MIMADA PELOS MEUS TRÊS IRMÃOS: O RETORNO DA HERDEIRA ESQUECIDA - Capítulo 1296
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Capítulo 1296: Se controla, idiota.
“Patricia Miller tem um bom irmão. Ela só não percebe isso.”
A boca de Theo se curvou para baixo, o ar ao seu redor ficou tenso. “O que você quer, Cassandra?”
“O que eu quero? Haha. Eu não sei, honestamente,” ela riu. “Eu só nunca pensei que veria esse rosto de novo… especialmente depois que eu disse que nunca queria vê-lo novamente.”
“Você—” Theo cerrou os punhos, sua mandíbula se apertando. Seus olhos brilharam enquanto ele a encarava. Cassandra inclinou a cabeça para o lado, observando-o.
De pé ao seu lado, Cassandra escaneou o rosto dele antes de levantar uma sobrancelha. Quando seus olhares se encontraram, o canto de seus lábios subiu.
“Você parece… bonito,” ela comentou. “Se eu soubesse que você se tornaria um jovem tão bonito, eu não teria sido tão cruel com você.”
“Haha…” Theo soltou um riso amargo. “Não me diga que você de repente quer transar comigo?”
Patricia, que estava ouvindo, cobriu a boca. Seus olhos quase saltaram das órbitas. ‘Irmão Theo, não me diga que você — não!!!’
Por toda a vida, Theo tinha sido puro aos seus olhos — como água benta. Ela mal tinha ouvido Theo xingar, e mesmo assim, nunca nada muito vulgar. Comparado a Anjo, que tinha o hábito de xingar, Patricia estava convencida de que seu irmão era um anjo. Anjo era o falso e Mylo — completamente diabólico.
“Oh… isso não é fofo?” Cassandra riu. “Você está interessado?”
“Você é louca,” Theo balançou a cabeça em descrença. “Cassandra, qualquer que seja o motivo pelo qual você me emboscou aqui, eu não me importo. Se você acha que trazer o passado vai me afetar, não vai. Tudo isso ficou para trás. Suas ameaças não funcionam mais.”
“Oh? Porque você tem os Bennets do seu lado agora?” Cassandra arqueou a sobrancelha, seus olhos brilhando de divertimento. “Theo Miller, brincar com você é fácil se eu quiser. Tudo o que preciso fazer é ameaçar sua irmã, e você viria implorando de joelhos.”
O divertimento cintilou em seus olhos enquanto ela observava a raiva queimando nos dele. “Eu ainda me lembro de como você costumava implorar para eu não arrastar sua irmã para tudo. Quero dizer… ela deveria ser a que implora por perdão, considerando que está tentando pegar algo que não é dela.”
Seus lábios se curvaram em um sorriso provocador enquanto ela acrescentava, “Me diga, ela tem algum amigo agora?”
Theo tensionou, seus punhos se cerrando mais forte. Ele sabia que Patricia havia feito “amigos” antes de eles saírem para estudar no exterior. Foi o motivo pelo qual ela ficou com raiva de Theo, porque ela não sabia que aquelas pessoas que ela chamava de amigas eram apenas capangas de Cassandra. Quando eles voltaram, Patricia tinha alguns, mas todos também não duraram. Ou então, o que Theo acreditava.
“Não me diga…” ele interrompeu quando o sorriso de Cassandra se alargou.
“Antes de você partir, Patricia fez amigos, não fez? Quando ela voltou, para quem você acha que ela estendeu a mão imediatamente?”
“Você—” Seu fôlego paralisou, seus punhos tremendo enquanto ele lutava contra o impulso de erguer a mão para ela. ‘Bater em mulher nunca é certo,’ ele se lembrou, rangendo os dentes.
Cassandra se inclinou, roçando as costas da mão contra o ombro dele. Seus lábios pairaram perto do ouvido dele enquanto ela sussurrava, “Você realmente achou que tinha para onde correr?”
Ela se afastou levemente, seu olhar piscando para o lado. “Mas não se preocupe. Estou acabada com os Millers. Já extravasei minha raiva. Então… pare de me olhar assim, certo? Nina continua perguntando se somos próximos, e francamente, é irritante explicar porque você não consegue nem controlar seu rosto.”
Com isso, Cassandra deu um passo para trás e estudou o rosto avermelhado dele. “Que esta seja a última vez que cruzamos caminhos, Theo Miller.”
Então, ela virou as costas para ele e se afastou. Mas pouco antes de desaparecer de vista, ela olhou por cima do ombro, sorriu e continuou em frente.
Theo permaneceu congelado no lugar, sua cabeça pendendo para baixo, seu coração apertado de frustração. Ele estava com raiva. Naquela época, Cassandra se escondia atrás de uma fachada tímida. Agora, ela era ousada—até distorcida.
Bonita? Talvez por fora. Mas por baixo disso, ela era uma bruxa em uma casca bonita.
“Droga,” ele murmurou, apertando a ponte do nariz. “E eu ainda estou com Patricia.”
Nenhuma quantidade de respiração profunda poderia acalmar sua raiva. Mas sabendo que sua irmã estava ali, ele se forçou a engoli-la. Voltando para o banheiro, ele respingou água fria no rosto.
Apertando a pia, ele prendeu os olhos no reflexo. “Essa mulher…” ele murmurou, zombando. “Só porque… ela é a neta do Senador.”
A realização o fez estremecer. Cassandra era intocável. Não importava o quanto ele quisesse retaliar, ele tinha que deixar pra lá. Além disso, o que mais ela poderia fazer a Patricia que já não tivesse feito?
“Junte-se, idiota,” ele murmurou, se dando um leve tapa. “Junte-se.”
Depois de mais uma lavada, ele secou o rosto e voltou para a mesa deles.
“Desculpa, demorei,” ele disse casualmente, como se nada tivesse acontecido.
Patricia sorriu para ele. “Irmão Theo, eu preciso usar o banheiro. Estou segurando faz um tempo.”
“Oh…” Theo assentiu. “Você deveria ter ido antes.”
“Eu não poderia simplesmente deixar nossas coisas desatendidas. De qualquer forma, já volto.”
Theo franziu as sobrancelhas, observando-a levantar-se. Enquanto ela se afastava, ele soltou outro suspiro raso. Seus olhos desviaram para o pequeno presente sobre a mesa—aquele que Patricia tinha comprado para ele com seu primeiro pagamento. Um leve sorriso cruzou seus lábios. A visão disso teve um efeito calmante nele.
Mal sabia ele que o próprio tumulto de Patricia estava longe de acabar.
Em vez de ir para o banheiro, ela se virou em direção às salas de jantar privadas. Sua necessidade de usar o banheiro havia desaparecido completamente.
Parada diante de uma das salas privadas, ela estendeu a mão para a porta e a deslizou aberta.
Assim que ela fez isso, Cassandra e Nina—que acabavam de se levantar de suas cadeiras—recuaram surpresas.
“Patricia?” Nina ofegou, pega de surpresa pelo olhar sombrio no rosto de Patricia.
Mas Patricia não estava olhando para Nina.
Seu olhar estava fixo em Cassandra.
Cassandra levantou uma sobrancelha. “Patricia Mill—”
TAPA!