MIMADA PELOS MEUS TRÊS IRMÃOS: O RETORNO DA HERDEIRA ESQUECIDA - Capítulo 1256
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Capítulo 1256: Ginnie que se prepare para o que vem aí
Enquanto isso…
O som dos tênis deslizando pela quadra brilhante cortava o ar, acompanhado pelo ritmo dos quicadas de uma bola de basquete. Bolas estavam espalhadas enquanto Max tentava mais um arremesso — apenas para errar.
Cada vez que ele falhava, pegava outra bola do grande cesto e tentava novamente. E novamente. E novamente. Ele havia perdido a conta de quantas vezes havia feito isso, mas agora, o suor já havia encharcado completamente sua camisa branca e molhado seu cabelo.
“Merda!” ele xingou alto depois de errar mais um arremesso de três pontos. Frustrado, ele cerrava os punhos e rangia os dentes.
“Alguém está de péssimo humor.” Uma voz feminina familiar rompeu o silêncio da quadra vazia.
Max virou a cabeça na direção do som e bufou. “O que eu fiz para você ficar me seguindo — até aqui?” ele resmungou. “Lily, me diga, você está a fim de mim?”
“Oh, uau!” Lily aplaudiu dramaticamente e soltou uma risada. “Bem, se esse pensamento te faz feliz, vá em frente e curta. Só saiba que você não é o único que acha que eu gosto dele. Eu deixo as pessoas pensarem isso, no entanto.”
“Tch.” Irritado, Max balançou a cabeça e tentou ignorá-la. Ele caminhou até o banco, pegando uma pequena toalha para enxugar o rosto e o pescoço. Depois de se sentar, ele se inclinou para frente, apoiando os braços nos joelhos.
Lily inclinou a cabeça, observando-o. Com um sorriso de canto de boca, ela foi até ele e sentou-se — apenas fora do alcance do braço.
“Me deixa em paz, mulher,” ele resmungou, ainda recuperando o fôlego. “Como você pode ver, eu não estou com disposição para lidar com suas bobagens hoje. Além disso—”
Ele pausou e lançou a ela um olhar suspeito. “Você está me perseguindo? Como você sabia que eu estava aqui?”
“Seu pai me disse.”
“O quê?”
“Para sua informação, seu pai é um dos caras que acha que eu gosto dele.”
“Cala a boca.”
“Hehe, brincadeira.” Lily riu e deu de ombros. “Eu sabia que você estaria aqui porque Ginnie me ligou. E conhecendo você, já devia estar se afogando em vinagre.”
A irritação de Max desapareceu momentaneamente. Ele arqueou uma sobrancelha, curiosidade acendendo em seus olhos. “Ela te ligou? Por quê?”
“Ela sempre me liga. Se não liga, eu que ligo.” Ela piscou e sorriu inocentemente. “Ela também mencionou que você estava no treino mais cedo. E que estava agindo… estranho.”
“Hah! Estranho? Eu? Eu não sou o que está agindo estranho — é ela!” Ele clicou a língua, relembrando os eventos do dia. Quanto mais pensava em como Ginnie admirava Hugo, apesar da boca suja do homem, mais isso o enfurecia.
Comparado a ele, Hugo era… terrível. O cara tinha hábitos financeiros horríveis, ficando sem dinheiro o tempo todo. Ele também era cabeça-dura — usava a energia cerebral apenas quando estava de serviço. E, por causa da carreira, sempre havia a chance de ele não viver muito.
Não que Max desejasse a morte de Hugo, claro — ele estava apenas afirmando fatos!
Hugo também tinha um EQ embaraçosamente baixo. E ainda assim, Ginnie estava apaixonada por ele há anos? Ela era masoquista?
Lily comprimiu os lábios, suprimindo uma risada. Quando se recompôs, ela pigarreou e voltou a se concentrar nele.
“Ei, Max, estou aqui porque quero ajudar, tá?” ela disse.
Max fez uma careta de desânimo. “Por que eu precisaria da sua ajuda? Só sai fora.”
“Tem certeza de que não precisa da minha ajuda?” Lily inclinou a cabeça, cruzando os braços sobre o peito.
“Cai fora!”
