Mimada por Bilionários Após Traição - Capítulo 365
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365: 366 O Erro do Assistente 365: 366 O Erro do Assistente “Pedir dinheiro emprestado?”
A voz de Jackson estava abafada, e havia um notável som de sopro ao fundo. “É, é só um incômodo. Estou lidando com eles por enquanto. Você deveria voltar.”
A suspeita de Emily foi despertada pelo tom vago de Jackson. “Jackson, você está em algum tipo de problema?”
“De jeito nenhum. Quem sou eu? Jackson, o rei da estrada! Ninguém ousaria me causar problemas. Enfim, Emily, seja uma boa garota e leve o Bert para descansar em casa. Eu voltarei um pouco mais tarde. É isso, vou desligar.”
Beep… Beep… Beep…
Jackson de fato tinha desligado o telefone.
Bert perguntou, “Há algo errado? Jackson está com problemas?”
“Ele disse que encontrou alguns velhos amigos,” Emily ecoou, sua preocupação refletindo a de Bert. No entanto, ela sabia que o melhor a fazer era evitar acrescentar mais peso aos fardos de Jackson. “Vamos. Jackson sabe o que está fazendo.”
Na ausência de Jackson, coube a Amy dirigir de volta.
Essa era a segunda vez de Emily com Amy ao volante, e era tão nervosa quanto a primeira. A viagem era uma montanha-russa, deixando-a tensa e preocupada de que elas pudessem bater a qualquer momento.
Em um certo momento, Amy teve que pisar nos freios bruscamente para evitar uma árvore no meio da estrada. Ela olhou para Emily com uma mistura de constrangimento e choque. “Miranda, me desculpe muito… Eu realmente não sou uma boa motorista…”
Emily suspirou e esfregou a testa.
Poucos instantes antes, na tentativa de evitar um carro ultrapassando por trás, Amy puxou o volante e acelerou a fundo, quase batendo na árvore do canteiro central. Embora ela tenha conseguido evitar a colisão, o carro acabou atravessado, bloqueando duas faixas de tráfego.
Essa ainda era a estrada principal para o aeroporto, e apesar de ser meio da noite, o tráfego estava constante. Em minutos, o carro delas causou um grande engarrafamento.
Motoristas impacientes ao redor começaram a buzinar furiosamente, e alguns, mais agressivos, saíram de seus carros e começaram a bater nas janelas.
Amy estava apavorada, quase à beira das lágrimas. “Eu sinto muito, muito mesmo, é tudo minha culpa. Eu já chamei a polícia…”
Mas esta era uma rota principal para o aeroporto, e muitas pessoas tinham aviões para pegar. Os ânimos estavam exaltados, e apesar de Amy ser uma mulher, havia pouca paciência à medida que motoristas irritados começavam a repreendê-la e culpá-la.
Essa era a primeira vez que Bert encontrava uma situação tão caótica. “Emily, o que fazemos agora?”
“Vamos esperar a polícia,” Emily respondeu calmamente. “Não dá pra mover, e essas pessoas estão demasiadamente agitadas para raciocinar. A polícia vai ter que lidar com isso.”
Amy, agora chorando, disse, “Isso é tudo culpa minha, Miranda. Talvez eu devesse sair e me desculpar com todos?”
Emily balançou a cabeça. “Não, fique no carro. É mais seguro aqui. Se você sair, as coisas podem ficar fora de controle. Apenas fique firme e espere a polícia.”
“Mas…”
“Apenas me escute,” Emily suavizou o tom. “Amy, há quanto tempo você tem carteira de motorista?”
Amy hesitou, como se tentando se lembrar. “Já fazem cinco ou seis anos, mas eu realmente não dirigi desde que a peguei.”
Emily assentiu, entendendo agora.
Por sorte, a polícia chegou rápido. Um oficial uniformizado bateu na janela e mostrou sua identificação. “Boa noite. Por favor, saia do veículo para ajudar na investigação.”
Amy olhou para Emily, que assentiu tranquilizadora antes de responder. “Ok, vou sair.”
