Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

MIMADA PELOS MEUS TRÊS IRMÃOS: O RETORNO DA HERDEIRA ESQUECIDA - Capítulo 1312

  1. Home
  2. MIMADA PELOS MEUS TRÊS IRMÃOS: O RETORNO DA HERDEIRA ESQUECIDA
  3. Capítulo 1312 - Capítulo 1312: Foi só um sonho
Anterior
Próximo

Capítulo 1312: Foi só um sonho

“Socorro…”

A dor rastejava pelo corpo de Nina, cada respiração cravava suas facas em seus pulmões. O sangue pintava sua pele enquanto sua cabeça pulsava violentamente.

“Socorro…” Outro pedido fraco escapou de seus lábios ensanguentados enquanto ela lutava para permanecer consciente.

Ela olhou ao redor. O carro estava de cabeça para baixo. Cacos de vidro estilhaçados estavam espalhados ao seu redor—alguns incrustados em sua pele.

Isso doía.

Uma dor como ela nunca havia conhecido.

“Socorro…” ela sussurrou, seu olhar se deslocando para a janela do carro. Mas ninguém veio.

Reunindo cada grama de força, ela começou a rastejar.

Ela estava fraca, em agonia. Mas precisava sair dali. O cheiro forte de gás vazando preenchia o ar, misturando-se com sangue e fumaça. Enquanto se arrastava para frente, os cacos de vidro entravam em sua carne—mas ela quase não sentia.

Cada movimento era excruciante.

“Socorro.” Outro pedido saiu de seus lábios enquanto ela alcançava a janela quebrada, puxando-se para ela. No entanto, mesmo ao escapar dos destroços, o alívio nunca veio.

Sua força sangrava de seu corpo como água através de um balde quebrado.

Quando conseguiu rastejar até a metade para fora, seu corpo começava a ficar dormente. A ponta dos dedos estava fria. O gosto metálico de sangue revestia sua língua—seja pela perda de sangue ou pelos cortes em sua boca, ela não tinha certeza.

Então, ela os viu.

Um par de sapatos na frente dela.

Mas em vez de sentir-se salva, um medo estranho se instalou em seu peito.

Com o pouco de energia que lhe restava, ela alcançou o tornozelo da pessoa. Sua agarrada era fraca, mas ela se agarrava com toda a força que lhe restava. Lentamente, ela ergueu o olhar.

Seu coração parou.

A pessoa olhando para ela com olhos frios e sem emoção era alguém que ela conhecia bem.

Finn.

Ela tentou dizer o nome dele, mas nenhum som saiu.

Ela só conseguia olhar, vendo seu próprio reflexo nos olhos dele. Aqueles olhos—antes cheios de calor e afeição—agora estavam desprovidos de sentimento. Não havia urgência, nem preocupação. Apenas… indiferença.

“Socorro,” ela sussurrou novamente.

Finn se agachou na frente dela. Sua expressão permaneceu a mesma. O ar ao seu redor não carregava nada além de desapego gelado.

Seus lábios se moveram. Ele disse algo—palavras que ela nunca pensou que ouviria dele.

Então, ele se levantou.

E foi embora.

‘Não, Finn…’ ela implorou em sua mente. ‘Por favor… não me deixe—Finn!’

—

“Finn!”

Nina se levantou de repente, ofegante. Seus olhos arregalados e apavorados vasculharam o quarto enquanto ela lutava para acalmar sua respiração. O suor encharcava seu corpo.

Ela engoliu em seco, absorvendo o ambiente ao seu redor.

Quarto de hóspedes da Penny.

Ela ainda estava no Skyline Plaza.

“Hah…” Um suspiro pesado deixou seus lábios enquanto ela limpava a testa úmida, passando os dedos trêmulos pelo cabelo.

Suas mãos continuaram tremendo.

“Foi só um sonho… Um terrível.”

O alívio lentamente se instalou enquanto a realização afundava.