“Bem, que perda de tempo vir aqui,” ela entoou, levantando-se. “Justo quando pensei que poderia tirar Ginnie de um amor cruel e não correspondido. Mas acho que estava pensando demais—ou talvez você apenas não tenha criado coragem para perseguir a mulher que gosta.”
O olho de Max se contraiu, seu ego ferido pelo comentário alto dela. Observando sua figura se afastar, ele chiou entre os dentes cerrados.
Neste ponto, ele já deveria estar acostumado com as travessuras de Lily. No entanto, algo no que ela disse tocou um ponto nervoso.
“Eu não gosto dela, tá bom?!” ele exclamou de repente, vendo Lily parar em seu caminho. “Ela pode gostar de quem diabos ela quiser, e eu não vou me importar.”
Lily olhou para trás e assentiu. “Ah-há. O que te faz feliz, Max.” Ela acenou de forma displicente e se afastou. “Se mudar de ideia, me ligue. Podemos salvar Ginnie dessa armadilha amorosa louca em que ela está presa há anos.”
“Tss.” Ele clicou a língua novamente e balançou a cabeça. “Que mulher ridícula. Eu tenho pena dos pais dela por terem uma filha tão boba.”
E, no entanto, ele realmente não podia querer dizer isso. Ele tinha ouvido sobre o sucesso de Lily no mundo dos negócios. Ela pode não ter causado ondas tão massivas quanto Penny—que abalou a indústria quando o Grupo Prime solidificou sua presença em Anteca—mas o nome de Lily aparecia ocasionalmente nas discussões de negócios.
Até mesmo o pai de Max tinha se interessado por ela, sugerindo que Max ficasse familiarizado com ela já que estava em uma “idade para casar.”
“Droga,” ele murmurou sob a respiração, levantando-se e jogando a toalha de lado. Ele correu de volta para a quadra, pegou uma bola e voltou a arremessar.
Por horas que pareceram intermináveis, Max se esgotou, esperando que o basquete clareasse sua mente. Mas hoje à noite, não estava funcionando. Não importava quantos arremessos ele fizesse, seus pensamentos permaneciam confusos.
Eventualmente, ele desabou no centro da quadra, braços e pernas esticados. Seu peito subia e descia pesadamente enquanto recuperava o fôlego. Quando finalmente reabriu os olhos, ele exalou profundamente.
“Você ainda está aí, não é?” ele falou alto, virando a cabeça para encontrar Lily ainda sentada nas cadeiras da plateia. Ela sorriu para ele e acenou.
“Diga…” Ele interrompeu, inalando profundamente. “Você acha que eu tenho chance contra Hugo?”
Porque, mesmo que Hugo tivesse uma lista interminável de defeitos, suas qualidades eram inegavelmente douradas.
Lily sorriu, mentalmente gritando de empolgação. A primavera de Ginnie estava finalmente chegando—e tudo graças a ela!
“Claro!” Lily pulou de pé, radiante. Ela seguiu seu caminho descendo os degraus e entrou na quadra, braços cruzados. “Mas primeiro, você precisa fazer algo.”
“Hã?”
“Você precisa se impor—contra seu pai,” ela disse. “Caso contrário, não vou ajudar você a colocar Ginnie em uma situação difícil com sua família. Acho que eles não a aprovariam, só por causa de seu histórico. Mesmo sem conhecê-la. Prometa que ela não terá que passar por um inferno, e eu te ajudarei.”
Os lábios dela se esticaram em um sorriso. “Combinado?”
“…” Max ficou em silêncio por um momento, desviando o olhar. “O controle do meu pai sobre mim já se foi há muito tempo. Se não fosse, eu teria sido forçado a perseguir você em vez de… ou Penny, só porque vocês duas chamaram a atenção dele. Por que eu teria um time—ele nem teria me deixado chegar perto de uma bola de basquete—se ele ainda me controlasse?”
“Então, ótimo!” Lily bateu palmas animada. “Está resolvido! Missão: Conquistar Ginnie e roubar seu coração começa esta noite!”
“Esta noite?”
“Sim, esta noite!” Lily deu uma risadinha, radiante. “Ginnie melhor estar pronta para o que está por vir.”
“…” Max a estudou, franzindo o nariz. ‘Por alguma razão, sinto que vou me arrepender de pedir ajuda a essa mulher maluca.’