MIMADA PELOS MEUS TRÊS IRMÃOS: O RETORNO DA HERDEIRA ESQUECIDA - Capítulo 1298
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Capítulo 1298: Estamos em apuros?
“Basta!” Nina gritou frustrada, puxando seu braço livre do aperto de Patricia. Patricia a havia arrastado para o estacionamento, e seu aperto começava a machucar.
Esfregando o braço, os olhos de Nina brilharam de consternação. Patricia, por outro lado, se virou para encará-la—apenas para receber um tapa forte na bochecha.
Tapa!
Theo congelou com o som retumbante, seus olhos se arregalaram. Ele lançou seu olhar entre sua irmã e Nina antes de instintivamente intervir quando Patricia levantou a mão.
“Patricia!” Theo chamou, segurando o braço de sua irmã. Ele então lançou a Nina um olhar desamparado, sem palavras. “Nina, por favor.”
Mas ambas as mulheres mantinham seus olhares amargos presos uma na outra.
“Patricia,” Nina cuspiu, seu coração ardendo enquanto cerrava as mãos em punhos. “Eu te disse antes—eu tentei entender por que você sempre implica comigo sempre que nos encontramos. Eu aguentei isso. Mas machucar as pessoas ao meu redor só porque estão comigo? Isso é algo que eu não vou tolerar—nunca mais.”
“Ah!” Patricia zombou. “Eu deveria ter te esbofeteado também, considerando o quanto você se dá bem com a ex do seu noivo.”
A respiração de Nina engasgou, seus olhos relampejando de raiva. Se não fosse por anos de autocontrole, ela teria esbofeteado Patricia novamente. Respirando profundamente, forçou-se a manter a calma.
“Nós nos damos bem, Patricia,” Nina respondeu, engolindo a tensão na garganta. “Eu te aturei por anos por causa do erro que cometi quando criança. Mesmo sabendo que foi no passado e que não sabia melhor na época, achei que se eu te deixasse em paz, você eventualmente abandonaria sua raiva.”
Ela balançou a cabeça em desapontamento. “Mas hoje, finalmente percebo—nada que eu faça te fará me perdoar. Então, esta é a última vez que eu te suporto. Na próxima vez… eu não vou simplesmente ficar de braços cruzados enquanto você machuca as pessoas ao meu redor por despeito.”
Ela deu um passo para trás, sua voz fria. “Você é patética, Patricia. Eu gostaria de nunca ter te conhecido.”
Com isso, Nina se virou e foi embora sem olhar para trás.
Patricia zombou fracamente, enquanto Theo permanecia congelado, assistindo Nina partir com evidente preocupação.
“Me solte,” Patricia murmurou, arrancando seu braço do aperto do irmão. Clicando a língua em irritação, cruzou os braços.
“Patricia, que diabos foi isso?” Theo finalmente saiu de seu transe, franzindo a testa para ela. “Eu te disse para não causar problemas para nossa família, mas você estava prestes a esbofetear ela!”
“Ela me esbofeteou primeiro!” Patricia retrucou, frustrada. “Claro que eu ia retaliar!”
“Patricia—”
“E não é como se eu estivesse tentando machucá-la! Eu estava ajudando ela! Ajudando ela de uma cobra como aquela mulher—Cassandra!” Ela bufou, juntando as mãos ao lado do corpo. “Eu reconheço uma cobra quando vejo uma, e aquela Cassandra é má notícia! Ela é uma tola por acreditar que aquela mulher não tem motivos ocultos—ainda mais porque Nina está com o ex dela!”
Com isso, Theo congelou, seus ombros se tencionaram. Linhas profundas sulcaram sua testa enquanto a confusão tremulava em seus olhos.
“Patricia, o que você está—”
“Eu ouvi!” ela gritou, rangendo os dentes de frustração. Seus olhos ardiam enquanto ela encarava seu irmão, sua respiração irregular. “Eu ouvi como ela te ameaçou mais cedo. Eu ouvi por que você implorou para Mamãe e Papai para te deixarem estudar no exterior.”