Amy, sendo um tanto quanto distraída, deixava Emily nervosa.
Ela se virou para Bert. “Tio Bert, fique no carro. Não saia. Vou falar com a polícia.”
Bert assentiu, sua preocupação evidente. “Tenha cuidado.”
“Não se preocupe, Tio. A polícia está aqui para lidar com o acidente. Eles não vão me causar problemas.”
Assim que Emily abriu a porta do carro, uma enxurrada de reclamações e acusações foi lançada em direção a Amy.
“…Você sabe dirigir? Se não, não deveria estar na estrada! Bloquear o trânsito assim é um crime!”
“Senhorita, por sua causa, perdi meu voo. Vou te processar pelos danos, incluindo minha passagem, hotel e qualquer trabalho que eu perder…”
“Vamos desbloquear o trânsito primeiro! Talvez eu ainda consiga pegar meu voo. Por favor, podemos fazer o trânsito andar novamente?”
A multidão estava caótica e barulhenta.
Amy estava no meio, parecendo um coelho assustado, com as mãos cobrindo a cabeça, desamparada e assustada.
Emily se aproximou e ficou atrás dela. “Não tenha medo. Eu estou aqui.”
“Miranda… me desculpe muito…”
“Tudo bem. Não chore.”
O oficial deu uma olhada em Emily, seus olhos brevemente se arregalando de surpresa com a beleza dela. “Sinto que já a vi em algum lugar antes.”
Emily sorriu levemente. “Oficial, essa é uma cantada bem ultrapassada. Reconhecemos que o acidente foi nossa culpa, e estamos dispostos a compensar. Mas você poderia, por favor, desbloquear o trânsito primeiro para que essas pessoas possam chegar ao aeroporto e evitar mais atrasos?”
O oficial rapidamente recuperou a compostura e assentiu, refocando na tarefa. “Claro. Por favor, aguarde do lado enquanto nós desbloqueamos o trânsito. Discutiremos a compensação depois.”
“Obrigada.”
Emily então abriu a porta do carro e chamou. “Tio Bert, venha cá para fora.”
Bert saiu, parecendo perplexo e não entendendo muito do que estava sendo dito. “Emily, o que está acontecendo?”
“Está tudo bem, Tio. Não se preocupe. Amy, por favor, leve meu tio até a frente da rua e pegue um táxi para ele de volta ao hotel. Eu vou ficar aqui e lidar com a polícia.”
Amy hesitou, preocupada em deixar Emily sozinha. “Miranda, é tarde, e não é seguro para você estar aqui sozinha.”
Emily deu uma risadinha suave. “A polícia está bem aqui. O que poderia possivelmente acontecer? Escoltar meu tio é a tarefa mais importante agora. Garanta que ele volte em segurança.”
Amy assentiu firmemente. “Tudo bem, Miranda. Eu prometo que vou levá-lo em segurança, contanto que eu não esteja dirigindo.”
Emily não pôde evitar de rir. “Ótimo. Eu confio em você. Agora vá.”
Bert segurou a mão de Emily. “Emily…”
“Não se preocupe, Tio. Amy é minha assistente. Ela vai cuidar de tudo. Só vá voltar ao hotel e me espere.”
Vendo Amy e Bert partirem, Emily sentiu um alívio.
Desde que eles estavam seguros, ela poderia lidar com a confusão que restava.
Emily se moveu para o lado da estrada, esperando calmamente enquanto a polícia começava a dirigir o trânsito.
Em pouco tempo, um guincho chegou e puxou o carro deles para o lado, desobstruindo as faixas. O tráfego lentamente começou a fluir novamente.
Os passageiros ansiosos a caminho do aeroporto rapidamente se afastaram, mas aqueles que sofreram danos não estavam tão dispostos a sair. Eles se reuniram ao redor, determinados a exigir compensação da pessoa responsável.
Um grupo de homens altos e musculosos cercou Emily, fazendo-a parecer ainda mais pequena em comparação.
“Senhorita, você precisa nos ressarcir por nossas perdas.”