Nina fechou os olhos, se esforçando para se acalmar. Ela repetiu o pensamento em sua cabeça—foi apenas um sonho. Mas a memória dele se apegava a ela como uma sombra.

Parecia tão real.

O acidente. A dor. A maneira como ela tinha se arrastado para fora dos destroços… apenas para encontrar Finn olhando para ela com aquela frieza insuportável.

Não era o acidente ou a dor que a assustava mais.

Era a expressão de Finn.

Como se ela não significasse nada para ele.

Como se ele não se importasse se ela vivia ou morria.

Aquilo a aterrorizou.

Finn—seu Finn—era o amor da sua vida.

Eles estavam mais próximos do que nunca agora. Se eles terminassem, doeria dez vezes mais do que na primeira vez em que ela acabou com o noivado deles.

“Hah.” Ela exalou profundamente, tentando afastar o medo persistente. Ela olhou para o teto, suspirando.

“Provavelmente é por causa do presente.”

Tinha que ser isso.

Ela não era alguém que sonhava com frequência. E quando o fazia, era raro. Já fazia meses desde que ela tinha tido um sonho.

Ela culpava o presente perturbador que havia recebido.

Depois de um momento, ela alcançou o copo de água na mesa de cabeceira. Mas estava vazio.

Ela franziu os lábios, engolindo seco. Seu olhar se desviou para a porta.

“Estou segura aqui,” ela sussurrou para si mesma. “Então… deve ficar tudo bem.”

—

Enquanto isso, Finn permanecia na casa dos pais.

Com Nina na casa de Penny, ele não tinha escolha. Mas o sono o evitava.

Ele tinha se acostumado demais a tê-la ao seu lado à noite. Não importava o quanto tentasse, ele não conseguia encontrar paz em uma cama vazia.

De pé na varanda, ele girou o vinho em seu copo, buscando conforto na solidão. A brisa noturna tocava seu rosto enquanto ele tomava um gole, sua mente vagando.

Ele pegou seu telefone.

“Eu me pergunto…” ele murmurou. “Será que ela ainda está acordada?”

Será que ela adormeceu sem problemas?

Ou estava lutando sem ele, também?

Ele hesitou, debatendo se deveria ligar ou mandar uma mensagem para ela. Ele não queria acordá-la se estivesse descansando.

Mas justo quando decidiu mandar uma mensagem, a tela acendeu com uma chamada recebida.

Cassandra.

Finn franziu a testa. “Por que ela está ligando a essa hora?” Ele se perguntou, mas ainda assim atendeu.

“Cassy?”

Uma voz fraca veio através da linha. “Finn, o que eu vou fazer?” Uma risada fraca e amarga se seguiu. “Haha. Eu sou tão tola.”

As sobrancelhas de Finn se uniram. “Cassy, você está bêbada?”

“Mhm,” ela murmurou. “Eu estava bebendo. Mas antes de perceber, já tinha bebido demais.”

Ela fez uma pausa. Então, sua voz suavizou. “Pode… me buscar?”

O cenho de Finn se aprofundou. “Você saiu sozinha? Onde está seu noivo? Vou ligar para ele.”

“Não,” ela sussurrou. “Não quero vê-lo agora, Finn. Não ligue para ele.”

Um lampejo de hesitação passou pelo rosto de Finn.

Então, ele suspirou. “Onde você está? Fique onde está. Estarei aí em vinte minutos.”

Ele encerrou a chamada e voltou para dentro, pegando suas chaves.

Cassandra era uma pessoa importante em sua vida.

Ela havia sido família quando a dele não pôde ser.

Então, sem pensar duas vezes, ele foi embora.

—

Enquanto isso…

“Fique onde está. Estarei aí em vinte minutos.”

Clack.

A chamada terminou.

Cassandra abaixou o telefone, olhando para a tela com um sorriso amargo.

Então, ela o desligou.

Ela olhou para o barman e sorriu. “Outro drink, por favor.”

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter