” admitiu Lucas, com a voz cheia de frustração. “A maquiagem de ontem à noite — eu sei que era trabalho da Emily. Ela sempre usava os dedos para preencher minhas sobrancelhas. Nenhuma outra maquiadora faz isso, só ela! E a pressão, o toque — era exatamente como o dela. Não poderia ser de mais ninguém.”
“Mas Ken disse que a mulher sobre a qual você está falando é britânica. Ela cresceu no Reino Unido e viveu lá a vida inteira. Como poderia ser a Emily?” Amanda perguntou, embora ela mesma estivesse se sentindo cada vez mais incerta.
Houve silêncio do outro lado da linha, pontuado apenas pela respiração ofegante de Lucas.
Amanda suavizou o tom. “Olha, não se preocupe com isso agora. Você tem que se concentrar na sua entrevista. Eu vou investigar mais, tá bom?”
Lucas concordou relutantemente, e a ligação terminou. Amanda respirou fundo, sentindo o peso da confusão e da dúvida sobre ela. Algo não estava certo, mas ela não conseguia identificar o que era.
Quando ela empurrou a porta do banheiro, quase colidiu com uma jovem que saía às pressas.
“Desculpa!” Amanda se desculpou rapidamente, recuando.
A mulher, claramente surpresa, acenou com a mão e murmurou algo antes de se apressar para longe, praticamente correndo para fora do banheiro.
…
Emily retornou ao escritório alguns minutos depois, ainda ligeiramente sem fôlego. Ela fechou a porta atrás de si com um estrondo.
Ken olhou para ela, assustado. “Miranda, você está bem? Você parece um pouco… abalada.”
Emily respirou fundo, tentando se recompor. “Estou bem. Eu só… encontrei alguém inesperado no banheiro.”
“Foi a Cathy?” Ken adivinhou imediatamente, parecendo pronto para entrar em ação em defesa dela. “Se ela está aprontando com você de novo, eu juro que vou direto ao Dylan.”
Emily o interrompeu antes que ele pudesse sair do escritório. “Não, não foi a Cathy. Eu já conversei com o Steven, e ele vai lidar com isso. Além disso, já dei um jeito na Cathy.”
Os olhos de Ken se arregalaram. “Sério? Você realmente enfrentou ela?”
Emily assentiu, finalmente recuperando a respiração normal. “Sim. A Cathy disse que eu poderia pegar minha carteira de identidade, mas só se eu pagasse $88.000 por ela.”
“O quê? Isso é um roubo!” exclamou Ken.
“Exatamente,” disse Emily, com a voz tingida de irritação. “Então eu disse a ela que não precisava da carteira de identidade e que não viria amanhã.”
Ken pareceu horrorizado. “Não! Você não pode fazer isso! Você não pode simplesmente parar de vir.”
Emily soltou uma risada baixa. “Relaxa, Ken. Só estava irritada e desabafando. Eu não vou realmente parar de vir trabalhar.”
Ken suspirou aliviado. “Você me assustou por um segundo. Mas não se preocupe, vou falar com a segurança e garantir que eles te deixem entrar.”
O resto do dia passou sem incidentes, e, quando a jornada de trabalho terminou, Ken se ofereceu para levar Emily para casa. Ela recusou educadamente.
Ainda havia uma parte dela que resistia a quaisquer lembranças de sua vida passada. Encontrar Amanda no banheiro só havia aumentado sua cautela. Mas a vida parecia determinada a testar sua resiliência. Quanto mais ela queria evitar seu passado, mais ele parecia se infiltrar em seu presente.
Enquanto ela estava na calçada, tentando chamar um táxi na hora do rush, percebeu que a maioria já estava ocupada. Ela recuou para esperar o próximo disponível.
Um elegante SUV preto parou em frente a ela. O vidro abaixou, revelando alguém que não deveria ter saído do hospital — Vincent Norman. Ele fez um gesto para sua garganta e balançou a cabeça.
Ele ainda não podia falar.
Então, ele apontou para o assento do passageiro ao seu lado.
Ele queria que ela entrasse no carro.
O tráfego estava pesado, e os motoristas impacientes atrás dele já estavam buzinando, claramente irritados por ele ter parado.
Emily hesitou, acenando para ele. “Eu vou pegar um táxi.”
Vincent franziu levemente a testa, seu olhar fixo nela, silenciosamente a instando a entrar.
No breve intervalo de um ou dois minutos, os carros atrás deles já haviam se acumulado, e mais motoristas estavam buzinando com raiva.
Emily suspirou, exasperada. “Você deveria voltar para o hospital. Todos estão esperando.”
Ele não se moveu, apenas bateu no assento ao seu lado novamente, com mais insistência desta vez.
Era uma ameaça silenciosa.
Ele não se moveria até que ela entrasse no carro.
Um dos motoristas atrás dele saiu, claramente frustrado e prestes a causar uma cena.
Emily, não querendo causar um alvoroço, cedeu. Ela abriu a porta e deslizou para o assento do passageiro.
O carro finalmente seguiu viagem, misturando-se à corrente de tráfego.
Enquanto ela afivelava o cinto de segurança, Emily lançou um olhar para Vincent. Sua tez ainda estava pálida, e uma faixa de esparadrapo branco era visível no dorso da mão, onde havia sido colocada uma IV.
“O médico disse que você podia sair do hospital?” ela perguntou, com a voz carregada de preocupação.
Vincent balançou a cabeça.
“Então por que você saiu?”
Vincent tentou falar mas contorceu-se com a dor, incapaz de pronunciar as palavras.
Emily franzia a testa. “O Dylan sabe que você saiu do hospital?”