Seus ombros cederam enquanto ela abaixava o olhar. “Todos esses anos… Eu estava brava com você. Descarreguei em você. Achei que você queria ir embora porque não aguentava mais a pressão da Seção Estrela—que você estava fugindo e me arrastando junto. Eu me sentia patética e furiosa. Via meu irmão como alguém que desistiu ao menor inconveniente. Mas…”
“…Você fez isso por minha causa,” ela sussurrou, lágrimas brotando em seus olhos. No entanto, por trás delas, a raiva permanecia. “Então, é claro, estou chateada!”
Ela levantou a mão e deu um tapa leve no ombro dele. “Por que você não me contou?! Você deveria ter me dito que aquela mulher estava tramando para que eu pudesse arrancar o cabelo dela por você! Você não bate em mulheres, mas eu bato! Eu não ligo! Por que você não me explicou isso?! Sou tão imprevisível assim para você?!”
Patricia continuou batendo no ombro dele em frustração, e Theo aceitou sem resistência. Enquanto a voz dela ecoava no estacionamento, ele soltou um suspiro antes de puxá-la para seus braços.
“Porque sou o irmão mais velho. Eu deveria ser o responsável por te proteger!” ele gritou, apertando o abraço para detê-la. “E… não importa mais. O que aconteceu no passado não importa.”
Seu coração batia forte enquanto ele ofegava. “Muita coisa aconteceu naquela época, e para ser honesto… eu tinha vergonha de ter sido expulso da Seção Estrela. Então, não — não foi só por você. Não foi só porque aquela mulher me ameaçou. Eu também saí porque sabia que não pertencia àquele lugar. Eu não era especial. Eles só me deixaram entrar.”
Sua voz suavizou. “Patricia, me desculpe. Eu nunca quis que você descobrisse assim.”
Na verdade, ele nunca quis que ela descobrisse de jeito nenhum. Não quando ela estava fazendo birras naquela época, e certamente não agora — quando ela estava tentando mudar. Ele não queria sobrecarregá-la com isso.
Patricia soluçou em seus braços, sentindo feridas antigas reabrirem. Ambos tinham sido tão tolos.
—
Assim que Patricia se acalmou, Theo se ofereceu para levá-la para casa. Era seu dia de folga, então ela não tinha razão para ir ao escritório.
“Irmão Theo.” Patricia pigarreou, ainda enxugando as lágrimas que persistiam. Hesitação reluziu em seus olhos enquanto ela se virava para ele.
“O que foi?” ele perguntou.
Ela franziu os lábios. “Estamos encrencados?”
“O quê?” Ele olhou para ela. “Se você está perguntando sobre a Nina, vou falar com ela. Talvez até com o Senhor Charles ou Penny. É melhor se eu contar a eles o que aconteceu.”
“Não é isso.” Patricia estalou a língua. “Estou falando daquela cobra.”
“Cassandra?” Theo franziu a testa, mas Patricia ficou em silêncio. Quando ele lançou outro olhar para ela, instintivamente encostou o carro e se virou para encará-la, seu coração de repente acelerando. “Patricia… o que você fez?”
“Bem…” Ela mexeu nos dedos, abaixando a cabeça enquanto confessava timidamente. “Eu fiquei tão irritada quando ouvi sua conversa. Estava planejando enfrentá-la, mas quando vi aquele sorriso arrogante no rosto dela, eu… acabei dando um tapa nela.”
Theo engasgou, seu rosto empalidecendo. “Patricia!”
“Desculpa, tá?” ela suspirou. “Então… estamos encrencados? A família deles é rica, mas não sei quão rica.”
“Oh meu Deus.” Theo segurou o volante e pressionou a testa contra ele.
Vendo a preocupação dele, Patricia franziu a testa. “Eles são tão ricos assim?”
“Ricos?” Ele zombou, olhando para ela em descrença. “Esqueça a riqueza! Ela é neta de um senador. E pelo que ouvi, ele está planejando se candidatar à presidência!”
“…” Patricia abriu e fechou a boca antes de soltar em horror, “Então… estamos encrencados?”
Poderia Penny resolver isso?!