Mimada por Bilionários Após Traição - Capítulo 406
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Capítulo 406: 407 Por Que Mudou?
Naquele momento, Ken olhou em direção à porta. “Chefe, você está aqui.”
Emily ouviu uma voz rouca atrás dela. “Sim, eu ouvi que Miranda estava aqui, então vim vê-la.”
Nesse instante, o tempo pareceu parar.
Tudo ao seu redor desapareceu em silêncio. Emily pôde ouvir sua própria respiração e os passos lentos e deliberados do homem que se aproximava. Cada segundo parecia estender-se até a eternidade, o som de seus sapatos polidos no chão ecoava nitidamente, cada passo batendo como um martelo pesado em seu coração.
De repente, ela sentiu uma cólica aguda no baixo ventre.
O rosto de Emily ficou pálido instantaneamente, e ela se agachou, segurando sua barriga.
Ken, que estava mais próximo dela, correu para apoiá-la. “Miranda, você está bem?”
Suor frio brotou na testa de Emily. “Estou apenas me sentindo um pouco mal. Preciso usar o banheiro.”
Ela rapidamente virou-se, passando por ele e saindo apressada da sala.
Ken a chamou, “Siga em frente até o fim e vire à direita, o banheiro feminino está lá—”
Satan observou sua figura se afastando, um sorriso leve surgindo em seus lábios. “Ela sabe.”
Ken estava confuso. “Miranda acabou de chegar à nossa empresa pela primeira vez hoje. Dylan já a mostrou o local?”
“Ela simplesmente sabe,” disse Satan.
Ele então anunciou, “Reunião encerrada, todos podem sair.”
Ken ficou atônito. “Mas Miranda acabou de propor várias ideias excelentes. Eu estava planejando discuti-las com a equipe…”
“Eu disse, encerre a reunião,” Satan repetiu. “Este projeto… Podemos ir com calma, não há pressa.”
Ken ficou ainda mais confuso. “Mas você foi quem insistiu que a trouxéssemos de volta da Europa, e agora está dizendo que não há pressa…”
Era contraditório?
Não, não era.
Ele entendeu perfeitamente.
Enquanto ela estivesse de volta, o projeto já tinha todo o significado que precisava.
Prosseguir ou não—ficava a critério dela.
…
Emily espirrou água fria no rosto no banheiro, sentindo-se gelada até os ossos.
Era inverno em Nova Iorque, e a água fria era cortante, cada gota fazendo seus dedos doerem. Seu abdômen latejava, uma dor profunda e surda.
“Gire o botão para a direita para água quente.”
Um par de mãos grandes, esbeltas e fortes, girou o botão para ela. Logo, a água aqueceu, e suas mãos começaram a recuperar o calor.
Seu olhar caiu sobre seu abdômen plano, como se ainda houvesse uma fagulha de esperança. “É só sua menstruação?” ele perguntou.
Emily balançou a cabeça. “Não, mas obrigada pela sua preocupação, Sr. Norman.”
“Eu lembro que seu ciclo não é por esses dias. Deve ser daqui a uma semana ou mais. Mas já fazem três anos, talvez tenha mudado.”
Ele costumava lembrar-se do ciclo dela, sempre comprando seus produtos higiênicos com antecedência.
Ele cuidava tão bem dela que ela esqueceu de acompanhar seu próprio período. No seu primeiro ano na Inglaterra, ela foi frequentemente pega de surpresa por ele.
Mas seu ciclo havia mudado há muito tempo.
“Minha menstruação acabou semana passada,” ela disse.
“Acabou?” Ele suspirou levemente. “Então acho que terei que começar a acompanhar de novo.”
Emily tentou passar por ele, para sair. “Não será necessário.”
De repente, uma mão forte agarrou seu pulso, puxando-a de volta com força. Ela colidiu com seu peito sólido, e um segundo depois, ele a havia encurralado contra a parede, braços de um lado a outro, prendendo-a no espaço estreito entre ele.
“Por que mudou?” Sua voz ainda era rouca, mas o tom permanecia o mesmo—gentil, quente, como se ele estivesse tentando convencê-la. “Miranda, me diga, por que mudou?”
O que ele estava perguntando?
O que havia mudado?
Era ela, ou era seu ciclo?
Desde o momento em que ela se deitou naquela mesa cirúrgica fria, lutando por sua vida e perdendo o filho deles, seu ciclo estava destinado a mudar.