Mimada por Bilionários Após Traição - Capítulo 387
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387: 388 O Destino Intervém 387: 388 O Destino Intervém O motorista resmungou baixinho, mas pegou o dinheiro, aparentemente aliviado de deixá-los ali e fazer um retorno rápido. O trânsito à frente parecia terrível, e ninguém sabia quanto tempo ficariam presos.
Emily ajudou Bert a sair do carro e bateu na mala do carro, sinalizando para o motorista abrir para que pudessem pegar suas bagagens. No entanto, em vez de obedecer, o motorista pisou fundo no acelerador e arrancou, deixando-os parados ali em choque.
Bert praguejou alto. “Que tipo de pessoa faz isso? Nós o pagamos e ainda tentamos ser considerados com seu tempo! Isso parece roubo! Todas as nossas coisas estão lá dentro!”
Por sorte, Emily tinha todos os itens importantes como passaportes e documentos em sua bolsa, então eles não perderiam seu voo.
“Está bem. Subir no avião é mais importante agora. Não tínhamos nada muito valioso na bagagem. Eu transferirei algum dinheiro para sua conta assim que você chegar em casa, e você poderá substituir o que precisar”, Emily o tranquilizou.
Bert suspirou, parecendo desapontado. “Eu comprei roupas novas para essa viagem e mal consegui usá-las…”
“Esqueça isso…”
Bem então, uma voz familiar chamou por trás deles. “Miranda? É você?”
Emily se virou e viu um velho conhecido. “Bom dia, Derek.”
“Miranda, eu sabia que era você!” Derek parecia feliz em vê-la. “O que você está fazendo aqui? Cadê o seu carro?”
Emily explicou rapidamente a situação, descrevendo o comportamento grosseiro do motorista.
Derek balançou a cabeça em descrença. “Então, mais uma vez, você ficou aqui abandonada?”
“Dessa vez, sim”, Emily sorriu. “Da última vez não foi tão ruim. Eu enviei minha assistente adiante.”
Derek levantou as mãos em uma rendição teatral. “Miranda, encontrei você duas vezes em uma semana, ambas as vezes no mesmo lugar e sob as mesmas circunstâncias. Se isso não é destino, eu não sei o que é. Você está de partida de Roma?”
“Sim,” Emily acenou com a cabeça. “Estou indo para o Reino Unido a trabalho.”
“Você vai voltar?”
“Provavelmente não”, Emily respondeu com um sorriso suave. “Então, não vou me incomodar em reportar esse incidente. Não há necessidade de complicar as coisas para você.”
Derek, no entanto, parecia menos entusiasmado. “Não, Miranda, isso é destino. Tenho certeza de que nossos caminhos se cruzarão novamente algum dia. Roma é uma cidade cheia de amor, e eu estarei aqui esperando por você.”
Emily riu. “Bem, preferiria não encontrar você nestas circunstâncias novamente. Isso significaria que fui abandonada no meio do nada—de novo.”
Derek deu uma gargalhada sonora. “Ponto justo, mas lembre-se do que eu disse. Duas pessoas abençoadas pelo destino se encontrarão novamente, não importa a distância ou o tempo.”
“É mesmo?”
“Sim, acredito nisso. Não importa como a vida começa, aqueles destinados a ficar juntos sempre se encontrarão e se amarão.”
Amor? Para Emily, o amor não passava de um luxo, ou talvez até lixo.
Era caro demais e completamente inútil.
Ela poderia viver sem ele.
“Desculpe, Derek, estou atrasada. Preciso ir”, disse Emily, tentando se desculpar.
“Com esse trânsito, você não vai a lugar nenhum a pé. Entre, eu te levo para o aeroporto na viatura de novo.”
Graças à ajuda de Derek, eles chegaram ao aeroporto bem a tempo para o voo.
Emily organizou uma passagem rápida para Bert, com a intenção de levá-lo até o portão dele primeiro.
Derek olhou para o cartão de embarque dela e disse de forma decisiva: “Levarei seu tio até o portão. Seu voo está prestes a embarcar também. Você vá para o seu portão; eu me asseguro de que ele embarque no avião em segurança.”
Ainda um pouco preocupada, Emily hesitou, mas Derek se moveu mais rápido. Agarrando Bert pelo braço, começou a guiá-lo em direção ao portão, falando em seu inglês desajeitado, “Venha, venha, siga-me…”
A força de Derek não deixou Bert outra escolha senão continuar se movendo, embora ele continuasse olhando para trás na direção de Emily.
Emily começou a seguir, mas logo percebeu que não conseguia acompanhar os passos longos de Derek. Ela parou e acenou, sinalizando para Bert que estava tudo bem em ir com Derek.
“Senhorita, você precisa de ajuda?” Um funcionário do aeroporto se aproximou de Emily.
Emily recusou educadamente e se apressou em direção ao seu portão, conseguindo passar pela segurança apenas dois minutos antes do fechamento do portão de embarque.
Quando ela se sentou no avião, seu telefone tocou. Era um número desconhecido, mas ela atendeu mesmo assim.
“Emily, estou no avião!” A voz de Bert veio através da linha. “Encontrei algumas pessoas do nosso grupo de turismo. Peguei emprestado um telefone para ligar e avisar que estou bem.”
Aliviada, Emily sorriu. “Fico feliz em saber disso. Cuide-se e não esqueça de me mandar mensagem quando pousar.”
“Claro. Cuide-se no Reino Unido e se dê bem no trabalho!”
Com a comissária de bordo lembrando os passageiros para desligarem seus telefones, Emily se despediu e desligou seu celular.
Ao colocar seu telefone de volta na bolsa, uma onda de emoção a atingiu, e seu nariz formigou com a vontade de chorar.
O Reino Unido…
Ao escolher o Grupo Stardream, ela se comprometera a passar os próximos anos em terra estrangeira.
O ano novo estava se aproximando, mas em vez de celebrar com a família, ela estava indo para seu novo trabalho.
No passado, seu tio e seu pai sempre tiveram um ao outro. Mas agora, com seu pai já falecido, Bert ficaria sozinho este ano.
Quanto mais pensava sobre isso, mais sentia que havia falhado com eles. Seu tio cuidou dela por toda a vida, mas agora que ele está mais velho, ela o estava deixando para trás. Ela nem ao menos esteve lá para dizer um adeus adequado ao tio.
Duas horas depois, o avião pousou no Aeroporto de Heathrow em Londres.
Sem bagagem para pegar, Emily passou rapidamente pelo aeroporto e foi direto ao escritório do Grupo Stardream.
Na recepção, ela se apresentou. “Olá, eu sou Miranda Carter. Tenho uma consulta hoje.”
A recepcionista sorriu calorosamente. “Sim, estava te esperando. O chefe mencionou pessoalmente que você estaria chegando. Ele está em seu escritório, esperando por você. Por favor, me siga.”
“Obrigada.”
Emily seguiu a recepcionista até o 22º andar. As portas do elevador se abriram revelando uma área espaçosa de escritórios, dividida por divisórias elegantes. A porta à sua frente tinha uma placa que dizia, “Escritório do CEO.”
A recepcionista bateu e chamou lá dentro, “A Senhorita Carter está aqui.”
“Ótimo, mande-a entrar!” veio a resposta entusiasmada.